A nona etapa da Volta a França tem sido a mais falada nesta fase de aproximação à corrida. O pavé é sempre um piso que preocupa (e muito) os ciclistas que querem ganhar a corrida. Não é fácil para corredores com características para subirem grandes montanhas, aguentar ritmos elevados num percurso tão "acidentado", digamos assim. Porém, há outra etapa que pode revolucionar o Tour. É já perto do fim (17ª) e tem apenas 65 quilómetros!
Três contagens de montanha com final em alto, será uma espécie de sprint para trepadores, pois a expectativa é que se vá a fundo desde o arranque. Tanto se pedia para o Tour inovar, pelo menos um pouco, e apareceu uma etapa destas. Para tornar o dia ainda mais especial, a organização vai optar por uma partida com uma grelha de partida e não haverá uma fase neutralizada. Thierry Gouvenou, director técnico da ASO - organizadora da Volta a França - explicou, citado pelo site Ciclo21, que esta prática só será utilizada naquele dia. "Consideramos que perante uma etapa tão curta, a tensão poderá ser cortada à faca e com esta fórmula de partida vamos acentuar essa situação", afirmou.
Os grupos dos ciclistas serão separados por alguns metros, com o primeiro a ser composto pelo top dez, o segundo pelos corredores classificados até ao 20º lugar e a partir daí serão reunidos conjuntos de 40 ciclistas, sempre distribuídos mediante a classificação geral.
Isto vai obrigar a pensar muito bem as tácticas. Um líder que tenha os companheiros muito afastados nessa partida, poderá não ter tempo para esperar por ajuda. Sendo uma etapa que está a pedir para ser atacada logo no início e com aquele fenomenal dia de espectáculo na Vuelta de 2016, em Formigal (118,5 quilómetros) ainda na memória de todos, quando Gouvenou fala em tensão muito elevada no pelotão, não estará nada enganado.
Se a etapa do pavé poderá provocar estragos na ambição a quem a passe mal, os 65 quilómetros entre Bagnères de Luchon e Saint-Lary-Solaun podem custar o Tour. Que o diga Froome que deixou escapar a discussão da Vuelta em Formigal, quando Alberto Contador atacou e levou com ele Nairo Quintana, o eventual vencedor. A Sky foi apanhada desconcentrada.
Há 30 anos que não havia uma tirada tão curta. Em 1988, a 16ª etapa teve 38 quilómetros. Hoje, se não for um contra-relógio, até pareceria estranho. Até os 65 quilómetros estão a provocar enorme curiosidade. Este é um daqueles dias por que todos esperam no Tour e que nem precisa de incluir alguma das mais míticas subidas.
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