(Fotografia: Eric Houdas/Collection personnelle/Wikimedia Commons) |
"Infelizmente, não posso dizer qual. Ainda não", salientou ao jornal belga Het Laatste Nieuws. Em 1999, Tafi venceu o Paris-Roubaix pela Mapei-Quickstep, pelo que representar novamente a equipa foi algo que o motivou a falar com Lefevere, o mítico director desportivo, que só em Roubaix conta com 11 triunfos. "Disse-me que tinha uma grande equipa e que gostava do que quero fazer, mas era impossível receber-me, já que qualquer ciclista [da equipa] que parte para Roubaix, fá-lo para ganhar", explicou Tafi, que afirmou compreender perfeitamente a posição de Lefevere.
Apesar de saber bem o que é fazer o Paris-Roubaix - competiu em 13 edições e terminou-as todas -, fazer este monumento aos 52 anos será completamente diferente. Mas não é por acaso que é conhecido como o Gladiador. "Eu sei o quanto é difícil. Vou treinar e ver como será", afirmou. No entanto, Tafi recusa a ideia de estar a cometer uma loucura. "Todo o mundo pensa que estou louco, mas eu não acho. Sigo o meu coração. Quero saber quais são os meus limites", referiu. Acrescentou que não vai dizer que terminará em determinado lugar: "Não sou hipócrita."
A confirmar-se a presença de Tafi, o italiano será, sem surpresa, o ciclista mais velho a alguma vez competir no Paris-Roubaix. O mais velho a ganhar o monumento francês foi um ciclista da casa: Gilbert Duclos-Lassalle, em 1993. Tinha 38 anos, naquela que foi a sua segunda vitória no Inferno do Norte.
Tafi retirou-se em 2005, mas não deixou de pedalar e este ano até participou numa corrida húngara, com classificação 1.2 da UCI, tendo terminado na 37ª posição. Foram 157,6 quilómetros a 48 quilómetros por hora de média. Além da questão da equipa, o italiano terá de cumprir os requisitos da UCI, algo que o antigo ciclista explicou, quando anunciou a sua intenção, que já tinha contactado o organismo devido ao passaporte biológico que é obrigado a ter.
Andrea Tafi foi um dos maiores especialistas italianos de clássicas. Além do Paris-Roubaix, venceu ainda a Volta a Flandres em 2002 e seis anos antes havia conquistado a Lombardia. Foi o único ciclista do seu país a vencer o Roubaix e a Flandres.
Seja qual for a equipa que terá aceite contratar por uma corrida apenas Tafi, tem garantida uma forte cobertura mediática. A confirmar-se a presença do italiano no Paris-Roubaix será, inevitavelmente, um dos destaques. Não só receberá muita atenção por parte dos meios de comunicação social antes e depois da corrida, como deverá ter direito a algum tempo de antena na transmissão televisiva. Ou seja, o patrocinador ou patrocinadores vão ter o seu destaque numa das provas mais populares do ciclismo mundial.
»»O Gladiador quer estar no Paris-Roubaix 20 anos depois de o ter ganho««
»»Maldição do arco-íris? Valverde só pensa em desfrutar e lutar por vitórias««
Apesar de saber bem o que é fazer o Paris-Roubaix - competiu em 13 edições e terminou-as todas -, fazer este monumento aos 52 anos será completamente diferente. Mas não é por acaso que é conhecido como o Gladiador. "Eu sei o quanto é difícil. Vou treinar e ver como será", afirmou. No entanto, Tafi recusa a ideia de estar a cometer uma loucura. "Todo o mundo pensa que estou louco, mas eu não acho. Sigo o meu coração. Quero saber quais são os meus limites", referiu. Acrescentou que não vai dizer que terminará em determinado lugar: "Não sou hipócrita."
A confirmar-se a presença de Tafi, o italiano será, sem surpresa, o ciclista mais velho a alguma vez competir no Paris-Roubaix. O mais velho a ganhar o monumento francês foi um ciclista da casa: Gilbert Duclos-Lassalle, em 1993. Tinha 38 anos, naquela que foi a sua segunda vitória no Inferno do Norte.
Tafi retirou-se em 2005, mas não deixou de pedalar e este ano até participou numa corrida húngara, com classificação 1.2 da UCI, tendo terminado na 37ª posição. Foram 157,6 quilómetros a 48 quilómetros por hora de média. Além da questão da equipa, o italiano terá de cumprir os requisitos da UCI, algo que o antigo ciclista explicou, quando anunciou a sua intenção, que já tinha contactado o organismo devido ao passaporte biológico que é obrigado a ter.
Andrea Tafi foi um dos maiores especialistas italianos de clássicas. Além do Paris-Roubaix, venceu ainda a Volta a Flandres em 2002 e seis anos antes havia conquistado a Lombardia. Foi o único ciclista do seu país a vencer o Roubaix e a Flandres.
Seja qual for a equipa que terá aceite contratar por uma corrida apenas Tafi, tem garantida uma forte cobertura mediática. A confirmar-se a presença do italiano no Paris-Roubaix será, inevitavelmente, um dos destaques. Não só receberá muita atenção por parte dos meios de comunicação social antes e depois da corrida, como deverá ter direito a algum tempo de antena na transmissão televisiva. Ou seja, o patrocinador ou patrocinadores vão ter o seu destaque numa das provas mais populares do ciclismo mundial.
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