"[O ano] está a começar bem. Na pista tem corrido bem, temos feito corridas internacionais que nos permitem ter alguma rodagem. Na UAE Team Emirates também foi um bom começo. Vencer aqui [em Estarreja] é sempre importante. Foi a minha primeira corrida como elite e venci. É especial. Tive uma selecção que me ajudou bastante, acreditaram em mim até ao final", destacou Rui Oliveira ao Volta ao Ciclismo. Acrescentou que esta será uma das poucas corridas que fará no seu país, pelo que é ainda mais emotivo ter ganho com a sua família e amigos a assistirem de perto.
Campeão nacional de omnium logo no arranque de 2019, depois contribuiu para mais uns excelentes resultados nas Taças de Mundo na pista, antes de se estrear pela UAE Team Emirates em duas das corridas do Challenge de Maiorca. Têm sido umas semanas marcantes na carreira do jovem de 22 anos, que não esconde o quanto está entusiasmado para o que ainda aí vêm na temporada.
"[O Challenge de Maiorca] correu bem. Tinha uma tarefa importante de estar com o [Alexander] Kristoff e o [Fabio] Aru no final das corridas que fiz. A equipa gostou do meu trabalho, com os directores desportivos a agradecerem e acho que é sempre bom valorizarem isso", salientou. Acrescentou que se sente completamente adaptado à nova equipa, depois de dois anos na americana Hagens Berman Axeon (Profissional Continental).
"Agora é continuar nesta onda, se possível. Seguem-se os Mundiais de Pista e depois, na estrada, clássicas importantes, algumas do World Tour. Tenho de estar bem para proteger os meus líderes e é isso que vou tentar fazer", disse. Pruszkow, Polónia (de 27 de Fevereiro e 3 de Março) será então o próximo objectivo, antes de se virar mais para a estrada, com as clássicas Danilith Nokere Koerse (20 de Março), E3 BinckBank (29), Através da Flandres (3 de Abril) e Eschborn-Frankfurt (1 de Maio) a aparecerem no seu possível calendário.
Vitória ao sprint
Iúri Leitão e Rui Oliveira lideram a Taça de Portugal Jogos Santa Casa
em sub-23 e elite, respectivamente |
A selecção preparou o caminho para Rui, que teve ao seu lado o irmão Ivo, Miguel do Rego (conhecem-se bem da pista) e os homens do BTT José Dias e Tiago Ferreira. Com o seleccionador José Poeira a regressar os Camarões com os ciclistas que levou ao Tour de l'Espoir - Francisco Campos venceu uma etapa -, coube a Gabriel Mendes e Pedro Vigário a orientar os ciclistas que bem conhecem das suas vertentes.
Rui Oliveira vai começando a demonstrar cada vez mais a sua capacidade para os sprints e no top dez surgem muitos dos nomes esperados numa chegada como a de Estarreja. A pequena ascensão antes dos metros finais, tirou fôlego a muita gente, mas João Matias (Vito-Feireinse-PNB), Leonel Coutinho (Aviludo-Louletano) - de regresso à competição após uma grave queda em 2018 - Daniel Freitas (Miranda-Mortágua) e Pedro Paulinho (Efapel), foram alguns dos que discutiram a vitória, com Ivo Oliveira a também fechar entre os melhores.
E este foi o segundo ano consecutivo em que a selecção venceu na corrida de abertura, com Rui Oliveira a suceder a Tiago Machado.
E este foi o segundo ano consecutivo em que a selecção venceu na corrida de abertura, com Rui Oliveira a suceder a Tiago Machado.
Destaque ainda para o sub-23 Iúri Leitão (Sicasal-Constantinos) que foi oitavo, começando a temporada como o melhor do seu escalão, o que lhe permite liderar a Taça de Portugal Jogos Santa Casa na categoria. "Início perfeito de época. O percurso era perfeito, não tinha nenhuma dificuldade que me pudesse desgastar para a chegada. Já esta não era a mais perfeita, pois não era 100% plana, mas defendi-me bem, fiz top dez e consegui levar a juventude, que era o nosso da [equipa] maior objectivo", realçou ao Volta ao Ciclismo.
Aperfeiçoar as capacidades a subir tem sido um dos pontos que Iúri Leitão tem trabalhado, pelo que ficou satisfeito por estar na discussão do sprint em Estarreja. Agora, o vencedor da última etapa da Volta a Portugal do Futuro, quer continuar a treinar bem, mas sem ficar obcecado pelos bons resultados. "Prefiro concentrar-me no trabalho do que no que pode acontecer nas competições. Se o trabalho for bem feito, os resultados vão aparecer."
Ao contrário do inicialmente anunciado aquando da divulgação do calendário nacional, a Taça de Portugal mantém-se activa, mas em moldes um pouco diferentes. As corridas que a completam são as que em 2017 e 2018 fizeram parte do Troféu Liberty Seguros, que este ano não se realiza, dada à saída do patrocinador. Além da Prova de Abertura Região de Aveiro, fazem parte da competição a Clássica da Arrábida (17 de Março) e a Clássica Aldeias do Xisto (1 de Maio).
Entra-se agora em contagem decrescente para a Volta ao Algarve, corrida que trará ao sul do país 12 equipas do World Tour (de 20 a 24 deste mês). Depois será a Clássica de Primavera, a 10 de Março que dará seguimento ao ciclismo em Portugal.
Pode ver neste link as classificações completas da Prova de Abertura Região de Aveiro (PDF da Federação Portuguesa de Ciclismo). Em baixo fica a versão resumida.
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