(Fotografia: Photo News/Lotto Soudal) |
Bjorg Lambrecht é um daqueles nomes que surge nas várias listas criadas pelos meios de comunicação social especializados de jovens a seguir, entre aqueles que farão a estreia ao mais alto nível. O belga de 20 anos chega ao World Tour rotulado de "novo Tom Boonen" e dada as exibições em 2017 na equipa de desenvolvimento da Lotto Soudal, a sua chamada à estrutura principal foi antecipada meio ano. A primeira corrida estava marcada para o Tour Down Under e, como se pode calcular, Lambrecht estava muito entusiasmado. Porém, irá começar a época a ter de lidar com uma desilusão. O regulamento anti-doping acabou por adiar a sua estreia, tudo devido ao login tardio no registo sobre o paradeiro do ciclista.
Em causa está uma alteração que não esteve em sintonia com o início da sua aplicação, segundo a explicação da equipa belga. A Lotto Soudal escreveu no comunicado, publicado no Facebook, que até 2017 os chamados neo-pros (ciclistas que passam a profissionais) no World Tour precisavam de ter no seu passaporte biológico três controlos anti-doping antes de começar a nova temporada. Agora, os ciclistas precisam de dar conta do seu paradeiro durante os 42 dias que antecedem a sua primeira corrida na principal categoria.
A Lotto Soudal referiu que a UCI organizou em Dezembro seminários online para explicar aos neo-pros como mexer no sistema. "Porém, o seminário online em inglês [foi organizado ainda em francês e em espanhol] só se realizou a 14 de Dezembro (apenas 33 dias antes do início do Tour Down Under) e o Bjorg recebeu o login a 15 de Dezembro com a mensagem que precisava de preencher o seu paradeiro a partir de 17 de Dezembro (30 dias antes do início da corrida) para poder competir no Tour Down Under", lê-se no comunicado. É ainda destacado que a mensagem enviada ao jovem belga entra em conflito com os regulamentos.
A equipa fez chegar à UCI a sua contestação perante o sucedido, mas sem uma confirmação por escrito que Bjorg Lambrecht pode competir no Tour Down Under, o belga irá ficar a treinar durante a próxima semana, enquanto os companheiros vão estar na primeira corrida do ano do World Tour. A estreia fica assim adiada para a Cadel Evans Great Ocean Race, a 28 de Janeiro.
"É uma enorme desilusão. Viemos para a Austrália há uma semana, sentia-me bem no grupo e estava entusiasmado com a minha primeira época como profissional e depois é uma enorme desilusão quando ouvimos que não podemos começar. Mas não podemos correr nenhum risco", afirmou o ciclista.
A Lotto Soudal não irá substituir Lambrecht, partindo com seis ciclistas, em vez dos sete permitidos. André Greipel, Adam Hansen, Thomas de Gendt, Lars Bak, Marcel Sieberg e Jens Debusschere são os eleitos num Tour Down Under que abre as hostilidades em 2018, depois do habitual "aquecimento" na People's Choice Classic, que Peter Sagan ganhou.
Apesar de ser apelidado de "novo Boonen", Bjorg Lambrecht até se destacou mais nas provas por etapas do que nas de um dia. À cabeça está o segundo lugar no Tour de l'Avenir (Volta a França do Futuro), atrás de Egan Bernal, colombiano que assinou pela Sky. E segundos lugares não lhe faltaram em 2017: Ronde de l'Isard e Giro Ciclistico della Valle d'Aosta Mont Blanc (provas ganhas por Pavel Sivakov, que também foi para a Sky) e Le Tour de Savoie Mont Blanc (batido novamente por Bernal). Mas somou vitórias como no Grand Prix Priessnitz spa, na República Checa, e na clássica Liège-Bastogne-Liège para sub-23, demonstrando que também poderão contar com ele para a semana das Ardenas. Ninguém lhe pede que seja Tom Boonen, contudo, Lambrecht é um dos jovens que poderá ser o futuro (muito próximo) da Bélgica no ciclismo.
Numa nota à parte e sobre o Tour Down Under, que começa na madrugada desta terça-feira e decorre até domingo, de destacar a presença de todos os portugueses que estão em equipas do principal escalão: Rui Costa (UAE Team Emirates), Tiago Machado e José Gonçalves (Katusha-Alpecin), Nelson Oliveira e Nuno Bico (Movistar) e Ruben Guerreiro (Trek-Segafredo). O campeão nacional estreou-se precisamente há um ano na corrida australiana e esteve na luta pela camisola da juventude.
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Em causa está uma alteração que não esteve em sintonia com o início da sua aplicação, segundo a explicação da equipa belga. A Lotto Soudal escreveu no comunicado, publicado no Facebook, que até 2017 os chamados neo-pros (ciclistas que passam a profissionais) no World Tour precisavam de ter no seu passaporte biológico três controlos anti-doping antes de começar a nova temporada. Agora, os ciclistas precisam de dar conta do seu paradeiro durante os 42 dias que antecedem a sua primeira corrida na principal categoria.
A Lotto Soudal referiu que a UCI organizou em Dezembro seminários online para explicar aos neo-pros como mexer no sistema. "Porém, o seminário online em inglês [foi organizado ainda em francês e em espanhol] só se realizou a 14 de Dezembro (apenas 33 dias antes do início do Tour Down Under) e o Bjorg recebeu o login a 15 de Dezembro com a mensagem que precisava de preencher o seu paradeiro a partir de 17 de Dezembro (30 dias antes do início da corrida) para poder competir no Tour Down Under", lê-se no comunicado. É ainda destacado que a mensagem enviada ao jovem belga entra em conflito com os regulamentos.
A equipa fez chegar à UCI a sua contestação perante o sucedido, mas sem uma confirmação por escrito que Bjorg Lambrecht pode competir no Tour Down Under, o belga irá ficar a treinar durante a próxima semana, enquanto os companheiros vão estar na primeira corrida do ano do World Tour. A estreia fica assim adiada para a Cadel Evans Great Ocean Race, a 28 de Janeiro.
"É uma enorme desilusão. Viemos para a Austrália há uma semana, sentia-me bem no grupo e estava entusiasmado com a minha primeira época como profissional e depois é uma enorme desilusão quando ouvimos que não podemos começar. Mas não podemos correr nenhum risco", afirmou o ciclista.
A Lotto Soudal não irá substituir Lambrecht, partindo com seis ciclistas, em vez dos sete permitidos. André Greipel, Adam Hansen, Thomas de Gendt, Lars Bak, Marcel Sieberg e Jens Debusschere são os eleitos num Tour Down Under que abre as hostilidades em 2018, depois do habitual "aquecimento" na People's Choice Classic, que Peter Sagan ganhou.
Apesar de ser apelidado de "novo Boonen", Bjorg Lambrecht até se destacou mais nas provas por etapas do que nas de um dia. À cabeça está o segundo lugar no Tour de l'Avenir (Volta a França do Futuro), atrás de Egan Bernal, colombiano que assinou pela Sky. E segundos lugares não lhe faltaram em 2017: Ronde de l'Isard e Giro Ciclistico della Valle d'Aosta Mont Blanc (provas ganhas por Pavel Sivakov, que também foi para a Sky) e Le Tour de Savoie Mont Blanc (batido novamente por Bernal). Mas somou vitórias como no Grand Prix Priessnitz spa, na República Checa, e na clássica Liège-Bastogne-Liège para sub-23, demonstrando que também poderão contar com ele para a semana das Ardenas. Ninguém lhe pede que seja Tom Boonen, contudo, Lambrecht é um dos jovens que poderá ser o futuro (muito próximo) da Bélgica no ciclismo.
Numa nota à parte e sobre o Tour Down Under, que começa na madrugada desta terça-feira e decorre até domingo, de destacar a presença de todos os portugueses que estão em equipas do principal escalão: Rui Costa (UAE Team Emirates), Tiago Machado e José Gonçalves (Katusha-Alpecin), Nelson Oliveira e Nuno Bico (Movistar) e Ruben Guerreiro (Trek-Segafredo). O campeão nacional estreou-se precisamente há um ano na corrida australiana e esteve na luta pela camisola da juventude.
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