(Fotografia: Facebook Israel Cycling Academy) |
"É uma compra/fusão da nossa parte. A maioria dos ciclistas que têm contrato com a Katusha vão ficar. Dos 11 ficarão seguramente pelo menos sete. O mesmo acontecerá com o staff. Virão quatro massagistas e quatro mecânicos", explicou um dos directores da Israel Cycling Academy, o espanhol Óscar Guerrero. Nils Politt, Enrico Battaglin, Jenthe Biermans, Jens Debusschere, Alex Dowsett, Reto Hollenstein, Daniel Navarro, Dmitry Strakhov, Harry Tanfield, Mads Würtz Schmidt e Rick Zabel são os corredores que tinham vínculo contratual por mais uma temporada com a Katusha-Alpecin. Politt foi uma das figuras de 2019, principalmente nas clássicas e os novos responsáveis querem fazer do alemão uma das referências, a par de Dan Martin, irlandês que vai deixar a UAE Team Emirates.
O canadiano James Piccoli (28 anos, Elevate-KHS Pro Cycling) e o francês Hugo Hofstetter (sprinter de 25 anos da Cofidis) são as outras contratações já garantidas. Entre os que vão permanecer na Israel Cycling Academy, destaque para o letão Krists Neilands, que em 2017 venceu a classificação da juventude da Volta a Portugal, pois a equipa israelita tem sido uma presença habitual no nosso país. E de recordar que conta com um português, o massagista Pedro Claudino.
Matthias Brändle (29), Davide Cimolai (29), Ben Hermans (33) e Tom van Asbroeck (29) demonstram como a estrutura quer contar nesta passagem a World Tour com ciclistas experientes e habituados ao mais alto nível. O ciclista da Estónia Mihkel Räim (26) também renovou, mas entre os corredores israelitas apenas Itamar Einhorn (22) assinou para 2020, até ao momento.
Guerrero admite que a Israel Cycling Academy está atenta ao mercado, enquanto resolve a situação com os ciclistas da Katusha-Alpecin. Em entrevista ao jornal Marca, alerta que será preciso "mudar o chip" agora que se dá o salto para o World Tour, depois de duas temporadas como Profissional Continental em que conseguiu estar em algumas corridas importantes, incluindo as duas participações na Volta a Itália. "O nível vai ser o máximo porque vamos competir em todas as grandes provas. Creio que vamos ter um plantel competitivo. Vamos ter ciclistas de qualidade, tanto por parte dos que renovam, como os que chegam da Katusha. O primeiro ano não vai ser fácil, certamente, porque vai ser uma grande mudança", salientou o responsável.
A Israel Cycling Academy assumiu no início desta temporada que queria chegar ao World Tour em 2020. O plano inicial era tentar uma das duas licenças que estariam disponíveis, já que a UCI vai aumentar o escalão de 18 para 20 equipas, mas a crise na Katusha-Alpecin, com a saída do seu segundo patrocinador e da marca de bicicletas Canyon, foi uma oportunidade que Sylvan Adams não deixou escapar. A equipa esteve muito activa em 2019, na procura de bons resultados e para somar pontos para o ranking, mas no final o poderio financeiro tem tudo para ser o empurrão que a estrutura precisava para chegar ao principal escalão.
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