(Fotografia: © Bettiniphoto/Bora-Hansgrohe) |
Peter Sagan alterou um pouco o seu calendário e a sua preparação nesta primeira parte da temporada, um pouco a pensar na Liège-Bastogne-Liège. A mudança no percurso do monumento belga, principalmente nos quilómetros finais, aguçaram a vontade do tricampeão do mundo em estrear-se numa corrida que, até agora, nunca tinha sido opção para este ciclista. No entanto, 2019 está a ser um ano para esquecer para Sagan.
Um quarto lugar na Milano-Sanremo, um quinto no Paris-Roubaix e até o 11º na Volta a Flandres, poderiam ser classificações boas para vários ciclistas. Mas não para Sagan. O ciclista até pode ter o discurso que não foram más prestações. Contudo, o que os números não mostram é que Sagan acabou por nem discutir as vitórias. Principalmente na Milano-Sanremo e no Paris-Roubaix, o eslovaco até fez boas corridas, mas nos momentos cruciais faltaram-lhe as forças. O mesmo aconteceu noutra clássicas e também no Tirreno-Adriatico.
Na semana das Ardenas, Sagan nem era suposto ir à Flèche Wallonne, mas a equipa quis contar com a experiência do ciclista, numa corrida que iria ter o vento como potencial factor de fazer diferenças. Foi Sagan numa versão gregário, mas não foi uma versão muito diferente da de Sagan líder.
O que se passa com Peter Sagan? É a pergunta do momento, com a própria equipa à procura de explicações. Ainda chegou a dizer que Sagan estava a melhorar, mas nas corridas, não se tem visto essa melhoria. A sua capacidade de "explosão" apagou-se em 2019.
Sagan sofreu de problemas de estômago no estágio de altitude que a Bora-Hansgrohe realizou antes do Tirreno-Adriatico. Além de ficar longe dos treinos, o ciclista contou que passou a maioria do tempo no seu quarto. Na prova italiana. Sagan surgiu claramente mais magro, ainda que ficaram dúvidas se a perda de peso poderia também estar relacionada com a preparação para a Liège-Bastogne-Liège.
Para já, não há respostas para o que se passa com um dos melhores ciclistas. Um dos que mais espectáculo dá. Um que se tornou uma referência e imagem da modalidade. Mesmo com Mathieu van der Poel a "roubar" muitas das atenções nestas últimas semanas, a verdade é que o melhor Sagan faz falta.
Agora é esperar pela corrida onde é conhecido pelo "rei da Califórnia", pois tem 16 vitórias de etapa e uma classificação geral. Será de 12 a 18 de Maio, no arranque de uma preparação para o segundo objectivo do ano: a Volta a França e a conquista da sétima camisola verde (dos pontos), que, se conseguir, o tornará no recordista solitário, já que partilha a actual marca com Erik Zabel. Mais tarde, em Setembro, Sagan quer nos Mundiais de Yorkshire recuperar a camisola do arco-íris que está com Alejandro Valverde.
Sagan continuará a ser sempre candidato a vitórias, mas, de momento, predomina a desconfiança da estrela da Bora-Hangrohe. Curiosamente, a equipa até tem mostrado que já não depende tanto do seu número um, estando cada vez mais forte no seu bloco em corridas por etapas, na procura de classificações gerais e claro, tem um Sam Bennett (sprinter) num excelente momento.
Contudo, certamente que são os responsáveis da Bora-Hansgrohe quem mais anseiam por ter Sagan de regresso ao normal, pois é um pouco estranho que em 19 vitórias em 2019, Sagan só tenha contribuído com a conquista da terceira etapa do Tour Down Under, logo em Janeiro.
»»Flèche Wallonne segue guião à risca na confirmação do novo rei do Muro de Huy««
»»Simplesmente fenomenal!"««
Agora é esperar pela corrida onde é conhecido pelo "rei da Califórnia", pois tem 16 vitórias de etapa e uma classificação geral. Será de 12 a 18 de Maio, no arranque de uma preparação para o segundo objectivo do ano: a Volta a França e a conquista da sétima camisola verde (dos pontos), que, se conseguir, o tornará no recordista solitário, já que partilha a actual marca com Erik Zabel. Mais tarde, em Setembro, Sagan quer nos Mundiais de Yorkshire recuperar a camisola do arco-íris que está com Alejandro Valverde.
Sagan continuará a ser sempre candidato a vitórias, mas, de momento, predomina a desconfiança da estrela da Bora-Hangrohe. Curiosamente, a equipa até tem mostrado que já não depende tanto do seu número um, estando cada vez mais forte no seu bloco em corridas por etapas, na procura de classificações gerais e claro, tem um Sam Bennett (sprinter) num excelente momento.
Contudo, certamente que são os responsáveis da Bora-Hansgrohe quem mais anseiam por ter Sagan de regresso ao normal, pois é um pouco estranho que em 19 vitórias em 2019, Sagan só tenha contribuído com a conquista da terceira etapa do Tour Down Under, logo em Janeiro.
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