Veloso venceu duas Voltas a Portugal e andou cinco dias de amarelo em 2019 (Fotografia: © Podium/Paulo Maria) |
O espanhol fará 40 anos a 29 de Janeiro, uma idade que há muito colocava como objectivo de chegar a competir, para então tomar uma decisão de deixar a vida de ciclista. "Serei um privilegiado por decidir quando vou terminar a minha carreira", afirmou Veloso ao site La Voz de Asturias. "Isto é uma como uma balança. Metes o que sacrificas por seres ciclista profissional de um lado e os benefícios que tens, chega a uma altura em que se desequilibra", acrescentou.
Veloso referiu como "são muitos anos e já custa estar longe de casa, da família", realçando como este é um momento que todos os atletas acabam por ter de enfrentar. Mas para o espanhol seria mais traumático se tivesse de abandonar devido a uma lesão ou por não ter equipa. E sem equipa, Veloso tem a certeza que não fica, apesar de, por enquanto, ainda não ter proposta para continuar na W52-FC Porto: "Não tenho pressa. Sei que não vou ter problema em arranjar equipa."
2019 foi uma época de renascimento para o veterano ciclista. Quase ficou de fora da Volta a Portugal, sendo chamado para colmatar a ausência de Raúl Alarcón, que havia partido a clavícula. Veloso apareceu fortíssimo e andou cinco dias de amarelo. Conseguiu que se pensasse que talvez pudesse lutar por uma terceira vitória que nunca surgiu como ambicionou depois dos triunfos de 2014 e 2015, ainda que a Volta a Portugal tenha sido sempre ganha por um companheiro de equipa. E foi novamente assim este ano. Uma queda deixou as suas marcas em Veloso e João Rodrigues estava claramente mais forte. O espanhol foi terceiro, um excelente resultado que já não se esperava, principalmente depois de duas temporadas em que ficou longe de ser sequer um candidato.
Mas Veloso mostrou que ainda pode ser um ciclista que luta por vitórias, tendo ganho este ano o prólogo do Troféu Joaquim Agostinho. Mais um triunfo num currículo que conta com outra conquista de uma prestigiada corrida de uma semana: Volta a Catalunha. Em 2008 bateu por 16 segundos um tal de Rigoberto Uran. No ano seguinte concretizou um dos seus grandes sonhos ao conquistar uma etapa da Volta a Espanha, em Xorret de Cati. Nesse dia ficaram no top dez ciclistas como Alejandro Valverde (eventual vencedor dessa edição), Cadel Evans e Ivan Basso.
Estes momentos marcantes na carreira foram ao serviço da Xacobeo-Galicia (2008-2010), equipa pela qual fez quatro Vueltas e um Giro. No ano seguinte representou a Andalucia-Caja Granada e foi novamente à grande volta espanhola. Antes tinha estado duas épocas na Kaiku, uma na Relax-Bodysol, depois de três temporadas na sua primeira equipa como profissional: Carvalhelhos-Boavista (2001 a 2003).
Em 2013 regressou a Portugal para a então OFM-Quinta da Lixa, actual W52-FC Porto, que tem sido a sua casa. Independentemente da equipa que represente em 2020, Veloso quer sair com boas exibições. "O ano que vem vai ser o último em que vou correr. Tudo tem um princípio e tudo tem um fim. E eu quero deixar andando bem", realçou à La Voz de Asturias.
»»Temporada nacional fecha com mais uma vitória da W52-FC Porto««
»»João Rodrigues cumpriu o plano mais cedo do que o previsto««
Veloso referiu como "são muitos anos e já custa estar longe de casa, da família", realçando como este é um momento que todos os atletas acabam por ter de enfrentar. Mas para o espanhol seria mais traumático se tivesse de abandonar devido a uma lesão ou por não ter equipa. E sem equipa, Veloso tem a certeza que não fica, apesar de, por enquanto, ainda não ter proposta para continuar na W52-FC Porto: "Não tenho pressa. Sei que não vou ter problema em arranjar equipa."
2019 foi uma época de renascimento para o veterano ciclista. Quase ficou de fora da Volta a Portugal, sendo chamado para colmatar a ausência de Raúl Alarcón, que havia partido a clavícula. Veloso apareceu fortíssimo e andou cinco dias de amarelo. Conseguiu que se pensasse que talvez pudesse lutar por uma terceira vitória que nunca surgiu como ambicionou depois dos triunfos de 2014 e 2015, ainda que a Volta a Portugal tenha sido sempre ganha por um companheiro de equipa. E foi novamente assim este ano. Uma queda deixou as suas marcas em Veloso e João Rodrigues estava claramente mais forte. O espanhol foi terceiro, um excelente resultado que já não se esperava, principalmente depois de duas temporadas em que ficou longe de ser sequer um candidato.
Mas Veloso mostrou que ainda pode ser um ciclista que luta por vitórias, tendo ganho este ano o prólogo do Troféu Joaquim Agostinho. Mais um triunfo num currículo que conta com outra conquista de uma prestigiada corrida de uma semana: Volta a Catalunha. Em 2008 bateu por 16 segundos um tal de Rigoberto Uran. No ano seguinte concretizou um dos seus grandes sonhos ao conquistar uma etapa da Volta a Espanha, em Xorret de Cati. Nesse dia ficaram no top dez ciclistas como Alejandro Valverde (eventual vencedor dessa edição), Cadel Evans e Ivan Basso.
Estes momentos marcantes na carreira foram ao serviço da Xacobeo-Galicia (2008-2010), equipa pela qual fez quatro Vueltas e um Giro. No ano seguinte representou a Andalucia-Caja Granada e foi novamente à grande volta espanhola. Antes tinha estado duas épocas na Kaiku, uma na Relax-Bodysol, depois de três temporadas na sua primeira equipa como profissional: Carvalhelhos-Boavista (2001 a 2003).
Em 2013 regressou a Portugal para a então OFM-Quinta da Lixa, actual W52-FC Porto, que tem sido a sua casa. Independentemente da equipa que represente em 2020, Veloso quer sair com boas exibições. "O ano que vem vai ser o último em que vou correr. Tudo tem um princípio e tudo tem um fim. E eu quero deixar andando bem", realçou à La Voz de Asturias.
»»Temporada nacional fecha com mais uma vitória da W52-FC Porto««
»»João Rodrigues cumpriu o plano mais cedo do que o previsto««
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