(Fotografia: © Podium/Paulo Maria) |
Apesar de prosseguir como Continental, a equipa tem mantido a sua forte ligação às origens de uma das estruturas mais importantes de formação em Portugal. Contudo, para 2020, os responsáveis vão conseguir o que desejavam: aliar essa juventude a ciclistas mais experientes, que possam permitir à equipa ser ainda mais competitiva.
Desses jovens destacaram-se esta época Fábio Costa e Rafael Lourenço. Dois ciclistas rápidos, combativos e que deram as duas vitórias da equipa em 2019. Fábio conquistou a Taça de Portugal de sub-23 e Rafael foi o mais forte na segunda etapa da Volta a Portugal do Futuro. A equipa somou ainda várias classificações da juventude, Fábio Costa foi medalha de prata nos Nacionais de Melgaço, enquanto Guilherme Mota ficou com o bronze no contra-relógio, ambos no escalão de sub-23.
A UD Oliveirense-InOutBuild não conseguiu repetir a vitória na geral da Volta a Portugal do Futuro, mas terminou 2019 com a sensação de dever cumprido e com a pequena frustração de uma queda de Rafael Lourenço, que o tirou da discussão de uma etapa na Volta a Portugal. Que momento teria sido! Por esta altura, a equipa já se tinha reforçado com Josu Zabala (chegou em Março oriundo da Caja Rural) e com o colombiano Juan Filipe Osório (ex-Manzana Postobón), que assinou em Junho. Ciclistas que deram mais opções e um pouco mais de experiência. Guilherme Mota foi uma contratação de Maio, quando decidiu regressar a Portugal para melhor conciliar a vida académica com a de ciclista. Estava na Caja Rural de sub-23.
Este último vai continuar em 2020, assim como Pedro Lopes e Pedro Miguel Lopes (outros dois corredores muito importantes, regulares e com uma evolução interessante, com o primeiro a começar aos poucos a mostrar-se em terrenos mais difíceis), José Sousa, o benjamim da Volta ao Algarve Hélder Gonçalves (aos 18 anos foi chamado e não se intimidou por estar ao lado de alguns dos melhores do mundo) e também Venceslau Fernandes, que vai tentando agora afirmar-se entre a elite.
Há que não esquecer João Carneiro. Fez um bom primeiro ano como sub-23 em 2018, mas um problema de saúde afastou-o da competição praticamente toda a temporada. Com o futuro ainda incerto, a equipa espera poder contar com o corredor em 2020 e este quer regressar mais forte.
Este último vai continuar em 2020, assim como Pedro Lopes e Pedro Miguel Lopes (outros dois corredores muito importantes, regulares e com uma evolução interessante, com o primeiro a começar aos poucos a mostrar-se em terrenos mais difíceis), José Sousa, o benjamim da Volta ao Algarve Hélder Gonçalves (aos 18 anos foi chamado e não se intimidou por estar ao lado de alguns dos melhores do mundo) e também Venceslau Fernandes, que vai tentando agora afirmar-se entre a elite.
Há que não esquecer João Carneiro. Fez um bom primeiro ano como sub-23 em 2018, mas um problema de saúde afastou-o da competição praticamente toda a temporada. Com o futuro ainda incerto, a equipa espera poder contar com o corredor em 2020 e este quer regressar mais forte.
Os responsáveis da estrutura procuravam mais um patrocinador que permitisse contratar ciclistas com mais experiência e com outros argumentos. A Kelly Services, empresa de Gestão de Recursos Humanos, reforçou o orçamento e em 2020 o nome desta formação passará a ser Kelly-InOutBuild-UD Oliveirense (imagem da nova camisola do lado direito). E terá no seu plantel um dos melhores trepadores do pelotão nacional, Henrique Casimiro (Efapel) e Luís Gomes (Rádio Popular-Boavista), vencedor de uma etapa na Volta a Portugal na Serra do Larouco e um filho da casa, pois esteve na equipa em 2015 e 2016.
Com estes dois ciclistas, de 33 e 25 anos respectivamente, a Kelly-InOutBuild-UD Oliveirense ganha perspectivas diferentes. Ou pelo menos amplia-as, logo a começar com a Volta a Portugal, mas não só. Principalmente Casimiro procurará ter uma maior liberdade que escasseava e iria escassear ainda mais se tivesse permanecido na Efapel. O vencedor da última edição do Troféu Joaquim Agostinho será um líder indiscutível, com Luís Gomes a poder tanto ajudar o seu novo companheiro, como a ser mais um carta a jogar quando a opção for estar ao ataque.
Ambos serão uma influência essencial nos jovens que vão continuar a ser uma forte aposta. Porém, haverá um ciclista que irá receber certamente atenção, a começar pelo apelido que tem. Não será apenas Venceslau Fernandes a ter um nome que marca o ciclismo nacional. Vai chegar um corredor com o apelido de um ciclista que fez história ao vestir a camisola rosa do Giro e a amarela do Tour. Tiago da Silva é sobrinho de Acácio da Silva e corria no Luxemburgo (a sua nacionalidade), na formação orientada pelo pai (Francisco da Silva), a Differdange-GeBa.
Para fechar as contratações, uma promoção de júnior a sub-23. André Domingues vai ter a oportunidade de continuar a sua evolução na Kelly-OutInBuild-UD Oliveirense. Estava na Escola de Ciclismo Bruno Neves e foi o vencedor da Volta a Portugal do seu escalão.
Equipa para 2020: Hélder Gonçalves, Pedro Lopes, Fábio Costa, Venceslau Fernandes, Rafael Lourenço, José Sousa, Pedro Miguel Lopes, Guilherme Mota, João Torres, Henrique Casimiro (Efapel), Luís Gomes (Rádio Popular-Boavista), Tiago da Silva (Team Differdange-GeBa), André Domingues (Escola de Ciclismo Bruno Neves).
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Equipa para 2020: Hélder Gonçalves, Pedro Lopes, Fábio Costa, Venceslau Fernandes, Rafael Lourenço, José Sousa, Pedro Miguel Lopes, Guilherme Mota, João Torres, Henrique Casimiro (Efapel), Luís Gomes (Rádio Popular-Boavista), Tiago da Silva (Team Differdange-GeBa), André Domingues (Escola de Ciclismo Bruno Neves).
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