26 de maio de 2018

Grande Prémio Jornal de Notícias em versão alargada arranca segunda-feira

(Fotografia: Federação Portuguesa de Ciclismo)
É uma das corridas que está sempre entre os principais objectivos das equipas portuguesas. O Grande Prémio Jornal de Notícias vai para a sua 28ª edição (não consecutivas) e este ano cresce nos dias de prova, mas terá etapas mais curtas do que o habitual. A W52-FC Porto tem dominado nos últimos anos esta competição, com três vitórias (a primeira ainda como W52-Quinta da Lixa): António Carvalho, Rafael Reis (actualmente na Caja Rural) e Raúl Alarcón. Em 2013 o vencedor foi César Fonte, que agora também representa a equipa que tem dominado o ciclismo nacional.

Porém, há quem queira dar luta. A Aviludo-Louletano-Uli teve excelente primeira fase da temporada e parte para uma altura em que se entra em contagem decrescente para a Volta a Portugal, com ambição de juntar mais uma grande vitória, depois de ter conquistado a Volta ao Alentejo e o Troféu Liberty Seguros. O Sporting-Tavira não está a realizar uma muito época vitoriosa, mas alguns dos seus ciclistas estão a demonstrar um crescendo de forma, como é o caso de Frederico Figueiredo.

Daniel Mestre tem estado em destaque na Efapel e sabe o que é vencer etapas no Grande Prémio Jornal de Notícias. Na Rádio Popular-Boavista é Domingos Gonçalves quem tem estado constantemente na luta pelos lugares da frente, com Luís Gomes a ter dado recentemente a última vitória à equipa de José Santos, no Grande Prémio Anicolor. A Vito-Feirense-BlackJack está a realizar uma época de estreia muito positiva, com Edgar Pinto a conquistar há três semanas a Volta à Comunidade de Madrid. A motivação dificilmente poderia ser maior para os ciclistas de Joaquim Andrade.

Quanto às equipas de sub-25 do escalão Continental - Liberty Seguros-Carglass, Miranda-Mortágua e LA Alumínios - partem à procura de uma vitória que vá além da disputa entre os seus jovens ciclistas. Mas claro que conquistar esta classificação será sempre um objectivo.

Quanto ao percurso, serão sete etapas, mais duas do que em 2017, com 823,6 quilómetros à espera do pelotão. Tudo começará em Viseu, na segunda-feira, com Vila Nova de Gaia à espera de consagrar o vencedor no domingo. Pelo meio, o pelotão passará por Viana do Castelo, Monção, Barcelos, Santo Tirso, Valongo, Esposende, Ovar, Porto, isto para referir apenas os locais de partida e chegada.

A primeira etapa começa e acaba em Viseu, na Avenida Europa (126,6 quilómetros), com o arranque marcado para as 14:50 e o final previsto para as 18 horas. No segundo dia, o pelotão vai até ao alto Minho, para 127,5 quilómetros entre Viana do Castelo (14:20) e Monção (17:30). Segue-se uma jornada dupla. Às 8:55 começará, em Monção, a curta viagem de 78 quilómetros até Viana do Castelo (10:50), uma inversão dos locais de partida e chegada do dia anterior. À tarde, a partir das 16 horas, decorre em Barcelos o contra-relógio de 9,5 quilómetros. 

Em dia de feriado, 31 de maio, corre-se a quarta etapa, num percurso de 154,4 quilómetros, com partida às 11:50, em Santo Tirso e com a chegada a Valongo prevista para as 15:40, na segunda passagem pela meta. A quarta tirada será um contra-relógio por equipas de 18,8 quilómetros, em Esposende (15 horas).

Para o fim-de-semana ficam duas exigentes etapas. No sábado, 2 de Junho, esperam os ciclistas 144,9 quilómetros entre Ovar (11:50) e Santo Tirso (15:37). Depois de uma primeira passagem pela meta, o pelotão irá subir até à Nossa Senhora da Assunção, onde no ano passado António Barbio (então na Efapel, representando agora o Miranda-Mortágua) venceu na Volta a Portugal.

Para fechar, o Porto recebe a partida (11:50) da decisão final, enquanto a Avenida D.João II, em Gaia, espera pelo vencedor (16 horas). Os 162,4 quilómetros terão uma subida de primeira categoria, uma de segunda e duas de terceira.

"Sem desprimor para outras provas, esta é uma corrida em que todos querem ganhar devido ao prestígio que confere. Pela forma como estruturámos o percurso, acredito que vai ficar tudo em aberto até ao último dia, fazendo com que seja emocionante seguir todas as etapas", afirmou, aquando da apresentação, o director da corrida. Carlos Pereira justificou ainda as etapas mais curtas como uma forma para que "haja mais competitividade e menos monotonia".



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