(Imagem: print screen) |
"O nosso carro era o número 21 da caravana", referiu Carlos Mario Jaramillo, citado pela site Ciclismo Internacional. O técnico salientou como a corrida estava a sofrer vários cortes devido aos mais diversos incidentes, muitos deles quedas. Com as estradas a serem muito estreitas em certas zonas, tornou-se complicado os carros passarem rapidamente. Ainda mais, o carro era partilhado por quatro selecções, pois os colombianos optaram por ter apenas dois representantes, apesar de puderem levar quatro.
"Quem tinha de estar [presente] naquele momento era o apoio neutro", criticou Jaramillo. Mas ninguém apareceu e também ninguém de outras equipas ajudou, uma atitude que já valeu várias críticas de ciclistas e adeptos nas redes sociais. Quem socorreu Gómez foi o pai de um outro corredor em prova, o uruguaio Thomas Silva, que finalmente deu a roda ao colombiano.
O desespero da longa espera levou Gómez a tentar correr com o material na mão, lembrando Chris Froome no Mont Ventoux há uns anos. "Não chegámos a tempo", desabafou o seleccionador, que estava a cinco minutos do seu ciclista. "Não podemos fazer mais nada do que tranquilizar o rapaz."
As imagens focaram-se depois na discussão da corrida, ganha pelo americano Quinn Simmons, mas há que salientar que Germán Gómez não baixou os braços e depois de finalmente receber a roda, foi até ao fim da prova, terminando na 60ª posição, a 16:49 minutos do vencedor, no mesmo grupo do português João Carvalho.
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»»Domingos Gonçalves de fora dos Mundiais««Hemos conocido muchas historias, esto no es nuevo. Que tristeza! Ánimo Germán vendrán mas oportunidades para ti pic.twitter.com/iOxrrENnbZ— Carlos Vives (@carlosvives) September 27, 2019
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