(Fotografia: Team Sky) |
É tempo de guardar a camisola rosa do Giro e começar a pensar na amarela do Tour, mas envergando primeiro uma especial. Se Chris Froome a irá vestir ou não, ainda poderá haver alguns capítulos na história que está a marcar o ciclismo, fora da estrada, em 2018. No entanto, talvez para mostrar a confiança que irá estar em França, o britânico apareceu como o "modelo" para revelar o equipamento que a Sky utilizará entre 7 e 29 de Julho.
Não será uma simples alteração. Desta feita há uma mensagem que a equipa quer ajudar a passar: reduzir ou mesmo eliminar a utilização de plástico que tanto prejudica os oceanos. A formação - patrocinada pela cadeia de televisão que está por detrás deste projecto ambiental - junta-se assim à campanha Sky Ocean Rescue, com o ciclismo a ser a segunda modalidade onde se irá ver este nome, pois a Premier League (futebol) é um dos parceiros, assim como a National Geographic e a WWF.
"A Team Sky tem o objectivo de promover a consciencialização sobre essa questão importante e inspirar as pessoas da comunidade do ciclismo e não só a fazer mudanças diárias e simples para parar de afogar os nossos oceanos no plástico", lê-se no comunicado da equipa.
(Fotografia: Team Sky) |
A camisola manterá o branco que foi adoptado este ano, mas a faixa na parte da frente será bem maior e em preto, com o nome da campanha. A parte que chamará muito a atenção é a das costas, que terá uma orca. "Este kit de edição especial é fantástico e irá mesmo ajudar a promover a consciencialização na Volta a França, mas é importante que o legado continue, pois queremos prosseguir o trabalho extraordinário que a Sky está a fazer com a campanha e com a nossa 'Corrida para 2020'", disse Chris Froome.
Este projecto referido pelo ciclista - Race to 2020, no nome original - significa que a equipa quer acabar com a utilização do plástico que só serve para uma vez. Isto significa que será preciso encontrar alternativas aos bidões e aos invólucros dos produtos de nutrição, por exemplo.
Quanto ao equipamento, é de referir que haverá uma versão que será feita de plástico retirado dos oceanos, mas será apenas vestido no dia da apresentação da equipa no Tour. Os regulamentos permitem que uma vez por ano possa ser feita uma alteração nas camisolas e calções, como aconteceu no Giro com a Lotto Soudal, que foi Lotto Fix ALL durante as três semanas. A Sky já o fez por duas vezes. A primeira foi em 2011, quando os ciclistas se vestiram de preto e verde, numa sensibilização para salvar a floresta tropical. A outra foi no ano passado, quando a camisola passou de preta para branca, que acabou por ser o mote para a escolha de equipamento para a actual temporada.
Agora só falta saber se Froome irá vestir a camisola exclusiva para o Tour, pois além de ainda estar à espera da conclusão do processo do salbutamol (acusou o dobro do permitido na Vuelta), poderá vir a ser impedido pela organização de estar na corrida francesa.
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