A vida de equipas de formação é assim. Desenvolve-se jovens talentos e quando são bons, é inevitável que partam para outros desafios, para equipas com outras ambições. O Miranda-Mortágua é uma das melhores estruturas para os ciclistas evoluírem e ao subir ao escalão Continental como sub-25, não mudou nada, apenas confirmou que tinha um grupo de jovens corredores forte e que seria difícil não vê-los seguir em frente na carreira.
Numa época de mudança, Pedro Silva manteve o núcleo duro que em 2017 tinha realizado uma época bem positiva. A realidade pode ter sido um pouco diferente nesta temporada com o acesso a grandes corridas, mas de quem se esperava ter tudo para demonstrar que é no profissionalismo que tem lugar, mostrou-o. Francisco Campos, Hugo Nunes, Gonçalo Carvalho e Jorge Magalhães estiveram em destaque e não surpreende que para o ano estejam em equipas como a W52-FC Porto ou a Rádio Popular-Boavista.
Uma palavra para Francisco Campos. Tão longe que está aquele rapaz que nem queria acreditar que tinha acabado de bater os profissionais na Prova de Abertura Região de Aveiro em 2017. Está a tornar-se num senhor ciclista, num sprinter de qualidade. Em Portugal já se sabe, um sprinter tem de saber subir e Francisco Campos é um dos sub-23 (campeão no ano passado) de quem se espera ver-se mais e melhor agora que vai para a equipa que tem dominado o ciclismo nacional.
Este ano somou três vitórias, duas na Volta a Portugal do Futuro e conquistou a Taça de Portugal do seu escalão, além de também ser o melhor sub-23 no ranking. Bem tentou uma vitória de maior gabarito, mas por mais qualidade que o Miranda-Mortágua pudesse ter, nas grandes corridas não se podia esperar mais do que foi feito. E foi muito positivo.
Não só por parte de Campos, que juntamente com Jorge Magalhães, vai a caminho da W52-FC Porto. Nuno Ribeiro não deixa escapar jovens talentos! Magalhães também venceu uma etapa na Volta a Portugal do Futuro e é um trepador com muita margem de progressão. Tal como Hugo Nunes (vai para a Rádio Popular-Boavista) e Gonçalo Carvalho, este último está a caminho da equipa francesa U.C. Mónaco.
Foi uma temporada regular para este quarteto que sabe o que é representar a selecção em grandes competições internacionais de sub-23. Carvalho esteve muito bem na sua estreia em Mundiais, em Innsbruck (38º, o melhor português). O director desportivo, Pedro Silva, tem razões para ficar orgulhoso do trabalho realizado com estes ciclistas, que muito contribuíram para a estreia positiva no escalão Continental, dentro do que era expectável, já que medir forças de igual para igual com as equipas profissionais seria sempre uma missão complicada.
Nuno Meireles e António Barbio foram os ciclistas mais experientes contratados para esta nova fase do Miranda-Mortágua. Apesar de ter ganho o Memorial Bruno Neves, Barbio esteve longe do ciclista que representou a Efapel. Foi um regresso a casa que não correu como esperado. A Nuno Meireles parece ser difícil tirar-lhe o sorriso. Depois de uma temporada complicada na Equipo Bolivia - que fechou portas a meio da época -, Meireles reencontrou a alegria do ciclismo. Homem de trabalho por excelência, cumpriu com a missão de ajudar na evolução dos jovens companheiros. Por ser um daqueles corredores com quem se pode sempre contar, Jorge Piedade foi buscá-lo para o Aviludo-Louletano-Uli. Barbio irá mudar-se para a LA Alumínios.
Num ano de mudança e que serviu para confirmar o bom trabalho realizado na formação do Miranda-Mortágua, o grande teste poderá chegar em 2019, já que são muitas as caras novas, cortando com a continuidade que se verificou esta época. Apenas três ciclistas se manterão na estrutura: Artur Chaves, Pedro Teixeira e Tiago Leal. As contratações são um misto de experiência e de juventude.
Pedro Silva aposta no regresso de Hugo Sancho (36 anos, Vito-Feirense-BlackJack) e Daniel Freitas (27, W52-FC Porto), que passaram pelos escalões de formação, tal como Gaspar Gonçalves (23, Liberty Seguros-Carglass), que esteve na categoria de cadetes e juniores na estrutura. Este ciclista poderá ser uma das figuras em 2019 do Miranda-Mortágua. Ivo Pinheiro (20, ACDC Trofa) terá uma oportunidade para se mostrar noutro nível, com o júnior Pedro Pinto (18, Silva & Vinha-ADRAP-Sentir Penafiel) a dar um salto importante agora que sobe de escalão. De Espanha chegarão dois ciclistas de 22 anos: Cristian Mota (Aldro Team), Sergio Vega (Froiz). Este último fará 23 em Dezembro.
Uma profunda renovação, numa altura em que a estrutura quererá consolidar-se como Continental sub-25 e poderá procurar resultados de destaque em corridas além das sub-23. Essas serão atacadas com a prata da casa, com o trio que permanece a assumir maior responsabilidade, além de Pinheiro e Pedro Pinto.
Veja aqui todos os resultados do Miranda-Mortágua em 2018 e das restantes equipas nacionais.
»»O ano zero numa nova era de um patrocinador histórico««
Uma palavra para Francisco Campos. Tão longe que está aquele rapaz que nem queria acreditar que tinha acabado de bater os profissionais na Prova de Abertura Região de Aveiro em 2017. Está a tornar-se num senhor ciclista, num sprinter de qualidade. Em Portugal já se sabe, um sprinter tem de saber subir e Francisco Campos é um dos sub-23 (campeão no ano passado) de quem se espera ver-se mais e melhor agora que vai para a equipa que tem dominado o ciclismo nacional.
Este ano somou três vitórias, duas na Volta a Portugal do Futuro e conquistou a Taça de Portugal do seu escalão, além de também ser o melhor sub-23 no ranking. Bem tentou uma vitória de maior gabarito, mas por mais qualidade que o Miranda-Mortágua pudesse ter, nas grandes corridas não se podia esperar mais do que foi feito. E foi muito positivo.
Não só por parte de Campos, que juntamente com Jorge Magalhães, vai a caminho da W52-FC Porto. Nuno Ribeiro não deixa escapar jovens talentos! Magalhães também venceu uma etapa na Volta a Portugal do Futuro e é um trepador com muita margem de progressão. Tal como Hugo Nunes (vai para a Rádio Popular-Boavista) e Gonçalo Carvalho, este último está a caminho da equipa francesa U.C. Mónaco.
Ranking: 8º (369 pontos)
Vitórias: 5 (incluindo Memorial Bruno Neves e três etapas da Volta a Portugal do Futuro)
Ciclista com mais triunfos: Francisco Campos (3)
Foi uma temporada regular para este quarteto que sabe o que é representar a selecção em grandes competições internacionais de sub-23. Carvalho esteve muito bem na sua estreia em Mundiais, em Innsbruck (38º, o melhor português). O director desportivo, Pedro Silva, tem razões para ficar orgulhoso do trabalho realizado com estes ciclistas, que muito contribuíram para a estreia positiva no escalão Continental, dentro do que era expectável, já que medir forças de igual para igual com as equipas profissionais seria sempre uma missão complicada.
Nuno Meireles e António Barbio foram os ciclistas mais experientes contratados para esta nova fase do Miranda-Mortágua. Apesar de ter ganho o Memorial Bruno Neves, Barbio esteve longe do ciclista que representou a Efapel. Foi um regresso a casa que não correu como esperado. A Nuno Meireles parece ser difícil tirar-lhe o sorriso. Depois de uma temporada complicada na Equipo Bolivia - que fechou portas a meio da época -, Meireles reencontrou a alegria do ciclismo. Homem de trabalho por excelência, cumpriu com a missão de ajudar na evolução dos jovens companheiros. Por ser um daqueles corredores com quem se pode sempre contar, Jorge Piedade foi buscá-lo para o Aviludo-Louletano-Uli. Barbio irá mudar-se para a LA Alumínios.
Num ano de mudança e que serviu para confirmar o bom trabalho realizado na formação do Miranda-Mortágua, o grande teste poderá chegar em 2019, já que são muitas as caras novas, cortando com a continuidade que se verificou esta época. Apenas três ciclistas se manterão na estrutura: Artur Chaves, Pedro Teixeira e Tiago Leal. As contratações são um misto de experiência e de juventude.
Pedro Silva aposta no regresso de Hugo Sancho (36 anos, Vito-Feirense-BlackJack) e Daniel Freitas (27, W52-FC Porto), que passaram pelos escalões de formação, tal como Gaspar Gonçalves (23, Liberty Seguros-Carglass), que esteve na categoria de cadetes e juniores na estrutura. Este ciclista poderá ser uma das figuras em 2019 do Miranda-Mortágua. Ivo Pinheiro (20, ACDC Trofa) terá uma oportunidade para se mostrar noutro nível, com o júnior Pedro Pinto (18, Silva & Vinha-ADRAP-Sentir Penafiel) a dar um salto importante agora que sobe de escalão. De Espanha chegarão dois ciclistas de 22 anos: Cristian Mota (Aldro Team), Sergio Vega (Froiz). Este último fará 23 em Dezembro.
Uma profunda renovação, numa altura em que a estrutura quererá consolidar-se como Continental sub-25 e poderá procurar resultados de destaque em corridas além das sub-23. Essas serão atacadas com a prata da casa, com o trio que permanece a assumir maior responsabilidade, além de Pinheiro e Pedro Pinto.
Veja aqui todos os resultados do Miranda-Mortágua em 2018 e das restantes equipas nacionais.
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