Guillaume de Almeida nem quer ouvir falar de regressar a França para prosseguir a carreira. Descer ao escalão amador não deixou o ciclista desmotivado, considerando até algo normal, depois de dois anos como profissional. Sente-se português, é português de nacionalidade e é por cá que se sente bem a competir. Almeida não hesita em dizer que está muito feliz na Fortunna-Maia e nas últimas corridas a subida de forma é notória. Com o Troféu Joaquim Agostinho em mente, o ciclista quer comprovar que tem valor.
"Está a ser a minha melhor época", afirmou com convicção. "O ano passado não me correu bem e só quero provar que tenho valor para estar nos profissionais. Quem sabe alguma equipa esteja interessada no final da temporada", acrescentou ao Volta ao Ciclismo. Apostou no ciclismo apenas aos 20 anos e os últimos três (tem 29) estão a ser passados em Portugal, primeiro na Rádio Popular-Boavista e em 2017 na LA Alumínios-Metalusa-BlackJack.
Filho de pais portugueses, até tem estado bastante por França este ano, mas é em Portugal que se sente bem, principalmente quando se fala de competições. "Lá há poucas corridas duras [para amadores]. Muitas chegam ao sprint, há muitos circuitos... Não gosto. Os trepadores têm poucas oportunidades para ganhar. Nos amadores é assim. As três corridas que acabavam em alto, já não existem", explicou. É por isso que confessou: "Não tenho vontade de voltar a França, quero correr aqui"
Um ciclista descer ao escalão amador não é anormal, mas é, por vezes, visto como um passo atrás na carreira. Guillaume de Almeida é peremptório em dizer que não é dessa opinião: "Eu sei que aqui não é muito normal os ciclistas voltarem a correr em amador, mas em França há muitos que foram profissionais e depois correm em amadores até aos 35 anos/40 anos."
Na Fortunna-Maia tem outro companheiro na mesma situação, Jacobo Ucha. Tal como o espanhol, só tem elogios para a equipa: "Aqui sinto-me melhor do que no ano passado. Gosto muito, somos todos amigos." E não se importa nada que seja chamado de várias formas, que não incluem Guillaume. Almeida ou mesmo Meida, são dois exemplos.
Assegurou que está completamente motivado em continuar a trabalhar para ir mais longe. Para já, o objectivo é estar novamente bem numa corrida onde já se mostrou no passado. "Estou a 90% [neste momento] e, em teoria [o pico de forma] é para Julho, a pensar no Troféu Joaquim Agostinho." Ganhar uma etapa é o objectivo, realçando que os seus companheiros também estão muito bem para concretizar algo que seria muito especial para uma equipa de clube. "Agora com o calor é quando me dou melhor nas corridas. Nos últimos dois anos, esta fase da época correu-me bem", recordou, satisfeito por parecer que a chuva e o frio vão dar umas tréguas.
Antes do Troféu Joaquim Agostinho tem os Nacionais. Apesar de ainda aparecer por vezes como francês, Guillaume de Almeida é português e uma das razões da mudança foi mesmo para poder estar nos nossos Nacionais, como aconteceu em 2017. "Estou a pensar nessa corrida, mas sei que é ainda mais complicado. Todos querem ganhar e o nível é ainda mais alto. Vou tentar fazer o melhor possível e tentar um bom lugar. E nunca se sabe..." A corrida de elite será no domingo, nuns Nacionais que arrancam sexta-feira e têm como palco Belmonte.
Além de querer lutar pelo título nacional português, vestir a camisola da selecção seria um motivo de orgulho. "Não acredito que seja chamado, mas sim, gostaria de vestir a camisola da selecção. Se fizessem uma equipa para a Volta a Portugal, como já aconteceu, gostaria de lá estar", disse.
Não se resistiu a puxar pela sua veia francesa e com o Tour a aproximar-se, como será que vão estar os ciclistas gauleses? "Gosto muito do Romain Bardet. Talvez seja este ano. Nas clássicas do início da época esteve sempre bem e parece estar a um nível mais alto", referiu. Para Almeida "Froome não irá estar tão bem porque fez o Giro", o que abre mais a porta a Bardet (AG2R). Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) está fora depois de ter acabado a Volta a Itália com uma pneumonia - nem partiu para a última etapa -, mas há outro nome que realça: Lillian Calmejane, da Direct Energie.
"Fomos colegas de equipa. É muito determinado e é muito forte psicologicamente", descreveu. Pierre Latour, companheiro de Bardet, é outro ciclista que conhece bem, pois competiu contra ele enquanto amador. "[Esta geração francesa] é a melhor de há dez anos", afirmou.
O Tour vai ver de longe e o pensamento de Guillaume de Almeida está mesmo concentrado em conquistar uma vitória que lhe possa relançar a carreira para outro nível, pois certo, é que a ambição continua a não ter limites para este ciclista.
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»»António Rodrigues: "Vestir a camisola de Portugal é o melhor que me pode acontecer depois de tudo o que a vida me proporcionou"««
»»António Carvalho: "Se estiver nas condições do ano passado, acredito que posso vencer uma etapa e até a Volta"««
"Está a ser a minha melhor época", afirmou com convicção. "O ano passado não me correu bem e só quero provar que tenho valor para estar nos profissionais. Quem sabe alguma equipa esteja interessada no final da temporada", acrescentou ao Volta ao Ciclismo. Apostou no ciclismo apenas aos 20 anos e os últimos três (tem 29) estão a ser passados em Portugal, primeiro na Rádio Popular-Boavista e em 2017 na LA Alumínios-Metalusa-BlackJack.
Filho de pais portugueses, até tem estado bastante por França este ano, mas é em Portugal que se sente bem, principalmente quando se fala de competições. "Lá há poucas corridas duras [para amadores]. Muitas chegam ao sprint, há muitos circuitos... Não gosto. Os trepadores têm poucas oportunidades para ganhar. Nos amadores é assim. As três corridas que acabavam em alto, já não existem", explicou. É por isso que confessou: "Não tenho vontade de voltar a França, quero correr aqui"
"Agora com o calor é quando me dou melhor nas corridas. Nos últimos dois anos, esta fase da época correu-me bem"
Um ciclista descer ao escalão amador não é anormal, mas é, por vezes, visto como um passo atrás na carreira. Guillaume de Almeida é peremptório em dizer que não é dessa opinião: "Eu sei que aqui não é muito normal os ciclistas voltarem a correr em amador, mas em França há muitos que foram profissionais e depois correm em amadores até aos 35 anos/40 anos."
Na Fortunna-Maia tem outro companheiro na mesma situação, Jacobo Ucha. Tal como o espanhol, só tem elogios para a equipa: "Aqui sinto-me melhor do que no ano passado. Gosto muito, somos todos amigos." E não se importa nada que seja chamado de várias formas, que não incluem Guillaume. Almeida ou mesmo Meida, são dois exemplos.
Assegurou que está completamente motivado em continuar a trabalhar para ir mais longe. Para já, o objectivo é estar novamente bem numa corrida onde já se mostrou no passado. "Estou a 90% [neste momento] e, em teoria [o pico de forma] é para Julho, a pensar no Troféu Joaquim Agostinho." Ganhar uma etapa é o objectivo, realçando que os seus companheiros também estão muito bem para concretizar algo que seria muito especial para uma equipa de clube. "Agora com o calor é quando me dou melhor nas corridas. Nos últimos dois anos, esta fase da época correu-me bem", recordou, satisfeito por parecer que a chuva e o frio vão dar umas tréguas.
Antes do Troféu Joaquim Agostinho tem os Nacionais. Apesar de ainda aparecer por vezes como francês, Guillaume de Almeida é português e uma das razões da mudança foi mesmo para poder estar nos nossos Nacionais, como aconteceu em 2017. "Estou a pensar nessa corrida, mas sei que é ainda mais complicado. Todos querem ganhar e o nível é ainda mais alto. Vou tentar fazer o melhor possível e tentar um bom lugar. E nunca se sabe..." A corrida de elite será no domingo, nuns Nacionais que arrancam sexta-feira e têm como palco Belmonte.
"[Esta geração francesa] é a melhor de há dez anos"
Além de querer lutar pelo título nacional português, vestir a camisola da selecção seria um motivo de orgulho. "Não acredito que seja chamado, mas sim, gostaria de vestir a camisola da selecção. Se fizessem uma equipa para a Volta a Portugal, como já aconteceu, gostaria de lá estar", disse.
Não se resistiu a puxar pela sua veia francesa e com o Tour a aproximar-se, como será que vão estar os ciclistas gauleses? "Gosto muito do Romain Bardet. Talvez seja este ano. Nas clássicas do início da época esteve sempre bem e parece estar a um nível mais alto", referiu. Para Almeida "Froome não irá estar tão bem porque fez o Giro", o que abre mais a porta a Bardet (AG2R). Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) está fora depois de ter acabado a Volta a Itália com uma pneumonia - nem partiu para a última etapa -, mas há outro nome que realça: Lillian Calmejane, da Direct Energie.
"Fomos colegas de equipa. É muito determinado e é muito forte psicologicamente", descreveu. Pierre Latour, companheiro de Bardet, é outro ciclista que conhece bem, pois competiu contra ele enquanto amador. "[Esta geração francesa] é a melhor de há dez anos", afirmou.
O Tour vai ver de longe e o pensamento de Guillaume de Almeida está mesmo concentrado em conquistar uma vitória que lhe possa relançar a carreira para outro nível, pois certo, é que a ambição continua a não ter limites para este ciclista.
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