(Fotografia: © VeloImages/Bora-Hansgrohe) |
O ciclismo vive de patrocínios, uma realidade que dificilmente mudará. Raramente se conhecem números de como a modalidade pode influenciar determinado patrocinador que nela investe, mas a Hansgrohe revelou que esta ligação permitiu que a empresa crescesse 30% mais rápido nos mercados que considera chave.
A Hansgrohe juntou-se à Bora em 2017 quando o projecto deu o salto para o World Tour. Foi necessário um bom investimento, com a ajuda da marca de bicicletas da Specialized para garantir a super estrela de então Peter Sagan. O eslovaco rapidamente colocou todos a falar da Bora-Hanshrohe, equipa tem tem sabido crescer além de Sagan. Em 2019 afirmou-se definitivamente como equipa também para as corridas por etapas, de uma e de três semanas. Além disso teve um Sam Bennett avassalador no sprint, com Pascal Ackermann a confirmar credenciais.
A Bora-Hansgrohe tornou-se numa das principais equipas do pelotão internacional - soma 47 vitórias em 2019. "O ciclismo permitiu-nos conectar de forma mais forte com o consumidor final", afirmou ao site espanhol Expansión Luis Montes de Oca, director de marketing da empresa alemã para a Península Ibérica.
O responsável acrescentou que o ciclismo dá uma visibilidade maior, não ficando tão reduzida "a acções concretas". "De momento é um grande suporte à imagem da marca. No ano passado ampliámos o acordo até 2020 e vamos continuar a relação enquanto pudermos", salientou Luis Montes de Oca.
A Hansgrohe aposta nos produtos para casa-de-banho e cozinha e vai utilizando alguns ciclistas em campanhas de marketing. Montes de Oca referiu como a associação à equipa de ciclismo fez a empresa "crescer 30% mais rápido nos mercados chaves". Diz mesmo que na Alemanha o reconhecimento "triplicou nos últimos 12 meses", ao que deve contribuir os corredores germânicos estarem a começar cada vez mais a destacar-se, casos de Ackermann e Emanuel Buchmann, por exemplo. França e Espanha são outros mercados importantes e o responsável afirmou que a Hansgrohe melhorou depois da crise. "Agora estamos em crescimento" assegura.
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