(Fotografia: Tropicale Amissa Bongo) |
Apesar da expectável forte presença africana na corrida, com selecções da Eritreia, Marrocos ou dos Camarões, por exemplo, a prova conta com equipas do escalão Profissional Continental, caso das francesas Direct Energie e Delko Marseille e a italiana Wilier Triestina-Selle Italia, além da Continental alemã Bike Aid. Nocentini bateu no sprint o antigo colega de equipa Damien Gaudin, ciclista conhecido em Portugal. O francês representava no ano passado a Armée de Terre, tendo ganho o contra-relógio inaugural da Volta a Portugal, sendo o único a vestir a camisola amarela, além do eventual vencedor, Raúl Alarcón. Gaudin está agora na Direct Energie e foi companheiro de Nocentini na AG2R em 2014 e 2015, antes do italiano assinar pelo Sporting-Tavira.
Com esta vitória, Nocentini deu um salto na classificação geral para o terceiro lugar, estando a apenas três segundos do líder, o australiano Brenton Jones, da Delko Marseille. A terceira etapa ligou Fougamou e Lambaréné (114 quilómetros) e a organização não hesitou em publicitar a importância do ciclista que tinha acabado de vencer: "Antigo herói da Volta a França ganhou no Gabão." Este é o título do texto no site sobre vitória de Nocentini na Tropicale Amissa Bongo, corrida que termina no domingo.
De destacar que esta prova marca também o regresso à competição de Joni Brandão. O ciclista esteve quase meio ano fora de acção devido a um problema de saúde, que o obrigou a falhar a Volta a Portugal. Joni ocupa a 28ª posição, a 15 segundos da liderança. Vidal Fitas levou ainda ao Gabão Alejandro Marque, Fábio Silvestre (abandonou na segunda etapa), Mario González e o reforço italiano Nicola Toffali.
Quanto a Rinaldo Nocentini, de recordar que em 2017 começou com um nono lugar na geral da Volta ao Algarve, venceu a primeira etapa da Volta ao Alentejo e foi segundo no final, sendo depois também segundo na Clássica Aldeias do Xisto. Mais tarde foi terceiro nos Nacionais, segundo no Troféu Joaquim Agostinho, tendo aparecido muito bem na Volta a Portugal, assumindo a liderança do Sporting-Tavira com Alejandro Marque, na ausência de Joni Brandão. Tentou dar luta a Raúl Alarcón e à W52-FC Porto, mas acabaria fora do pódio (quarto). 2018 está a começar e Nocentini já ganha.
De referir que a Vito-Feirense-BlackJack contou com um ciclista seu na Tropicale Amissa Bongo. Soufiane Haddi estava a representar a selecção marroquina, mas uma queda no segundo dia acabou por ditar o seu abandono.
»»Joni Brandão: "Tenho fome de corridas. Espero voltar em Fevereiro"««
»»Calendário nacional com alterações e mais competitividade até Outubro««
Sem comentários:
Enviar um comentário