1 de fevereiro de 2019

Movistar: uma boa notícia, uns festejos mas também mais uma estreia azarada

Os festejos da primeira vitória do ano da equipa espanhola
Entre festejos, uns sorrisos de alívio e mais uma desilusão numa estreia, a Movistar viveu um pouco de tudo esta sexta-feira. Winner Anacona deu a primeira vitória do ano à equipa espanhola. Entretanto, Mikel Landa foi novamente examinado por um médico e, afinal, não será operado. Porém, Carlos Verona "não permitiu" à equipa ter um dia completamente feliz. Tal como Landa, começou a temporada a cair, sendo que no seu caso era ainda a primeira corrida que fazia pela Movistar.

Mikel Landa caiu na quinta-feira no primeiro dos troféus do Challenge de Maiorca. Fracturou a clavícula e a previsão era que fosse operado dentro de 48 horas. 24 depois, chegou a notícia que, após novo exame médico, a decisão era um tratamento mais conservador. Assim, o regresso de Landa à competição poderá, espera a equipa, acontecer mais cedo, ainda que não esteja definida nenhuma data. O objectivo é que possa fazer uma boa preparação para a Volta a Itália, em Maio.

Apesar de satisfeito por não ter de ser operado, Landa não se poupou nas palavras sobre como se sente após mais uma queda. "Estou fodido e triste porque também tinha terminado o ano no chão. Mas tens de olhar em frente. Este ano está apenas a começar", afirmou ao Ciclo 21.

A queda de Carlos Verona não foi tão grave, um dos reforços da Movistar. No troféu Andratx-Lloseta, o espanhol caiu logo nos primeiros quilómetros e abandonou. Foi uma corrida que ficou ainda marcada pela mudança de última hora do percurso devido a um deslizamento de terra. O alemão da Bora-Hansgrohe, Emanuel Buchmann foi o vencedor. O único português em prova, Nelson Oliveira (Movistar) foi 35º, a 5:43 minutos. Este sábado realiza-se o terceiro troféu do Challenge de Maiorca, o de Tramuntana: Soller-Deia (140,1 quilómetros).

De Espanha para a Argentina, onde a Movistar festejou o seu primeiro triunfo de 2019. Winner Anacona tem sido um dos gregários mais fiéis dos líderes da equipa, mas quatro anos depois de ganhar uma etapa na Vuelta, o colombiano celebrou novamente um triunfo. Conquistou a quinta tirada da Volta a San Juan - San Martín-Alto Colorado (169,5 quilómetros - e assumiu a liderança da prova, com 41 segundos de vantagem sobre o anterior primeiro classificado, Julian Alaphilippe (Deceninck-QuickStep).

"Há quatro anos que não levantava os braços e este é um momento importante. Era um dos objectivos para 2019, conseguir uma vitória de etapa e estou muito feliz. Sinto-me satisfeito por trabalhar para os meus companheiros, para Nairo e em geral para todos, mas não nego que era uma ambição e vai dar-me moral para seguir em frente", afirmou o ciclista colombiano, de 30 anos.

Com Quintana (oitavo, a 1:29) e Richard Carapaz (6º, 1:20) na equipa, é Anacona quem será o homem a proteger nas duas etapas que faltam. "Agora temos que defender a camisola de líder. Até cruzar a última meta, nada está decidido, se bem que as etapas que faltam não são complicadas, são mais para os sprinters. Penso que temos uma boa equipa para a defender."

De recordar que há uma equipa portuguesa na Volta a San Juan. Aleskandr Grigorev continua a ser o melhor do Sporting-Tavira, que subiu uma posição, sendo agora 13º, a 1:50 minutos.



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