(Fotografia: © João Fonseca Photographer) |
De recordar que já estão confirmadas sete equipas do World Tour, com destaque para o regresso da Astana. E entre os regressos, um deles poderá ser o de Rui Costa, que não participa na Algarvia desde 2014, quando vestia a camisola de campeão do mundo. O campeão olímpico Greg van Avermaet também está ponderar passar por Portugal na sua preparação para as clássicas.
Aqui ficam os pormenores sobre as cinco etapas que se vão realizar de 19 a 23 de Fevereiro, com a edição de este ano a não terminar no Alto do Malhão, optando a organização por recuperar a versão em que tudo se decide no esforço individual na luta contra o relógio.
1ª etapa: Portimão-Lagos (195,6 quilómetros)
Etapa típica para que os sprinters possam começar por disputar a primeira camisola amarela da corrida. Conta com duas contagens de montanha: uma de terceira em Picota, aos 62,7 quilómetros e uma quarta pouco depois, em Santa Luzía, aos 78,2. Mas nada que impeça os homens rápidos de discutirem a vitória. Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep) venceu este ano, com Lagos a já ter gravado no seu historial nomes como Dylan Groenewegen, Fernando Gaviria, John Degenkolb e André Greipel.
2ª etapa: Sagres-Alto da Fóia (183,9 quilómetros)
Além da sempre complicada subida ao Alto da Fóia, na Serra de Monchique, a novidade relativamente a anos recentes é a subida da Pomba surgir imediatamente antes, sendo uma segunda categoria de 3,9 quilómetros, com pendente média de 7,1%, cujo topo estará a apenas sete quilómetros do ataque à Fóia. Mas a sequência final começa com a terceira categoria de Alferce, ou seja, dos 183,9 quilómetros, os últimos 25 serão predominantemente a subir. Aos 48,9 quilómetros há uma outra terceira categoria, para começar a aquecer o pelotão.
Em 2019, Tadej Pogacar iniciou na Fóia o conjunto de exibições que tornariam a sua primeira temporada no World Tour marcante. Michal Kwiatkowski e Daniel Martin também já venceram nesta subida.
3ª etapa: Faro-Tavira (201,9 quilómetros)
Etapa mais longa, com duas terceiras categorias na primeira metade do percurso, em Portela da Corcha e Cachopo, mas nada que possa evitar mais uma chegada tradicional ao sprint. Tal como Lagos, também Tavira tem por hábito ver vencer grandes sprinters mundiais, como Dylan Groenewegen, Marcel Kittel e André Greipel.
4ª etapa: Albufeira-Alto do Malhão (169,7 quilómetros)
Desta feita o Malhão não será a etapa decisiva, mas terá certamente um peso importante na classificação final. Com o contra-relógio pela frente, será o dia para os menos dotados para o esforço individual tentar garantir uma distância mais tranquilizadora para os rivais, enquanto aqueles que melhor se defendem no contra-relógio, irão tentar garantir que Lagoa tenha a palavra final sobre o vencedor.
Picota regressa ao percurso depois da primeira etapa (aos 60 quilómetros) e juntamente com Barranco do Velho (104) e Alte (132,2) serão as terceiras categorias que vão começar a testar as forças e estratégias dos candidatos. Depois seguem-se as habituais duas subidas ao Alto do Malhão (segunda categoria), na Serra do Caldeirão. Serão 2,5 quilómetros, com inclinação média de 9,9%, com a principal diferença a ser a menor distância entre as duas subidas, que passará a ser de cerca de 20 quilómetros. Menos tempo para recuperar para os que perderem tempo na primeira ascensão.
5ª etapa: Lagoa-Lagoa (20,3 quilómetros)
Contra-relógio já conhecido, com algumas zonas técnicas e curtas mas duras subidas que quebram o ritmo. O suíço Stefan Küng e o britânico Geraint Thomas venceram em 2019 e 2018, respectivamente.
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