(Fotografia: Efapel) |
Ano após ano, Henrique Casimiro evoluiu sem ser um ciclista que desse muito nas vistas. Mas os resultados no topo das tabelas foram aos poucos mostrando que estava a caminho de um papel de maior relevo. Na Efapel teve primeiro Joni Brandão e agora Sérgio Paulinho como líderes. Chegou a sua vez. Como trepador tornou-se num dos melhores em Portugal. Depois, dedicou-se também ao contra-relógio, sabendo que só se defendendo muito bem é que poderia aspirar a ganhar a Volta a Portugal. No entanto, quer mais do que a Grandíssima e em 2018 espera alcançar o que considera faltar-lhe para se tornar ainda mais competitivo, para ser mais do que um ciclista de top dez. "O que tenho de melhorar? Acho que a confiança será mesmo o ponto chave", respondeu ao Volta ao Ciclismo. Por isso mesmo quer procurar resultados antes da Volta a Portugal, para assim ganhar a confiança que considera essencial para ambicionar alto.
"Eu gosto de manter alguma regularidade ao longo do ano e se surgir alguma oportunidade não desperdiçarei. O calendário que se adequa mais a mim será em Abril e Maio e gostaria de estar minimamente bem para ir ganhar a tal confiança que se precisa para a Grandíssima", salientou. Acrescentou que para conquistar a Volta a Portugal tem de acreditar que é possível e é ao lado de Sérgio Paulinho que aponta para o sucesso "Eu e o Sérgio somos ciclistas completamente diferentes, mas temos uma coisa em comum: somos pessoas sérias e cada um sabe no momento certo dizer 'és tu ou sou eu' e falamos muito [durante as corridas]. O Sérgio é uma pessoa extraordinária e nunca houve problema, nem creio que irá haver, porque convivemos bem com isso", referiu. Henrique Casimiro reforçou esse ambiente de entendimento, dizendo que se tiver de ajudar o Sérgio, é o que fará, mas que se for ao contrário, o companheiro assumirá essa função: "Isso é garantido!"
Garantida é também a tranquilidade com que enfrenta a responsabilidade de liderança. Até vê a co-liderança ao lado de um ciclista medalhado olímpico e que durante mais de uma década foi dos gregários mais importantes do pelotão internacional, como algo inesperado. "Tenho um enorme respeito pelo Sérgio e estar ao lado dele, partilhar responsabilidades, foi algo que nunca pensei que iria acontecer. Sinto-me bem e estou tranquilo", afirmou. Porém, não quer centrar as atenções apenas nele e no Sérgio Paulinho, pois não hesita em elogiar a equipa, que conta este ano com outro ciclista com muita experiência ao mais alto nível, David Arroyo, além das entradas do espanhol Marcos Jurado e de Pedro Paulinho, o irmão mais novo de Sérgio. "Esta Efapel está muito mais forte", assegurou.
Contou que quer trabalhar ainda mais para poder estar sempre que possível na discussão das corridas, pois apesar de apontar um pico de forma mais para Abril e Maio, a Volta ao Algarve é irresistível para alguém que conhece tão bem aquelas estradas. "Digo sempre que nunca se pode ir mal para a Volta ao Algarve. Quem for mal, sai de lá pior. O ritmo já é muito elevado e corre-se o risco de se, como dizemos, sair de lá morto", realçou. Henrique Casimiro disse querer desfrutar da corrida que começa esta quarta-feira e decorre até domingo. Contudo... "Se conseguir, farei alguma gracinha!"
Depois de dois top dez na Volta a Portugal e não esquecendo que em 2013 deixou um dos mais fortes sinais que se estava perante um ciclista de grande qualidade, quando foi terceiro no Troféu Joaquim Agostinho, Henrique Casimiro, 31 anos, alcançou com muito trabalho e esforço um lugar de liderança. Apresenta-se em 2018 com enorme motivação e é desde já um ciclista que se coloca como um dos a seguir com muita atenção esta temporada.
»»"Quando me chamaram [da Efapel] a chama que se tinha apagado, reacendeu-se"««
»»Paulinho, Mestre e Américo Silva em uníssono: "A Efapel está mais forte"««
Pub
"Eu gosto de manter alguma regularidade ao longo do ano e se surgir alguma oportunidade não desperdiçarei. O calendário que se adequa mais a mim será em Abril e Maio e gostaria de estar minimamente bem para ir ganhar a tal confiança que se precisa para a Grandíssima", salientou. Acrescentou que para conquistar a Volta a Portugal tem de acreditar que é possível e é ao lado de Sérgio Paulinho que aponta para o sucesso "Eu e o Sérgio somos ciclistas completamente diferentes, mas temos uma coisa em comum: somos pessoas sérias e cada um sabe no momento certo dizer 'és tu ou sou eu' e falamos muito [durante as corridas]. O Sérgio é uma pessoa extraordinária e nunca houve problema, nem creio que irá haver, porque convivemos bem com isso", referiu. Henrique Casimiro reforçou esse ambiente de entendimento, dizendo que se tiver de ajudar o Sérgio, é o que fará, mas que se for ao contrário, o companheiro assumirá essa função: "Isso é garantido!"
"Digo sempre que nunca se pode ir mal para a Volta ao Algarve. Quem for mal, sai de lá pior"
Garantida é também a tranquilidade com que enfrenta a responsabilidade de liderança. Até vê a co-liderança ao lado de um ciclista medalhado olímpico e que durante mais de uma década foi dos gregários mais importantes do pelotão internacional, como algo inesperado. "Tenho um enorme respeito pelo Sérgio e estar ao lado dele, partilhar responsabilidades, foi algo que nunca pensei que iria acontecer. Sinto-me bem e estou tranquilo", afirmou. Porém, não quer centrar as atenções apenas nele e no Sérgio Paulinho, pois não hesita em elogiar a equipa, que conta este ano com outro ciclista com muita experiência ao mais alto nível, David Arroyo, além das entradas do espanhol Marcos Jurado e de Pedro Paulinho, o irmão mais novo de Sérgio. "Esta Efapel está muito mais forte", assegurou.
Contou que quer trabalhar ainda mais para poder estar sempre que possível na discussão das corridas, pois apesar de apontar um pico de forma mais para Abril e Maio, a Volta ao Algarve é irresistível para alguém que conhece tão bem aquelas estradas. "Digo sempre que nunca se pode ir mal para a Volta ao Algarve. Quem for mal, sai de lá pior. O ritmo já é muito elevado e corre-se o risco de se, como dizemos, sair de lá morto", realçou. Henrique Casimiro disse querer desfrutar da corrida que começa esta quarta-feira e decorre até domingo. Contudo... "Se conseguir, farei alguma gracinha!"
Depois de dois top dez na Volta a Portugal e não esquecendo que em 2013 deixou um dos mais fortes sinais que se estava perante um ciclista de grande qualidade, quando foi terceiro no Troféu Joaquim Agostinho, Henrique Casimiro, 31 anos, alcançou com muito trabalho e esforço um lugar de liderança. Apresenta-se em 2018 com enorme motivação e é desde já um ciclista que se coloca como um dos a seguir com muita atenção esta temporada.
»»"Quando me chamaram [da Efapel] a chama que se tinha apagado, reacendeu-se"««
»»Paulinho, Mestre e Américo Silva em uníssono: "A Efapel está mais forte"««
Pub
Sem comentários:
Enviar um comentário