16 de dezembro de 2016

UCI confirma mais uma licença, mas mantém o silêncio quanto à equipa de Rui Costa

Mantém-se a incerteza quanto ao futuro da equipa
(Fotografia: Facebook Lampre-Merida)
A incerteza continua e a temporada começa daqui a um mês. Vai a equipa de Rui Costa receber uma licença World Tour? O prazo para a entrega de documentos terminou nesta quinta-feira, isto depois da UCI ter anunciado as licenças, mas o pedido da TJ Sport ficou para ser reanalisado, com a equipa a dizer que tinha pedido um adiamento para preparar a documentação necessária. A 25 de Novembro, a UCI referiu que também ia analisar melhor os pedidos da Androni Giocattoli e Polish Verva Activejet. A equipa italiana já pode respirar de alívio, pois foi confirmada a licença Profissional Continental, já o futuro da formação polaca poderá passar pelo escalão Continental, cuja lista ainda não foi divulgada.

Com a época quase a arrancar - a primeira competição World Tour será o Tour Down Under, na Austrália, de 17 a 22 de Fevereiro - esta indefinição vai prejudicando a fase que devia ser de preparação. Não houve estágio em Dezembro, as bicicletas não foram entregues, não há equipamentos. A salvação deverá chegar de Abu Dhabi, visto que a empresa chinesa que comprou a Lampre-Merida não cumpriu com as promessas de construir um grande projecto, que seria o primeiro do país a nível do World Tour. Foram divulgadas informações que um dos responsáveis teria adoecido, o que teria atrasado a preparação dos documentos necessários, sendo que agora está a ser avançado que será o responsável da empresa, Li Zhiqiang, a quem terá sido diagnosticado cancro do pâncreas. No entanto, é uma informação não confirmada oficialmente.

Perante os problemas com a TJ Sport, o director desportivo Giuseppe Saronni e coordenador Mauro Gianetti foram à procura de uma solução para evitar a extinção da equipa, o que custaria o emprego a cerca de 70 pessoas, numa altura em que será muito difícil para alguns ciclistas e membros do staff conseguirem colocação. A solução deverá chegar de Abu Dhabi, negócio que terá tido uma ajuda preciosa da Colnago, marca que vai fornecer bicicletas à formação, que em vez de ser a primeira chinesa no World Tour, é possível que seja a segunda do Médio Oriente, depois da chegada da Bahrain-Merida.

Desconhece-se ainda quem é o investidor (ou investidores), mas o orçamento deverá ser o mais baixo do pelotão, entre oito a nove milhões de euros, o que garantirá os gastos necessários, mas não haverá dinheiro para mordomias. Porém, o importante agora para Rui Costa e restantes companheiros é que venha a confirmação da UCI da licença World Tour para que se possa definir uma temporada que ainda nem começou e já está a ser muito atribulada e certamente a deixar ansiosos e nervosos todos os que fazem parte da equipa.

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