(Fotografia: Aldo Bolzan/Wikimedia Commons) |
Miguel Indurain, Lance Armstrong, Jan Ullrich foram alguns dos ciclistas com que teve batalhas épicas, mas seriam aquelas que teve de enfrentar fora da estrada que acabariam por levá-lo a abandonar o ciclismo e, eventualmente, à sua morte. Se no aniversário da sua morte tende-se a recordar alguns dos grandes momentos que Pantani proporcionou, algumas das suas vitórias históricas - ele que continua a ser constantemente falado já que foi o último a fazer a dobradinha Giro/Tour, em 1998 -, também tem sido uma data para recordar todas as suspeitas que rodeiam as causas da morte. Este ano não foi diferente.
Oficialmente a causa da morte foi overdose, mas a família defende que Pantani terá sido obrigado a tomar a quantidade excessiva de cocaína. O caso já foi reaberto no passado, mas voltou a ser encerrado. A mãe apela novamente que a polícia investigue após um programa de televisão ter avançado com a hipótese de o antigo ciclista ter bebido água que teria a cocaína.
Depois do ano de glória de 1998, Pantani preparava-se para celebrar mais um Giro quando foi expulso devido a um nível anormal de hematócritos no sangue, detectado durante um teste anti-doping. O italiano entrou numa espiral descendente, sofreu de depressão, entregou-se às drogas e, apesar de ter regressado à competição e até chegou a vencer duas etapas no Tour em 2000, mas nunca mais foi o mesmo. Em 2003 era uma pálida imagem de ciclista que havia sido um herói em Itália.
Pantani considerava que tinha sido vítima de um golpe da máfia para o desclassificar da corrida, tese que a família tentou provar após a sua morte. A mãe, Tonina, disse à Gazzetta dello Sport, que está mais convencida do que nunca que o filho não sofreu uma overdose acidental. Eram conhecidos os problemas que então Pantani enfrentava com a dependência de drogas. "A minha batalha pela verdade continua e espero que reabram a investigação", disse.
A vida e morte de Pantani pode-se dizer que davam um filme e já deram um documentário. Mas, enquanto a família mantém a luta pelo que dizem ser a busca pela verdade do que aconteceu ao italiano, a memória do que este magnífico ciclista fez não se perde.
A Volta a França de 1998, com aquela vitória de etapa em Deux Alpes a ser dos momentos marcantes da sua carreira, e mesmo o Giro de 1999, no qual Pantani estava irresistível na montanha (quatro vitórias de etapas), são recordados como duas corridas que ajudam a definir Pantani. Aquele Giro acabou em choque para todos quando não partiu para a última etapa devido à expulsão.
A 14 de Fevereiro de 2004 o choque foi ainda maior. O ciclismo voltava a chorar a perda de um grande, apenas dois meses depois do espanhol José María 'El Chava' Jiménez também ter morrido. Tinha apenas 32 anos e faleceu quando estava numa clínica de desintoxicação.
A legião de fãs de Pantani não deixa esquecer o italiano. São muitos os vídeos de homenagem. Fica aqui um dos mais recentes.
»»Fechou-se mais um capítulo na luta da família por Pantani««
»»A lenda de Marco Pantani continua a superar qualquer suspeição««
Oficialmente a causa da morte foi overdose, mas a família defende que Pantani terá sido obrigado a tomar a quantidade excessiva de cocaína. O caso já foi reaberto no passado, mas voltou a ser encerrado. A mãe apela novamente que a polícia investigue após um programa de televisão ter avançado com a hipótese de o antigo ciclista ter bebido água que teria a cocaína.
Depois do ano de glória de 1998, Pantani preparava-se para celebrar mais um Giro quando foi expulso devido a um nível anormal de hematócritos no sangue, detectado durante um teste anti-doping. O italiano entrou numa espiral descendente, sofreu de depressão, entregou-se às drogas e, apesar de ter regressado à competição e até chegou a vencer duas etapas no Tour em 2000, mas nunca mais foi o mesmo. Em 2003 era uma pálida imagem de ciclista que havia sido um herói em Itália.
Pantani considerava que tinha sido vítima de um golpe da máfia para o desclassificar da corrida, tese que a família tentou provar após a sua morte. A mãe, Tonina, disse à Gazzetta dello Sport, que está mais convencida do que nunca que o filho não sofreu uma overdose acidental. Eram conhecidos os problemas que então Pantani enfrentava com a dependência de drogas. "A minha batalha pela verdade continua e espero que reabram a investigação", disse.
A vida e morte de Pantani pode-se dizer que davam um filme e já deram um documentário. Mas, enquanto a família mantém a luta pelo que dizem ser a busca pela verdade do que aconteceu ao italiano, a memória do que este magnífico ciclista fez não se perde.
A Volta a França de 1998, com aquela vitória de etapa em Deux Alpes a ser dos momentos marcantes da sua carreira, e mesmo o Giro de 1999, no qual Pantani estava irresistível na montanha (quatro vitórias de etapas), são recordados como duas corridas que ajudam a definir Pantani. Aquele Giro acabou em choque para todos quando não partiu para a última etapa devido à expulsão.
A 14 de Fevereiro de 2004 o choque foi ainda maior. O ciclismo voltava a chorar a perda de um grande, apenas dois meses depois do espanhol José María 'El Chava' Jiménez também ter morrido. Tinha apenas 32 anos e faleceu quando estava numa clínica de desintoxicação.
A legião de fãs de Pantani não deixa esquecer o italiano. São muitos os vídeos de homenagem. Fica aqui um dos mais recentes.
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