9 de agosto de 2017

A importância de cuidados médicos de qualidade na Volta a Portugal

(Fotografia: HMED Saúde)
Quem viveu um pouco o ambiente da Volta a Portugal junto aos locais da meta terá reparado que este ano há um apoio médico preparado para receber ciclistas ou quem necessite de alguma assistência. É um autêntico mini hospital de campanha preparado para todas as eventualidades. Além de quem está no local, há ainda, por exemplo, um cardiologista a quem pode ser enviado de imediato um electrocardiograma para que o relatório seja feito com a celeridade necessária. O pelotão é também acompanhado por carros que se dividem pela frente da corrida e pela retaguarda do pelotão, mas que ninguém tenha de esperar por ajuda.

Esta estrutura coloca a assistência médica na Volta a Portugal a um nível mais elevado e é proporcionada pela HMED Saúde. No final da segunda etapa esta ajuda foi bem necessária para Edgar Pinto (LA Alumínios-Metalusa-BlackJack) e Rafael Silva (Efapel), quando caíram perto da meta. O primeiro ficou com ferimentos que o obrigaram a ser operado e a abandonar precocemente a corrida, o segundo levou 17 pontos, mas continua em prova.

Mikel Bizkarra (Euskadi Basque Country-Murias) é a prova de como um serviço de primeiros socorros de qualidade no local pode fazer a diferença. Em situação normal, o mais provável seria ter ido ao hospital. No entanto, foi tratado pela equipa (fotografia em cima) e na Senhora da Graça estava bem para ser 10º classificado e na etapa desta quarta-feira andou na fuga.

Quanto ao posto colocado perto da meta e disponível para todos, a enfermeira-coordenadora Mónica Riboira (24 anos) realçou ao Volta ao Ciclismo como esta presença garante uma assistência que não existia para o público em geral, sendo importante num evento que junta muitas pessoas para assistir à chegada dos ciclistas e também na procura dos brindes, suportando longas filas debaixo de um sol de Agosto.

(Fotografia: HMED Saúde)
"A maioria da população não sabe o que fazer quando alguém desmaia, por exemplo, e nós estamos aqui para colmatar isso", salientou Mónica Riboira. Apesar de ter vários equipamentos essenciais, se a situação exigir o transporte para um hospital, a enfermeira da HMED explicou que há "uma articulação com os hospitais da área".

Além do público em geral, este posto assume uma importância ainda maior no lado desportivo nas chegadas de montanha. Com os ciclistas muitas vezes a desfalecerem após o intenso esforço físico, a ajuda que dão no imediato pode fazer a diferença na própria recuperação do corredor e precaver algum problema que advenha do esforço intenso.

Ao todo estão sete viaturas e 13 pessoas que estão a prestar uma assistência médica apreciada por todas as equipas e também por quem acompanha a caravana da Volta, como foi o caso de um repórter de imagem que precisou de ajuda devido a um problema no braço. Ou seja, todos beneficiam por esta aposta nos cuidados médicos. Quanto maior for a qualidade, também a corrida fica a ganhar.

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