(Fotografia: BMC) |
É um pleno que não se deseja. Todas as grandes voltas em 2017 ficaram marcadas por casos de suspeita de doping pouco antes de começarem. A Volta a Espanha vai arrancar este sábado sem um dos ciclistas mais admirados no país: Samuel Sánchez. Foi um dos rostos de uma Euskaltel-Euskadi conhecida por ser uma equipa de ataque, campeão olímpico em Pequim2008 e desde 2014 na BMC a aproveitar os últimos anos de carreira. Estava em cima da mesa a possibilidade de Sánchez se despedir na Vuelta. Agora arrisca a despedir-se da pior maneira. O ciclista foi notificado de um teste positivo de doping, sendo imediatamente suspenso e afastado da BMC na Vuelta.
"Tenho 39 anos, 19 de profissional e estou quase a retirar-me. Porque iria meter-me nisto?" questionou Sánchez em declarações à agência EFE. E essa é certamente a pergunta que hoje mais se faz no mundo do ciclismo. O ciclista espanhol deu positivo de uma hormona de crescimento (GHRP-2). A UCI informou que a amostra foi recolhida a 9 de Agosto, numa altura em que Sánchez não estava a competir. O organismo fala numa descoberta anómala, podendo o ciclista pedir a contra-análise.
Sánchez salientou estar surpreendido com o resultado do teste, garantindo que está de "consciência tranquila". A BMC reagiu de imediato, confirmando a suspensão do ciclista, mas adiantando que ficará à espera da contra-análise antes de tomar mais medidas. Loïc Vliegen, belga de 23 anos, foi chamado para ocupar a vaga na equipa na Vuelta.
O director da Volta a Espanha, Javier Guillén, considerou a notícia "extremamente negativa para o ciclismo" e para a corrida. "O importante é que os positivos sejam detectados e os ciclistas afastados. Se queremos ter credibilidade, os 198 participantes devem começar limpos", referiu o responsável à agência EFE.
Sánchez torna-se assim o quarto caso de suspeita de doping a ser revelado este ano antes de uma grande volta. Na noite antes do Giro começar, Stefano Pirazzi (30 anos) e Nicola Ruffoni (26) foram suspensos e durante a competição a contra-análise confirmou o positivo de uma substância hormonal. Foram despedidos da Bardiani-CSF e aguardam pela decisão do tempo de suspensão. A equipa teve de cumprir 30 dias.
Dias antes da Volta a França começar foi André Cardoso a ser apanhado nas malhas do doping. O português preparava-se para se estrear na corrida e logo como homem de confiança de Alberto Contador, mas uma amostra recolhida fora de competição, uma semana depois do Critérium du Dauphiné (18 de Junho) acusou EPO. A substância que marcou os anos negros do ciclismo na década de 90 e início do século, levou a algumas reacções de corredores do pelotão internacional e Contador admitiu ter ficado surpreendido com o que estava a acontecer com Cardoso. O ciclista português (32 anos) continua suspenso provisoriamente, ainda não sendo conhecido o resultado da contra-análise.
»»André Cardoso acusa EPO. Foi suspenso e diz adeus à Volta a França««
»»Contra-análise positiva. Pirazzi e Ruffoni despedidos da Bardiani-CSF««
»»Bardiani-CSF suspensa 30 dias devido aos casos de doping««
"Tenho 39 anos, 19 de profissional e estou quase a retirar-me. Porque iria meter-me nisto?" questionou Sánchez em declarações à agência EFE. E essa é certamente a pergunta que hoje mais se faz no mundo do ciclismo. O ciclista espanhol deu positivo de uma hormona de crescimento (GHRP-2). A UCI informou que a amostra foi recolhida a 9 de Agosto, numa altura em que Sánchez não estava a competir. O organismo fala numa descoberta anómala, podendo o ciclista pedir a contra-análise.
Sánchez salientou estar surpreendido com o resultado do teste, garantindo que está de "consciência tranquila". A BMC reagiu de imediato, confirmando a suspensão do ciclista, mas adiantando que ficará à espera da contra-análise antes de tomar mais medidas. Loïc Vliegen, belga de 23 anos, foi chamado para ocupar a vaga na equipa na Vuelta.
O director da Volta a Espanha, Javier Guillén, considerou a notícia "extremamente negativa para o ciclismo" e para a corrida. "O importante é que os positivos sejam detectados e os ciclistas afastados. Se queremos ter credibilidade, os 198 participantes devem começar limpos", referiu o responsável à agência EFE.
Sánchez torna-se assim o quarto caso de suspeita de doping a ser revelado este ano antes de uma grande volta. Na noite antes do Giro começar, Stefano Pirazzi (30 anos) e Nicola Ruffoni (26) foram suspensos e durante a competição a contra-análise confirmou o positivo de uma substância hormonal. Foram despedidos da Bardiani-CSF e aguardam pela decisão do tempo de suspensão. A equipa teve de cumprir 30 dias.
Dias antes da Volta a França começar foi André Cardoso a ser apanhado nas malhas do doping. O português preparava-se para se estrear na corrida e logo como homem de confiança de Alberto Contador, mas uma amostra recolhida fora de competição, uma semana depois do Critérium du Dauphiné (18 de Junho) acusou EPO. A substância que marcou os anos negros do ciclismo na década de 90 e início do século, levou a algumas reacções de corredores do pelotão internacional e Contador admitiu ter ficado surpreendido com o que estava a acontecer com Cardoso. O ciclista português (32 anos) continua suspenso provisoriamente, ainda não sendo conhecido o resultado da contra-análise.
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