Mudança inesperada na Efapel. Depois de quatro anos como director desportivo da equipa, Américo Silva sai a pouco mais de um mês da Volta a Portugal. Rúben Pereira assume o cargo, com José Augusto Silva a juntar-se aos responsáveis, numa altura em que a Efapel está a competir no Grande Prémio Abimota.
A saída de Américo Silva deu-se após o Grande Prémio Jornal de Notícias. "Saiu por mútuo acordo entre as partes, sem qualquer problema", explicou Rúben Pereira à Lusa, num texto publicado no site do jornal Record. "Assumi o cargo e o José Augusto Silva chegou como adjunto e será uma peça importante na Volta a Portugal", acrescentou. Com o grande objectivo da temporada a aproximar-se a passos largos - a Volta arranca a 31 de Julho - é uma alteração muito relevante na estrutura. Rúben Pereira salientou que tem "grupo especial e ambicioso" e que continua "muito unido".
José Augusto Silva tem uma longa experiência no ciclismo apesar de ter estado quase uma década afastado da liderança de uma equipa, antes de ter regressado em 2017, na LA Alumínios-Metalusa-BlackJack. No entanto, em 2018 esteve novamente afastado. Agora irá partilhar a responsabilidade com Rúben Pereira, filho do dono da equipa, Carlos Pereira. Ciclistas como David Blanco (que venceu cinco Voltas a Portugal), Ezequiel Mosquera, Sérgio Ribeiro e Virgílio Santos deram as primeiras pedaladas como profissionais tendo José Augusto Silva como director desportivo.
Para Américo Silva termina assim um projecto que estava a trabalhar para o tornar cada vez mais competitivo, numa altura em que a W52-FC Porto tem dominado por completo o panorama nacional, principalmente a muito desejada Volta a Portugal. Desde 2012 que a Efapel não vence a corrida. Naquele ano fê-lo com David Blanco. Já com Américo Silva como director desportivo - esteve vários anos afastado depois do fim da Liberty Seguros, após o escândalo de doping que envolveu alguns ciclistas -, Sérgio Paulinho regressou ao ciclismo nacional, numa aposta de liderança que acabou por não resultar.
No ano passado, a Efapel terminou a Volta a Portugal com resultados abaixo do esperado. Não venceu qualquer etapa, apesar de muito ter tentado, e não conseguiu colocar nem Paulinho, nem Henrique Casimiro no pódio. Também não tinha colocado ninguém entre os três primeiros nas duas edições anteriores, mas tinha ganho etapas. A pressão para 2019 subiu de tom, com o regresso de Joni Brandão a ser, essa assim, uma aposta ganha até ao momento. Depois de dois anos no Sporting-Tavira, o ciclista tem sido o abono da Efapel, somando seis das sete vitórias da equipa.
No entanto, e apesar de Joni ter ganho três etapas no Grande Prémio Jornal de Notícias, o resultado na geral não terá caído bem. Na terceira etapa, o ciclista perdeu muito tempo devido a uma fuga no primeiro sector daquela tirada, que acabaria por ser decisiva nas contas finais a favor de Ricardo Mestre (W52-FC Porto), apesar da espectacular recuperação do líder da Efapel. Joni Brandão também já havia ficado perto de ganhar o Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, mas ficou a quatro segundos do objectivo.
Ainda assim, os bons resultados dos últimos dois meses pareciam estar a dar confiança à equipa rumo à Volta a Portugal. Não tem sido estranho ver a Efapel de Américo Silva começar a ganhar tarde, mas normalmente consegue depois somar vários triunfos, como estava a acontecer.
Agora é altura de perceber como irá a equipa reagir à saída do seu director desportivo. Para já, no Grande Prémio Abimota, a resposta tem sido positiva. Apesar de ter apenas cinco ciclistas em prova, a Efapel foi terceira no contra-relógio colectivo, na primeira etapa, e Antonio Angulo foi segundo na segunda, que se realizou esta sexta-feira. Após os 170,3 quilómetros entre Ourém e Mortágua, o ciclista espanhol beneficiou das bonificações para vestir a camisola amarela, com quatro segundos sobre cinco ciclistas da W52-FC Porto: César Fonte, António Carvalho, Raúl Alarcón (o anterior líder), Jorge Magalhães e Ángel Rebollido. Oscar Pelegrí (Vito-Feirense-PNB), vencedor da etapa, está a cinco segundos de Angulo, estando na luta por repetir a conquista de 2018.
»»Ricardo Mestre ganhou corrida em que Joni Brandão lançou aviso à W52-FC Porto««
»»Efapel soma e segue««
José Augusto Silva tem uma longa experiência no ciclismo apesar de ter estado quase uma década afastado da liderança de uma equipa, antes de ter regressado em 2017, na LA Alumínios-Metalusa-BlackJack. No entanto, em 2018 esteve novamente afastado. Agora irá partilhar a responsabilidade com Rúben Pereira, filho do dono da equipa, Carlos Pereira. Ciclistas como David Blanco (que venceu cinco Voltas a Portugal), Ezequiel Mosquera, Sérgio Ribeiro e Virgílio Santos deram as primeiras pedaladas como profissionais tendo José Augusto Silva como director desportivo.
Para Américo Silva termina assim um projecto que estava a trabalhar para o tornar cada vez mais competitivo, numa altura em que a W52-FC Porto tem dominado por completo o panorama nacional, principalmente a muito desejada Volta a Portugal. Desde 2012 que a Efapel não vence a corrida. Naquele ano fê-lo com David Blanco. Já com Américo Silva como director desportivo - esteve vários anos afastado depois do fim da Liberty Seguros, após o escândalo de doping que envolveu alguns ciclistas -, Sérgio Paulinho regressou ao ciclismo nacional, numa aposta de liderança que acabou por não resultar.
No ano passado, a Efapel terminou a Volta a Portugal com resultados abaixo do esperado. Não venceu qualquer etapa, apesar de muito ter tentado, e não conseguiu colocar nem Paulinho, nem Henrique Casimiro no pódio. Também não tinha colocado ninguém entre os três primeiros nas duas edições anteriores, mas tinha ganho etapas. A pressão para 2019 subiu de tom, com o regresso de Joni Brandão a ser, essa assim, uma aposta ganha até ao momento. Depois de dois anos no Sporting-Tavira, o ciclista tem sido o abono da Efapel, somando seis das sete vitórias da equipa.
No entanto, e apesar de Joni ter ganho três etapas no Grande Prémio Jornal de Notícias, o resultado na geral não terá caído bem. Na terceira etapa, o ciclista perdeu muito tempo devido a uma fuga no primeiro sector daquela tirada, que acabaria por ser decisiva nas contas finais a favor de Ricardo Mestre (W52-FC Porto), apesar da espectacular recuperação do líder da Efapel. Joni Brandão também já havia ficado perto de ganhar o Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, mas ficou a quatro segundos do objectivo.
Ainda assim, os bons resultados dos últimos dois meses pareciam estar a dar confiança à equipa rumo à Volta a Portugal. Não tem sido estranho ver a Efapel de Américo Silva começar a ganhar tarde, mas normalmente consegue depois somar vários triunfos, como estava a acontecer.
Agora é altura de perceber como irá a equipa reagir à saída do seu director desportivo. Para já, no Grande Prémio Abimota, a resposta tem sido positiva. Apesar de ter apenas cinco ciclistas em prova, a Efapel foi terceira no contra-relógio colectivo, na primeira etapa, e Antonio Angulo foi segundo na segunda, que se realizou esta sexta-feira. Após os 170,3 quilómetros entre Ourém e Mortágua, o ciclista espanhol beneficiou das bonificações para vestir a camisola amarela, com quatro segundos sobre cinco ciclistas da W52-FC Porto: César Fonte, António Carvalho, Raúl Alarcón (o anterior líder), Jorge Magalhães e Ángel Rebollido. Oscar Pelegrí (Vito-Feirense-PNB), vencedor da etapa, está a cinco segundos de Angulo, estando na luta por repetir a conquista de 2018.
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