Os três ciclistas da equipa holandesa tomaram um medicamento para dormir que não foi autorizado pelos médicos da Lotto-Jumbo. De imediato, quando foi anunciada a expulsão do trio, foi salientado que não se tratava de uma substância dopante. Ainda assim, não houve perdão para o incumprimento dos regulamentos internos. Zeeman explicou ao site holandês Nos que a primeira suspeita surgiu com Pascal Eenkhoorn, que aos 20 anos se preparava para a estreia como profissional. O responsável descreveu que o jovem ciclista surgiu no átrio do hotel "a agir de forma diferente do habitual", mostrando-se algo "confuso". Sintomas idênticos foram apresentados por Tolhoek (23 anos), que ia cumprir o segundo ano de contrato na Lotto-Jumbo.
Sobre Lobato (28), o responsável contou: "Vimos que estava a dormir e tentámos acordá-lo, mas não conseguimos." Zeeman garante que o esforço para acordar o espanhol foi grande, mas Lobato não reagiu. Chamado o médico da equipa, este pediu uma ambulância. Entretanto, Lobato acordou e até foi pelo próprio pé receber assistência médica. O conselho foi que o espanhol e os dois colegas fossem transportados para o hospital. Tolhoek e Eenkhoorn foram com Zeeman. O primeiro regressou ao hotel pouco depois, os outros dois passaram na noite no hospital.
Tudo aconteceu na terça-feira. Na quarta, foi então anunciada a decisão perante toda a equipa. O estágio em Girona, Espanha, já terminou, pelo que os responsáveis da Lotto-Jumbo estão a analisar o que vão fazer com os três ciclistas. "Os ciclistas estão muito zangados com estes três e com o que fizeram", salientou Zeeman, que acrescentou é necessário tomar uma decisão longe da emoção. Não confirmando se irá despedir Antwan Tolhoek, Pascal Eenkhoorn e Juan José Lobato, o caso foi considerado como uma violação grave e terminar já os contratos será uma possibilidade em cima da mesa.
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