(Fotografia: Astana) |
"Tive problemas no joelho durante anos. Permitia-me tomar cortisona quando nos aproximávamos de momentos importantes da temporada. A declaração médica que recebi do médico era falsa. Aos nossos líderes, não lhes interessava, a não ser que fossemos apanhados pelas autoridades. A ignorância traz felicidade", terá dito o ciclista, em declarações publicadas no jornal holandês Leeuwarder Courant e traduzidas pelo L'Equipe.
Entretanto, mais partes do livro foram divulgadas. No Cycling Weekly lê-se: "Eu tomei [substâncias] para pedalar mais rápido, para agarrar prémios, para receber elogios. No meu primeiro ano como profissional, tornou-se claro que não se atingiria vitórias apenas treinando duro. Se querias juntar-te às grandes figuras, tinhas de ir aos limites do que era permitido."
Westra terá então recorrido às TUE quando representou a Vacansoleil e a Astana. A primeira equipa terminou em 2013, com o holandês a prosseguir a carreira na estrutura cazaque, que reagiu de imediato às confissões de Westra. "Estamos chocados com as notícias e queremos que fique claro que na Astana nunca são e nunca serão dadas substâncias proibidas aos ciclistas", afirmou em comunicado. A equipa ameaça mesmo agir judicialmente contra Westra: "Se o uso de substâncias proibidas se confirmar, a Astana reserva o direito para pedir uma indemnização ao ciclista, já que o recurso ao doping é estritamente proibido pelos regulamentos internos da equipa, que são assinados por todos os ciclistas."
O livro estará à venda a partir da próxima semana. Lieuwe Westra terminou a carreira aos 34 anos, no final de 2016. Tinha acordado representar a Wanty-Groupe Gobert quando anunciou que sofria de uma depressão e que iria deixar o ciclismo. Participou em sete grandes voltas, incluindo no Tour que Vincenzo Nibali venceu em 2014. Esteve ainda em 11 clássicas e somou 13 vitórias como profissional, destacando-se as etapas no Critérium du Dauphiné, Paris-Nice e Volta à Catalunha.
As declarações surgem numa altura em que a Astana vive um grande momento, com 14 vitórias em 2018, metade em Abril. O historial da equipa faz com que declarações como estas relancem suspeitas, pois na Astana já houve ciclistas suspensos por doping, a começar pelo agora director Alexander Vinokourov. Já nestas funções, o cazaque teve um 2014 complicado quando em poucos meses, entre a equipa do World Tour e a de desenvolvimento (Continental) houve cinco testes positivos.
»»Westra confirma depressão. Falta de motivação e problemas legais levaram-no a terminar a carreira««
»»Sexto ciclista da Funvic com controlo positivo««
»»Relatório provoca enorme abanão à Sky. Suspeitas de doping no Tour de 2012««
Entretanto, mais partes do livro foram divulgadas. No Cycling Weekly lê-se: "Eu tomei [substâncias] para pedalar mais rápido, para agarrar prémios, para receber elogios. No meu primeiro ano como profissional, tornou-se claro que não se atingiria vitórias apenas treinando duro. Se querias juntar-te às grandes figuras, tinhas de ir aos limites do que era permitido."
Westra terá então recorrido às TUE quando representou a Vacansoleil e a Astana. A primeira equipa terminou em 2013, com o holandês a prosseguir a carreira na estrutura cazaque, que reagiu de imediato às confissões de Westra. "Estamos chocados com as notícias e queremos que fique claro que na Astana nunca são e nunca serão dadas substâncias proibidas aos ciclistas", afirmou em comunicado. A equipa ameaça mesmo agir judicialmente contra Westra: "Se o uso de substâncias proibidas se confirmar, a Astana reserva o direito para pedir uma indemnização ao ciclista, já que o recurso ao doping é estritamente proibido pelos regulamentos internos da equipa, que são assinados por todos os ciclistas."
O livro estará à venda a partir da próxima semana. Lieuwe Westra terminou a carreira aos 34 anos, no final de 2016. Tinha acordado representar a Wanty-Groupe Gobert quando anunciou que sofria de uma depressão e que iria deixar o ciclismo. Participou em sete grandes voltas, incluindo no Tour que Vincenzo Nibali venceu em 2014. Esteve ainda em 11 clássicas e somou 13 vitórias como profissional, destacando-se as etapas no Critérium du Dauphiné, Paris-Nice e Volta à Catalunha.
As declarações surgem numa altura em que a Astana vive um grande momento, com 14 vitórias em 2018, metade em Abril. O historial da equipa faz com que declarações como estas relancem suspeitas, pois na Astana já houve ciclistas suspensos por doping, a começar pelo agora director Alexander Vinokourov. Já nestas funções, o cazaque teve um 2014 complicado quando em poucos meses, entre a equipa do World Tour e a de desenvolvimento (Continental) houve cinco testes positivos.
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