Soliz terminou na oitava posição a Volta à Colômbia
(Fotografia: Luis Barbosa/Wikimedia Commons) |
O jovem Róbinson López não foi o único ciclista a ser apanhado com uma amostra anómala durante a Volta à Colômbia, que se realizou de 1 a 13 de Agosto. Mais sete corredores testaram positivo e estão todos provisoriamente suspensos até ser conhecido o resultado da contra-análise, caso a peçam. Os testes foram realizados depois de recolhida informação que levou à suspeita de irregularidades, segundo explicou a UCI em comunicado.
Além de López, na lista surgem agora Luis Alberto Largo Quintero (Sogamoso-Argos-Cooservicios-Idrs, 27 anos, 24º classificado), Edward Fabian Diaz Cardenas (EPM, 23, 36º), Jonathan Felipe Paredes Hernandez e Fabio Nelson Montenegro Forero (ambos da Ebsa-Indeportes Boyaca, 28 e 35º/35 e 84º), Luis Camargo Flechas (Supergiros, 39, 34º) e Oscar Soliz Vilca (Movistar Amateur Team). O boliviano, de 32 anos, foi quem terminou na melhor posição, conquistando um oitavo posto. A estes ciclistas foi detectada uma hormona de crescimento, enquanto a Juan Carlos Cadena Sastoque (Depormundo-m Bosa-ramguiflex, 88º) acusou um esteróide. As amostras de sangue foram recolhidas entre 1 e 2 de Agosto, com excepção da de Soliz, que foi retirada no dia 11 e foi de urina.
Esta é uma situação delicada para um país que tem estado em franca expansão nos últimos anos. A aposta que tem sido feita na modalidade tem permitido que bons ciclistas não só cheguem ao mais alto nível, como sejam algumas das actuais referências. Róbinson López, de 21 anos, o primeiro caso a ser divulgado pelos meios de comunicação local, compete na Boyacá Es Para Vivirla, equipa da terra de Nairo Quintana, que não só ajuda, como também chega a treinar com os jovens que a representam.
López estava de malas feitas para a Europa, onde em 2018 iria representar a equipa Continental da Unieuro Trevigiani-Hemus 1896, mas o acordo ficou de imediato sem efeito. "Uma pessoa aconselhou-me muito mal e, aparentemente, deu-me umas vitaminas que tomei sei saber no que me estava a meter. Não sabia que estas supostas vitaminas eram uma substância proibida. Não era a minha intenção consumir algo proibido", garantiu o ciclista ao Ciclo21. López acusou CERA, também chamada de EPO de terceira geração e arrisca uma sanção que poderá chegar aos quatro anos de suspensão.
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