Se se perguntar a Jorge Piedade se esperava estar a ter um arranque de temporada tão positivo, o director desportivo da Aviludo-Louletano-Uli é peremptório em dizer que vai sempre para uma corrida com a intenção de a ganhar. Logo: "Temos concretizado os nossos objectivos." A confiança é grande na equipa algarvia. A conquista da Volta ao Alentejo há uma semana, por intermédio de Luís Mendonça, foi o culminar de um conjunto de resultados bons, mas a que faltava juntar um triunfo. E nada melhor do que ganhar uma das mais importantes competições em Portugal e com categoria internacional (2.2). Agora é altura de pensar na próxima possível vitória que está bem definida para este domingo: o Troféu Liberty Seguros.
Óscar Hernández vestiu a camisola amarela desta competição há 15 dias. A Clássica Aldeias do Xisto é a última corrida das três que compõem o troféu. Tudo começou na Prova de Abertura Região de Aveiro e depois houve a Clássica da Arrábida. E há mais do que a conquista da Alentejana para Jorge Piedade estar confiante na vitória. Hernández lidera e o "rival" mais próximo é Luís Mendonça, a 23 pontos. Portanto, a Aviludo-Louletanto-Uli vai para a decisão numa posição bem simpática. Olhando para a classificação, retirando da equação os ciclistas que não estarão presentes - como Tiago Machado, Dmitry Strakhov e até João Matias - a maior concorrência deverá vir da Rádio Popular-Boavista, que tem Luís Gomes e Domingos Gonçalves a 33 e 40 pontos, respectivamente, de Hernández. A vitória na corrida dá 75.
"Vamos tentar vencer o Troféu Liberty Seguros, ou com Hernández ou com o Mendonça. Está a ser um excelente início de temporada. Espero bem que as coisas continuem a decorrer assim", disse Jorge Piedade ao Volta ao Ciclismo, depois de ter garantido a Alentejana. Se conseguir, repetirá a vitória de 2017. Então, Vicente Garcia de Mateos ganhou a clássica, o que acabou por lhe valer também o troféu.
Hernández consegue defender-se em algumas subidas. Já no caso de Mendonça é um atributo que o português está a trabalhar e a evoluir bastante. Há um ano não apareceria como candidato a estar na frente na Clássica Aldeias do Xisto, agora Jorge Piedade deixa o aviso que é um ciclista que poderá estar muito em destaque durante o ano no ciclismo nacional. "Eu acreditei no Mendonça. Comecei a vê-lo em amador, fiz uma análise e acreditei que poderia ser o ciclista que está a ser. Foi uma aposta bem conseguida", salientou o director desportivo.
Hernández consegue defender-se em algumas subidas. Já no caso de Mendonça é um atributo que o português está a trabalhar e a evoluir bastante. Há um ano não apareceria como candidato a estar na frente na Clássica Aldeias do Xisto, agora Jorge Piedade deixa o aviso que é um ciclista que poderá estar muito em destaque durante o ano no ciclismo nacional. "Eu acreditei no Mendonça. Comecei a vê-lo em amador, fiz uma análise e acreditei que poderia ser o ciclista que está a ser. Foi uma aposta bem conseguida", salientou o director desportivo.
Está em disputa um troféu, mas também uma vitória numa clássica que tem tudo para se tornar numa das mais importantes do calendário. Tal como a corrida da Arrábida, é internacional (1.2) e se uma tem o sterrato como imagem de marca, pelas Aldeias do Xisto temos um constante sobe e desce, que proporcionam ataques e contra-ataques, sendo difícil controlar a corrida. Estas são duas provas que não ficariam nada mal com um pelotão com equipas de maior gabarito. Mas estão apenas a começar, por isso há que construir uma base sólida antes de dar um passo maior.
Às equipas Continentais portuguesas e às de clube, juntam-se este ano as espanholas da Aluminios Cortizo/Anova, Bicicletas Rodríguez/Extremadura, Caja Rural-Seguros RGA (sub-23), CC Rías Baixas e Supermercados Froiz.
A Clássica Aldeias do Xisto começa desta feita na Aldeia de Álvaro, concelho de Oleiros (12:00), e termina na Aldeia das Dez, concelho de Oliveira do Hospital (cerca das 16:00), com uma terceira categoria à espera dos ciclistas no final, depois de muita montanha, como se pode ver o gráfico em baixo. Nos 145 quilómetros de distância, o pelotão passará pelas aldeias de Janeiro de Baixo, Janeiro de Cima, Fajão e Vila Cova de Alva.
A corrida promete animação, com as equipas portuguesas a terem aqui uma boa oportunidade para se mostrar, já que neste início de temporada, ciclistas de fora têm estragado os planos dos que por cá estão. Domingos Gonçalves triunfou na Clássica da Primavera - a única prova em Março na qual a Aviludo-Louletano-Uli não subiu ao pódio -, Edgar Pinto já deu uma vitória à Vito-Feirense-BlackJack na Volta ao Alentenjo, tal como fez Gustavo Veloso para a W52-FC Porto.
A pressão vai crescendo na Efapel e no Sporting-Tavira. A equipa algarvia até já venceu, logo em Janeiro, com Rinaldo Nocentini a levar duas etapas no Gabão, mas por cá, ambas estão a zero. A expectativa começa a aumentar para ver se Joni Brandão está a recuperar as melhores sensações. Já na Efapel, atenção a Henrique Casimiro que poderá ser a principal aposta, com a equipa a querer não só abrir a sua conta de triunfos, como oferecê-lo a um dos seus patrocinadores: Aldeias do Xisto.
Também as três que este ano subiram ao escalão Continental, Miranda-Mortágua, LA Alumínios e Liberty Seguros-Carglass procuram a primeira vitória. A última tem André Carvalho bem colocado para garantir a classificação da juventude no troféu do mesmo patrocinador. André Ramalho (Jorbi-Team José Maria Nicolau) e André Crispim, companheiro de Carvalho, são os que estão mais próximos - daqueles que estarão em prova -, a 30 e 35 pontos, respectivamente, do líder.
»»Óscar Hernández: "Dá sempre motivação conseguir a camisola amarela. Vamos tentar mantê-la"««
»»Luís Mendonça: "Sinto-me mais respeitado e que as pessoas acreditam que posso fazer coisas bonitas"««
Também as três que este ano subiram ao escalão Continental, Miranda-Mortágua, LA Alumínios e Liberty Seguros-Carglass procuram a primeira vitória. A última tem André Carvalho bem colocado para garantir a classificação da juventude no troféu do mesmo patrocinador. André Ramalho (Jorbi-Team José Maria Nicolau) e André Crispim, companheiro de Carvalho, são os que estão mais próximos - daqueles que estarão em prova -, a 30 e 35 pontos, respectivamente, do líder.
»»Óscar Hernández: "Dá sempre motivação conseguir a camisola amarela. Vamos tentar mantê-la"««
»»Luís Mendonça: "Sinto-me mais respeitado e que as pessoas acreditam que posso fazer coisas bonitas"««
Sem comentários:
Enviar um comentário