(Fotografia: © La Route d'Occitanie/Henri Jean) |
Quando há umas semanas Vasseur alertou que ou Bouhanni melhorava o seu rendimento ou não iria ao Tour, o director da Cofidis não procurava apenas que o sprinter conquistasse mais vitórias. Vasseur também queria ver uma mudança de atitude de um ciclista que aos 27 anos está a ameaçar seriamente passar ao lado de uma grande carreira. A relação entre os dois foi tensa desde o início, principalmente porque Vasseur acabou com o proteccionismo promovido pelo antigo responsável, Yvon Sanquer.
Bouhanni trocou a FDJ, do World Tour, pela Cofidis, do escalão Profissional Continental, em 2015 porque não queria ter de lutar por protagonismo e queria estar garantidamente no Tour. A Cofidis mudou a sua filosofia até então mais centrada em apostar em fugas e ter ciclistas a lutar na montanha e eventualmente a aspirar a um bom lugar na geral. Com Bouhanni tinha o objectivo de aumentar o número de vitórias e de facto ganhar nunca foi um grande problema a não ser na Volta a França. Os anos foram passando e continua sem ganhar uma etapa, apesar de ter três no Giro e duas na Vuelta, mas foram ainda na FDJ.
Em 2015 foi para casa na sexta etapa do Tour, pois as quedas tornaram inglória a sua tentativa de fazer algo nos sprints. Em 2016 nem lá foi depois de lesionar na mão. Uma semana antes, agrediu um hóspede num hotel que estaria a fazer barulho. No ano passado renovou por duas temporadas, mas a forma como Vasseur - que foi contratado depois dessa extensão do contrato - tem lidado com Bouhanni já deixava antever que nos planos poderia estar forçar uma saída antecipada, por opção do ciclista. Deixá-lo de fora do Tour é um recado mais do que claro das intenções de Vasseur.
O director explicou as escolhas não só por querer ver Laporte (seis vitórias em 2018) nos sprints, mas porque também quer apostar nas fugas e este ciclista também tem capacidade para tentar esse tipo tácticas. Bouhanni, nem pensar, Além disso, Jésus Herrada e Daniel Navarro terão um papel mais importante quando chegarem as etapas da montanha. É a Cofidis a regressar ao passado, mas a pensar no futuro. Laporte já renovou até 2021, enquanto a contratação dos Herrada (José não irá ao Tour), principalmente do mais novo (27 anos), é a pensar em começar a tentar algo mais nas gerais.
Apesar do seu temperamento que definitivamente não o torna no mais popular dos ciclistas, Bouhanni tem sempre evitado fazer grandes comentários sobre a sua situação. Ficou de fora do Tour e no Twitter escreveu apenas estar desiludido, desejando sorte aos companheiros.
Somou cinco vitórias em mês e meio, mas aquela na primeira etapa da Route d'Occitanie poderá ter ditado o seu destino. Bouhanni e Laporte apareceram a disputar o sprint. Até foi preciso photo finish. Ganhou Bouhanni e pelos resultados recentes até poderia pensar-se que era mesmo ele o líder, até porque ficou na roda de Laporte nos últimos metros antes do sprint. Mas não. Era Bouhanni quem deveria ter trabalhado para o companheiro, que mais parece um rival. Vasseur já nem quer voltar a ter os dois juntos numa corrida.
De estrela e líder indiscutível, a dispensável. Chegou o momento de Bouhanni pensar como irá relançar a sua carreira, pois tem apenas 27 anos e não quer ser um lançador. No sprint mais importante da época, Bouhanni perdeu-o para Laporte (25 anos).
Equipa da Cofidis para o Tour: Christophe Laporte, Jésus Herrada, Daniel Navarro, Dimitri Claeys, Nicolas Edet, Anthony Perez, Julien Simon e Anthony Turgis.
»»Bouhanni vai de mal a pior««
»»Uma Volta a França sem ciclistas portugueses««
O director explicou as escolhas não só por querer ver Laporte (seis vitórias em 2018) nos sprints, mas porque também quer apostar nas fugas e este ciclista também tem capacidade para tentar esse tipo tácticas. Bouhanni, nem pensar, Além disso, Jésus Herrada e Daniel Navarro terão um papel mais importante quando chegarem as etapas da montanha. É a Cofidis a regressar ao passado, mas a pensar no futuro. Laporte já renovou até 2021, enquanto a contratação dos Herrada (José não irá ao Tour), principalmente do mais novo (27 anos), é a pensar em começar a tentar algo mais nas gerais.
Apesar do seu temperamento que definitivamente não o torna no mais popular dos ciclistas, Bouhanni tem sempre evitado fazer grandes comentários sobre a sua situação. Ficou de fora do Tour e no Twitter escreveu apenas estar desiludido, desejando sorte aos companheiros.
Somou cinco vitórias em mês e meio, mas aquela na primeira etapa da Route d'Occitanie poderá ter ditado o seu destino. Bouhanni e Laporte apareceram a disputar o sprint. Até foi preciso photo finish. Ganhou Bouhanni e pelos resultados recentes até poderia pensar-se que era mesmo ele o líder, até porque ficou na roda de Laporte nos últimos metros antes do sprint. Mas não. Era Bouhanni quem deveria ter trabalhado para o companheiro, que mais parece um rival. Vasseur já nem quer voltar a ter os dois juntos numa corrida.
De estrela e líder indiscutível, a dispensável. Chegou o momento de Bouhanni pensar como irá relançar a sua carreira, pois tem apenas 27 anos e não quer ser um lançador. No sprint mais importante da época, Bouhanni perdeu-o para Laporte (25 anos).
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