18 de outubro de 2018

Volta ao Algarve já tem ponto de partida

Albufeira não será o local onde começará a próxima edição da Algarvia
Começa a ser levantado o véu sobre a 45ª edição da Volta ao Algarve. Com as datas já definidas entre 20 e 24 de Fevereiro, sabe-se agora que a partida será num local que regressa ao percurso como cidade sede sete anos depois de ter recebido o final da prova. Agora será o início. O pelotão internacional irá reunir-se em Portimão para o arranque de mais uma corrida que se espera que conte novamente com algumas das grandes figuras do ciclismo mundial.

O percurso ainda está a ser desenhado, segundo a Federação Portuguesa de Ciclismo, mas a fórmula de sucesso desta prova e que faz com que hoje seja a única em Portugal que pertença à sua categoria, 2.HC, é para manter. Isto é, haverá duas etapas favoráveis para serem discutidas ao sprint, duas de montanha e um contra-relógio.

A última presença de Portimão remonta a 2012, tendo recebido o contra-relógio final. Bradley Wiggins ganhou a etapa, mas foi o colega da Sky, Richie Porte, quem conquistou essa edição, com Tony Martin a ser segundo. Nesse pódio esteve um português, com Sérgio Sousa, então ao serviço da Efapel, a vencer a classificação da montanha.

Este ano, o segundo como 2.HC, a Volta ao Algarve teve um recorde de equipas do World Tour, com 13 das 18 a competirem no sul do país. Ciclistas como Geraint Thomas e Michal Kwiakowski (o eventual vencedor) da Sky, Richie Porte da BMC, Philippe Gilbert da Quick-Step Floors, os sprinters Dylan Groenewegen (Lotto-Jumbo), Arnaud Démare (Groupama-FDJ) e Edvald Boasson Hagen (Dimension Data) foram algumas das muitas estrelas que estiveram na Algarvia.

É por isso que esta foi a corrida da categoria 2.HC que em 2018 acolheu o pelotão internacional de maior qualidade, como confirmam as estatísticas publicadas pelo site ProCyclingStats (pode verificar neste link).

Portimão substitui assim Albufeira como cidade de partida da Volta ao Algarve, aguardando-se agora por novas informações, inclusivamente sobre as primeiras grandes equipas a serem confirmadas para a edição de 2019, que poderá contar com uma portuguesa do escalão Profissional Continental, caso o pedido de licença da W52-FC Porto seja aceite pela UCI.

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