(Fotografia: © Photo Gomez Sport/Movistar Team) |
Um ciclista belga numa equipa de Espanha não é algo muito comum e o próprio Jürgen Roelandts deixa escapar uma pequena gargalhada quando se comenta isso mesmo. Porém, até há uma boa razão para o veterano ciclista ter escolhido a Movistar para prosseguir a carreira: é casado com uma espanhola! Mas no momento de decidir o seu futuro para 2019, houve outros pormenores que tiveram um peso bem maior, principalmente a oportunidade de ser de novo líder nas clássicas que mais gosta.
Apesar de Alejandro Valverde até querer estar na Volta a Flandres, Roelandts é rápido a dizer que se tem a camisola do arco-íris, então "merece a liderança" e o belga garantiu que será o primeiro a estar na ajuda ao campeão do mundo. Porém, Roelandts sabe que vai poder também ele discutir vitórias, depois de um ano "tapado" por Greg van Avermaet na BMC. "Aqui posso ter a oportunidade de estar nas corridas que gosto. Vou tentar [ser um líder para ganhar as clássicas]. Já fiquei perto em algumas ocasiões. Esta é uma boa equipa para mim. Vou ter hipótese de lutar por vitórias e vou ter ciclistas a apoiar-me", salientou ao Volta ao Ciclismo.
Nas dez temporadas que passou na Lotto Soudal, Roelandts subiu ao pódio na Volta a Flandres e Milano-Sanremo, mas também somou algumas vitórias como a conquista da Eurométropole, então uma corrida por etapas (2012). Na que acabou por ser uma curta passagem pela BMC, apenas um ano, o belga conquistou uma etapa na Volta à Comunidade Valenciana, além do contra-relógio colectivo. Com a equipa a passar por uma enorme indefinição até aparecer a CCC para salvar a estrutura, Roelandts procurou novamente uma formação onde pudesse ter protagonismo e a Movistar foi a escolha perfeita, pois bem precisava de reforçar o seu bloco para as clássicas.
E ninguém melhor do que um belga para ter esse papel, sendo um ciclista que, pela sua nacionaldiade, cresceu e viveu sempre no ambiente deste tipo de provas, a maioria marcadas pelo pavé. "A Movistar não fez muitos pontos nestas corridas [em 2018] e espero que com a minha experiência possa ajudar, que também ensinar alguns dos mais novos e assim conquistar alguns pontos", referiu.
Aos 33 anos está assim numa equipa que confessou há muito admirar e que afirmou que há algum tempo que gostaria de representar. Disse apreciar a mentalidade espanhola e também os equipamentos da Movistar! "Não é muito normal um belga estar numa equipa espanhola. É diferente e o diferente às vezes é bom", frisou.
Com uma carreira tão extensa, Roelandts já esteve ao lado de bons ciclistas, mas será a primeira temporada com um campeão do mundo como companheiro. "Bom, já estive ao lado do Cadel Evans quando ele foi campeão [em 2009], mas foi só um mês! Vai ser especial estar com o Valverde. E é óptimo que ele vá à Volta a Flandres mostrar a camisola arco-íris", realçou, reiterando que, como apesar de também ele ter ambição no monumento, irá apoiar o espanhol, se assim tiver de ser. Quanto à referência a Cadel Evans, o australiano mudou-se para a BMC no ano seguinte a conquistar o título mundial.
Casado com uma espanhola, apesar de Roelandts viver na Bélgica, são muitas as viagens para o país da sua nova equipa, para visitar a família da esposa. Porém, também faz mais uns quilómetros até Portugal. O Algarve faz parte do seu roteiro para treinar no Inverno. Terá um português como companheiro de equipa e as primeiras impressões de Nelson Oliveira foram positivas, com Roelandts a considerar que "é um bom rapaz".
Roelandts vai iniciar a temporada no final de Janeiro, nos habituais troféus que abrem a época em Espanha, seguindo depois para a Volta à Comunidade Valenciana. Só depois vai então começar a concentrar-se no seu grande objectivo: as clássicas do pavé. Numa Movistar tão concentrada em conquistar as provas por etapas e desejosa de regressar às vitórias numa grande volta, Roelandts espera poder dar destaque à equipa também nas corridas de um dia e assim ganhar um lugar de destaque na estrutura e, talvez, convencer o director Eusebio Unzué a renovar-lhe o contrato para 2020.
»»"Vamos ver se consigo dar um passo mais à frente e que surja a tão desejada vitória [no contra-relógio]"««
»»"É este o meu sonho, é isto que quero fazer na minha vida e vou lutar para o realizar"««
Com uma carreira tão extensa, Roelandts já esteve ao lado de bons ciclistas, mas será a primeira temporada com um campeão do mundo como companheiro. "Bom, já estive ao lado do Cadel Evans quando ele foi campeão [em 2009], mas foi só um mês! Vai ser especial estar com o Valverde. E é óptimo que ele vá à Volta a Flandres mostrar a camisola arco-íris", realçou, reiterando que, como apesar de também ele ter ambição no monumento, irá apoiar o espanhol, se assim tiver de ser. Quanto à referência a Cadel Evans, o australiano mudou-se para a BMC no ano seguinte a conquistar o título mundial.
Casado com uma espanhola, apesar de Roelandts viver na Bélgica, são muitas as viagens para o país da sua nova equipa, para visitar a família da esposa. Porém, também faz mais uns quilómetros até Portugal. O Algarve faz parte do seu roteiro para treinar no Inverno. Terá um português como companheiro de equipa e as primeiras impressões de Nelson Oliveira foram positivas, com Roelandts a considerar que "é um bom rapaz".
Roelandts vai iniciar a temporada no final de Janeiro, nos habituais troféus que abrem a época em Espanha, seguindo depois para a Volta à Comunidade Valenciana. Só depois vai então começar a concentrar-se no seu grande objectivo: as clássicas do pavé. Numa Movistar tão concentrada em conquistar as provas por etapas e desejosa de regressar às vitórias numa grande volta, Roelandts espera poder dar destaque à equipa também nas corridas de um dia e assim ganhar um lugar de destaque na estrutura e, talvez, convencer o director Eusebio Unzué a renovar-lhe o contrato para 2020.
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