(Fotografia: youkeys/Flickr/Wikimedia Commons) |
"Não estou a ficar mais jovem. Não me sinto velho, mas tenho 31 anos e provavelmente só tenho mais três ou quatro anos no topo, por isso, quero aproveitar ao máximo", salientou Geraint Thomas à BBC Sport. "Não estou a dizer que quero sair ou que vou sair, mas certamente que irei ouvir o que todos têm a dizer", acrescentou. O ciclista, que se tornou no primeiro galês a vestir a camisola amarela na Volta a França, confirmou que a Trek-Segafredo demonstrou interesse em contratá-lo, contudo, disse que a equipa americana não é a única. Thomas irá analisar todas as propostas que lhe surgirem.
Resignado ao facto da sua época em 2018 estar dependente das escolhas de Chris Froome, como o próprio Thomas afirmou, o corredor deixa bem clara qual a sua amibição: "Gostaria de ir a mais algumas grandes voltas como líder e ver o que posso fazer, seja para ser nono, ganhar, ser terceiro ou quarto, seja o que for. Era algo que queria mesmo fazer antes de pendurar a bicicleta."
Regressar à Volta a Itália já em Maio estará fora de questão, pelo que deverá ser o Tour e a Vuelta a entrar no calendário de Thomas. Em França o seu papel será novamente o de braço direito de Froome, mas vai estar preparado para agarrar uma eventual oportunidade. "A sua preparação é totalmente diferente e nós nunca sabemos como ele [Froome] estará. Ele poderá ficar de joelhos no final e nós teremos de ter um homem como segunda hipótese, para estar lá e estar bem. Por isso, é um bom objectivo para se ter", referiu Thomas, frisando que poderá ser na Volta a Espanha que será o líder indiscutível. Ou pelo menos, assim o espera.
A Sky irá realizar um estágio esta semana e Geraint Thomas - vencedor de duas Voltas ao Algarve - quer conversar com Dave Brailsford, director da equipa, e perceber melhor como será a sua temporada e também o seu futuro além de 2018. "É uma coisa que tenho de falar com o Dave [sobre as oportunidades que irá ter]. Ele enviou-me algumas mensagens e no estágio teremos certamente tempo para conversar. Este é um desporto de equipa, mas, ao mesmo tempo, cada indivíduo na equipa tem os seus próprios objectivos e ambições, o que querem fazer na sua carreira", frisou.
A Trek-Segafredo optou por não contratar um ciclista para ocupar a vaga deixada por Alberto Contador, no entanto, está a pensar em Thomas para 2019, apostando até lá em Bauke Mollema, como o fez antes da chegada do espanhol. A Astana poderá ser outra equipa interessada, por exemplo, pois ao perder Fabio Aru ficou o lugar por preencher. Jakob Fuglsang não dá as garantias que a equipa cazaque procura e Miguel Ángel López tem um potencial tremendo, mas será difícil estar já na luta por uma vitória na classificação geral.
Se Thomas sair em 2019, Chris Froome arrisca-se a ter três ex-companheiros como três sérios rivais: Richie Porte (BMC), Mikel Landa (vai para a Movistar em 2018) e Geraint Thomas!
»»Novo objectivo, novo calendário e a Volta ao Algarve pode entrar nos planos de Froome««
»»A versão vampira de Chris Froome num ganho marginal que não resultou««
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