Rosón venceu a Volta a Aragão e a classificação da montanha
na Volta à Comunidade de Madrid (na fotografia)
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Aos 25 anos Rosón é uma das estrelas em ascensão do ciclismo espanhol. Esteve a evoluir na Caja Rural, mas principalmente na última temporada tornou-se claro que iria "dar o salto" para o World Tour. A exibição na Volta à Croácia - que acabou por perder para Vincenzo Nibali - foi uma das que confirmou a sua qualidade. A Movistar já estava a seguir o ciclista e contratou-o em 2018, estando prevista a participação de Rosón na Vuelta.
"Desde que se juntou à equipa, o comportamento do ciclista e os valores do passaporte biológico têm sido intocáveis. Por isso, a nossa equipa irá cooperar com o ciclista e tentar encontrar uma explicação para o caso, cuja resolução nós respeitamos e entendemos, em virtude dos regulamentos da UCI", lê-se no comunicado divulgado pela Abarca Sports, detentora da equipa. Apesar do apoio, foi realçado que, em defesa da credibilidade, Rosón foi suspenso até à conclusão do processo.
O espanhol já reagiu, inicialmente também através de um comunicado. "Declaro que estou alheio ao uso de qualquer substância e/ou método de dopagem e irei defender-me", escreveu. Já em declarações ao jornal Marca, não quis adiantar mais pormenores, mas deixou uma garantia: "Prefiro não dar mais detalhes porque podem jogar contra mim. Irei até ao fim para demonstrar a minha inocência"."
A Agência Mundial Antidopagem define que um resultado analítico adverso "indica a presença de substâncias proibidas ou métodos numa amostra particular". No entanto, não tem em conta alguns parâmetros, como é o caso da excepção para o uso terapêutico, pelo que o processo irá agora decorrer de forma a compreender porque o ciclista apresentou determinados valores.
Sendo uma situação que decorreu quando Rosón estava na Caja Rural, a equipa espanhola do escalão Profissional Continental volta a ver o seu nome envolvido num possível caso de doping. Em 2016, Alberto Gallego acusou estanozol, um esteróide anabolizante mais frequentemente utilizado por culturistas. Tinham passado apenas três dias desde tinha começado a representar a formação da Caja Rural. Foi sancionado com quase quatro anos de suspensão, só podendo regressar em 2019.
Em Outubro do ano passado, Manuel Sola preparava-se para deixar a Caja Rural para assinar pela Rádio Popular-Boavista, para 2018. No entanto, o ciclista foi suspenso pela federação espanhola ao dar positivo por testosterona. A transferência para a equipa portuguesa ficou imediatamente sem efeito.
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