24 de novembro de 2017

As primeiras novidades da Volta ao Algarve

Tavira volta a receber o final de uma etapa e em 2018 será o palco
da partida e da chegada do Algarve Granfondo
A principal corrida portuguesa a nível de calendário UCI está a ganhar forma. Vamos ter de esperar por Dezembro para conhecer o percurso ao pormenor, mas foram avançados os locais que vão receber as partidas e chegadas das cinco etapas da Volta ao Algarve. Quanto às metas não há novidades, mas o contra-relógio muda de local, Já nas partidas, Faro está de regresso à Algarvia e Sagres receberá o arranque da segunda etapa e não o habitual percurso do esforço individual. Para fechar, a tradição manter-se-á com o Alto do Malhão, em Loulé, à espera de mais um final emocionante. Certo é que a corrida manterá a estrutura de ter dias para todos os gostos: sprinters, trepadores e contra-relogistas, com as fugas a poderem provocar alguma surpresa.

Começando por resumir o que foi anunciado:

1ª etapa: Albufeira-Lagos
2ª Sagres-Fóia
3ª Lagoa-Lagoa (contra-relógio individual)
4ª Almodôvar-Tavira
5ª Faro-Malhão

A principal mudança acaba por ser, para já, o contra-relógio. A deslumbrante paisagem de Sagres não será de cenário desta etapa em 2018. Em Lagoa os ciclistas deverão encontrar um percurso mais exigente. Enquanto aguardamos por mais pormenores, de referir que o Algarve Granfondo realiza-se no sábado (quarta etapa), com partida e chegada em Tavira. Esperam-se mais de 800 participantes numa prova que faz com que seja um dia de ciclismo para todos.

A Volta ao Algarve realiza-se entre 14 e 18 de Fevereiro. Em 2017 passou a ser uma corrida 2.HC, ou seja, pertence ao segundo escalão, só atrás das principais provas do World Tour. Ano após ano a Algarvia foi entrando no calendário de algumas das melhores equipas mundiais e vencedores como Alberto Contador, Richie Porte, Geraint Thomas, Tony Martin e Michal Kwiatkowski, entre outros, comprovam como grandes nomes vêm a Portugal não apenas para treinar e ganhar forma a pensar noutros objectivos, mas para discutir a corrida. Este ano ganhou Primoz Roglic, ciclista esloveno de enorme valor, que venceu mais tarde uma etapa no Tour e há um ano tinha sido o mais rápido no contra-relógio no Giro. Em Setembro foi segundo no esforço individual nos Mundiais, atrás de Tom Dumoulin.

Existem 25 vagas e a Dimension Data é, desde logo, presença provável, já que Louis Meintjes admitiu ter a corrida no seu provável calendário para 2018. A confirmação da maioria das equipas acontecerá aquando da apresentação do percurso. Na última edição estiveram 12 das 18 formações do World Tour. E para perceber melhor a importância que a Volta ao Algarve tem, foi a corrida por etapas que não pertence ao World Tour que recebeu mais equipas do principal escalão.

Para valorizar ainda mais a Volta ao Algarve, de recordar que como vencedores de etapas temos, nas edições mais recentes, Fernando Gaviria, André Greipel, Daniel Martin, Edvald Boasson Hagen, Marcel Kittel... e poder-se-ia repetir alguns dos nomes já referidos como vencedores da geral, mas que também ganharam tiradas. E sim, não se deixa de parte Amaro Antunes que voltou a dar uma vitória a Portugal. E que grande vitória foi no Malhão. O algarvio também deverá estar na corrida, apesar de estar a preparar para a mudança para a CCC Sprandi Polkowice, equipa polaca do escalão Continental.


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