Quatro ciclistas foram chocaram de frente contra uma moto que entrou no percurso da última etapa da Volta à Colômbia. Um deles é o irmão de Miguel Ángel López, ciclista da Astana, que, segundos os meios de comunicação social locais, foi o que ficou ferido com maior gravidade. O acidente ocorreu no sábado, durante a penúltima etapa e motivou uma reacção de López no Twitter: "Imprudência total Segurança zero do ciclista por falta de permissão nas estradas. A federação colombiana deve garantir 100% da segurança."
O ciclista da Astana aponta assim a responsabilidade à federação, pois um insólito tinha acontecido antes, com a fase final do percurso a ter de ser alterada devido a uma actividade cultural. Foi precisamente no desvio que se deu o embate, não sendo ainda conhecido se o motard desobedeceu ao corte de estrada, ou se esta não estava devidamente assinalada para que não entrassem veículos não autorizados.
Além de Luis López, Johnatan Sarmiento e Aristóbulo Cala foram os outros ciclistas afectados, não sendo conhecido o nome do quarto corredor. Cala venceu a Volta à Colômbia em 2017 e confirmou o número de afectados no acidente (inicialmente eram apontados só três) explicou ao El Tiempo o que aconteceu: "Estávamos a chegar à [via] Carmen de Viboral numa curva um pouco fechada e um motard vinha bastante rápido. Ao ver-nos assustou, travou, mas a velocidade era tal que não controlou a moto e chocou de frente contra nós."
O ciclista, de 28 anos, confirmou que López foi quem ficou em pior estado, sendo de imediato transportado para o hospital. A bicicleta de Cala ficou destruída, como se pode ver nas fotografias partilhadas no Twitter (em baixo).
La bicicleta del último campeón, Aristóbulo Cala (@StrongmanEquipo), totalmente destrozada después de ser atropellado por un motociclista en la #VColombia🇨🇴.— Xavier (@FXavierVidela) 18 de agosto de 2018
Fotos: Rafael Acevedo pic.twitter.com/JnFl9kzUKT
"Isto não pode acontecer uma corrida tão importante como a Volta à Colômbia. O presidente da Câmara de Rionegro não cedeu as estradas e não permitiu que se as fechassem. A federação teve de desviar a corrida e aconteceu isto", referiu Cala, que foi mais longe: "Espero que haja alguma responsabilidade porque foi uma tentativa de homicídio contra um ciclista." Cala considera que foi um milagre. "Deus estava comigo e protegeu-me porque o impacto foi impressionante", salientou.
Cala não terminou a corrida, acabando por também ele ser transportado para o hospital. O ciclista tem hematomas nos braços, ferimentos nas pernas e ainda três dedos da mão esquerda foram afectados. Quanto a Luis López, o El Espectador escreveu que o ciclista foi transferido para um hospital em Medellín, onde continua internado. A federação garantiu que irá garantir que o ciclista receba todos os cuidados médicos necessários. "Continuaremos a comprometer os melhores esforços na procura do crescimento do ciclismo e da segurança dos nossos atletas", escreveu num comunicado.
O mesmo site refere que o motard em causa está internado no hospital de Carmen de Viboral e a polícia está a investigar o que aconteceu.
A Volta a Colômbia terminou este domingo com vitória do equatoriano Jonathan Caicedo, companheiro de equipa (Medellín) do espanhol Oscar Sevilla, que foi tercerio, a 51 segundos. A última etapa foi ganha por Sebastian Molano (Manzana Postobón), sprinter que há um ano venceu duas etapas na Volta ao Alentejo e é colega de Ricardo Vilela.
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O mesmo site refere que o motard em causa está internado no hospital de Carmen de Viboral e a polícia está a investigar o que aconteceu.
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