(Fotografias: Bahrain-Merida e UAE Team Emirates) |
Os primeiros surgiram no final de Fevereiro, princípio de Março: Georg Preidler e Stefan Denifl, mas logo na altura ficou o aviso que havia mais. Durasek estava na Volta à Califórnia e já foi mandando para casa. Um dia para esquecer na UAE Team Emirates que tinha dado a mesma ordem a Juan Sebastián Molano. O caso do colombiano nada tem a ver com o da Operação Aderlass. Foram detectados resultados fisiológicos anómalos em análises internas e a equipa, juntamente com a UCI, está a analisá-los para tentar perceber o que poderá ter originado.
Quanto a Durasek e a Koren, esses sim, envolvidos na Operação Aderlass, o primeiro está a ser investigado por suspeitas de ter recorrido a métodos proibidos em 2017, quando já estava na UAE Team Emirates. A situação do segundo remonta a 2012 e 2013, quando representava a Liquigas-Cannondale.
A UCI revelou mais dois nomes, mas de antigos ciclistas: Borut Bozic e Alessandro Petacchi. Ambos foram igualmente suspensos, apesar de já não estarem em actividade. O último não precisa de apresentações. Foi uma referência dos sprints, tendo retirado-se em 2015, já depois dos 40 anos. Ambos estão também a ser investigados por possível utilização de métodos proibidos em 2012 e 2013. Petacchi estava na Lampre e Bozic na Astana. Porém, Bozic acaba por arrastar o nome da Bahrain-Merida, a última equipa que representou e na qual permaneceu como director desportivo depois de terminar a carreira no final da temporada passada. Foi suspenso provisoriamente também pela equipa, tal como Kristijan Koren.
De recordar que este processo foi conhecido durante os Mundiais de esqui e tem Mark Schmidt no centro da polémica. O médico - que chegou a trabalhar nas equipas Gerolsteiner e Milram - tinha numa garagem em Erfurt, na Alemanha, 40 sacos de sangue. Schmidt foi detido e terá aceite colaborar com as autoridades.
Na segunda-feira foi o nome de Danilo Hondo a ser revelado. O antigo ciclista alemão admitiu ter recorrido a métodos proibidos em 2011, quando representava a Lampre. Trabalhava actualmente como treinador na federação suíça de ciclismo e foi imediatamente despedido. Durante a carreira, Hondo cumpriu dois anos de suspensão devido ao uso de Carfedon.
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