Tudo pelo ciclismo. Depois de se ter destacado no BTT, Gonçalo Amado decidiu dedicar-se à estrada, procurando agora atingir um primeiro objectivo de ser profissional. No BTT chegou a representar a Rádio Popular-Boavista, mas foi o ACDC Trofa-Trofense que lhe deu a oportunidade de perseguir o seu mais recente sonho. A equipa pode ser modesta, mas oferece as condições que Amado precisa para começar a mostrar-se. Já o tem feito, tentando aparecer na frente das corridas e trabalhando muito pelo melhor resultado possível. Está determinado em alcançar o que se propôs e até tem um bom "padrinho", que lhe vai dando dicas motivadoras.
"Decidi que este ano queria dedicar-me à estrada. Metade do meus treinos são com o Rafael Silva [corredor da Efapel]. Ele diz-me para me aplicar, pois se o fizer e se andar bem, tenho tudo para subir para uma equipa profissional. O que eu quero é ser ciclista", afirmou com um tom bem determinado. O BTT só não ficou completamente para trás este ano porque Ricardo Marinheiro - uma das referências da vertente em Portugal -, amigo de Amado, insistiu e os dois participaram no Portugal Bike Tour. "Até tive uma queda e lesionei-me", recordou ao Volta ao Ciclismo.
Gonçalo Amado, de 24 anos, considera que o trabalho que tem feito e as exibições que tem realizado, estão a chamar a atenção de equipas de escalão superior. "Tenho recebido um feedback. Acho que está resultar", disse. O corredor de Gaia explicou que no ACDC Trofa-Trofense "as condições são limitadas, mas as pessoas tentam fazer o seu melhor". As limitações são impossíveis de esconder, principalmente nas provas por etapas: "Não temos mecânico, nem massagista e, parece que não, mas faz uma grande diferença. No entanto, fazem todos os possíveis para nos dar o melhor."
O ciclista reforça este último ponto mais do que uma vez, pois apesar das condições não serem as ideais, a equipa está a permitir-lhe estar nas corridas. "É o que nos dão e eu tenho de me agarrar ao máximo e mostrar-me. O nosso grupo é todo unido. Podemos não ter todas as condições, mas andamos aqui felizes e isso é que importa", salientou. Se a nível colectivo é difícil o ACDC Trofa-Trofense impor-se, então o objectivo passa por ir para as fugas e tentar ganhar alguma camisola, como Gonçalo Amado tem feito.
E afinal estamos a falar de que tipo de ciclista? "Ainda não tenho uma definição concreta. Nas camadas jovens o meu forte era sprintar. Mas perdi isso. Agora o ritmo é completamente diferente. Ainda vou precisar de tempo para me adaptar. Vou para as fugas, ajudo... e sim, sou basicamente um rolador, mas também não sou mau a subir. Faço um pouco de tudo."
Este fim-de-semana há Campeonatos Nacionais e Gonçalo Amado quer lá estar. Pode estar determinado em alcançar o profissionalismo, mas não entra em loucuras, não colocando fasquias muito altas. Um passo de cada vez. Em Belmonte vai manter a táctica a que tem sido fiel em 2018. Quer fazer o seu melhor, realçando que numa corrida onde praticamente todos partem com intenção de ganhar, não será fácil mostrar-se.
A dedicação ao ciclismo é 100% e com uma ajuda de Rafael Silva, Amado quer continuar a evoluir e a adaptar-se à vertente de estrada, depois de no BTT ter chegado a representar a selecção nacional.
»»Guillaume de Almeida: "Não tenho vontade de voltar a França, quero correr aqui"««
»»António Rodrigues: "Vestir a camisola de Portugal é o melhor que me pode acontecer depois de tudo o que a vida me proporcionou"««
»»António Carvalho: "Se estiver nas condições do ano passado, acredito que posso vencer uma etapa e até a Volta"««
"Decidi que este ano queria dedicar-me à estrada. Metade do meus treinos são com o Rafael Silva [corredor da Efapel]. Ele diz-me para me aplicar, pois se o fizer e se andar bem, tenho tudo para subir para uma equipa profissional. O que eu quero é ser ciclista", afirmou com um tom bem determinado. O BTT só não ficou completamente para trás este ano porque Ricardo Marinheiro - uma das referências da vertente em Portugal -, amigo de Amado, insistiu e os dois participaram no Portugal Bike Tour. "Até tive uma queda e lesionei-me", recordou ao Volta ao Ciclismo.
Gonçalo Amado, de 24 anos, considera que o trabalho que tem feito e as exibições que tem realizado, estão a chamar a atenção de equipas de escalão superior. "Tenho recebido um feedback. Acho que está resultar", disse. O corredor de Gaia explicou que no ACDC Trofa-Trofense "as condições são limitadas, mas as pessoas tentam fazer o seu melhor". As limitações são impossíveis de esconder, principalmente nas provas por etapas: "Não temos mecânico, nem massagista e, parece que não, mas faz uma grande diferença. No entanto, fazem todos os possíveis para nos dar o melhor."
"Podemos não ter todas as condições, mas andamos aqui felizes e isso é que importa"
O ciclista reforça este último ponto mais do que uma vez, pois apesar das condições não serem as ideais, a equipa está a permitir-lhe estar nas corridas. "É o que nos dão e eu tenho de me agarrar ao máximo e mostrar-me. O nosso grupo é todo unido. Podemos não ter todas as condições, mas andamos aqui felizes e isso é que importa", salientou. Se a nível colectivo é difícil o ACDC Trofa-Trofense impor-se, então o objectivo passa por ir para as fugas e tentar ganhar alguma camisola, como Gonçalo Amado tem feito.
E afinal estamos a falar de que tipo de ciclista? "Ainda não tenho uma definição concreta. Nas camadas jovens o meu forte era sprintar. Mas perdi isso. Agora o ritmo é completamente diferente. Ainda vou precisar de tempo para me adaptar. Vou para as fugas, ajudo... e sim, sou basicamente um rolador, mas também não sou mau a subir. Faço um pouco de tudo."
Este fim-de-semana há Campeonatos Nacionais e Gonçalo Amado quer lá estar. Pode estar determinado em alcançar o profissionalismo, mas não entra em loucuras, não colocando fasquias muito altas. Um passo de cada vez. Em Belmonte vai manter a táctica a que tem sido fiel em 2018. Quer fazer o seu melhor, realçando que numa corrida onde praticamente todos partem com intenção de ganhar, não será fácil mostrar-se.
A dedicação ao ciclismo é 100% e com uma ajuda de Rafael Silva, Amado quer continuar a evoluir e a adaptar-se à vertente de estrada, depois de no BTT ter chegado a representar a selecção nacional.
»»Guillaume de Almeida: "Não tenho vontade de voltar a França, quero correr aqui"««
»»António Rodrigues: "Vestir a camisola de Portugal é o melhor que me pode acontecer depois de tudo o que a vida me proporcionou"««
»»António Carvalho: "Se estiver nas condições do ano passado, acredito que posso vencer uma etapa e até a Volta"««
Sem comentários:
Enviar um comentário