29 de novembro de 2016

Volta ao Algarve já tem sete equipas do World Tour confirmadas. Ainda se espera pela Sky, Movistar e Trek de Alberto Contador

Fabio Aru esteve este ano no Algarve e a "sua" Astana já está confirmada para 2017
Astana, Bora-Hansgrohe, Cannondale-Drapac, Dimension Data, Katusha-Alpecin, Lotto Soudal e Quick-Step Floors. Estas equipas do World Tour já estão confirmadas para a 43ª edição da Volta ao Algarve (de 15 a 19 de Fevereiro), o que na prática poderá querer dizer que, por exemplo, Fabio Aru é uma hipótese para estar novamente nas estradas algarvias, Rafal Majka talvez, Tiago Machado e José Gonçalves pela Katusha (tal como Tony Martin, vencedor em 2013) e quem sabe uma luta de sprinters entre André Greipel e Marcel Kittel, sendo que Mark Cavendish também seria bem-vindo. E claro que com a Bora-Hansgrohe do campeão nacional José Mendes cá, sonhar com o campeão do mundo Peter Sagan não custa... Mas por enquanto ficamos no plano da especulação no que diz respeito aos ciclistas, porque aquilo que se pode esperar a curto prazo é a confirmação de mais seis equipas para fechar o lote de 24 que a organização quer ter na competição, repetindo assim o número deste ano.

Claro que o principal objectivo passará por tentar convencer mais equipas do principal escalão a viajarem até ao sul de Portugal, nomeadamente a Sky (vencedora das últimas duas edições por Geraint Thomas), a Movistar de Nelson Oliveira e a Trek-Segafredo de Alberto Contador (e também de André Cardoso). O espanhol gosta de preparar a sua temporada na Volta ao Algarve, prova que conquistou em 2009 e 2010, sendo segundo em 2014 e terceiro este ano, depois de ter vencido com autoridade no Alto do Malhão. Contador é uma das presenças mais desejadas, sendo muito admirado pelos adeptos portugueses. FDJ e Lotto-Jumbo também estiveram no Algarve este ano, mas, para já, não têm regresso agendado.

No site da prova lê-se que decorrem também contactos com equipas do escalão Profissional Continental, sendo que a ideia passa precisamente por garantir conjuntos dos dois principais níveis do ciclismo. Deste escalão já estão confirmadas a Caja Rural-Seguros RGA (de Rafael Reis), a russa Gazprom-RusVelo, a colombiana Manzana Postobón (que contratou Ricardo Vilela) e a belga Wanty-Groupe Gobert, que este ano destacou-se no escalão Continental, principalmente quando venceu a Amstel Gold Race por intermédio de Enrico Gasparotto. Também viveu um momento trágico com a morte de Antoine Demoitié num incidente com uma moto na clássica Gent-Wevelgem. Porém, acabou o ano a vencer o ranking UCI Europe Tour.

Do escalão Continental estarão naturalmente as equipas portuguesas: W52-FC Porto, Efapel, Rádio Popular-Boavista, Louletanto-Hospital de Loulé, a nova LA Alumínios-Metalusa-BlackJack e o Sporting-Tavira. Juntar-se-á ainda a formação norte-americana da Rally Cycling, presença justificada pela organização "por ser um conjunto que vence frequentemente nas corridas lusas em que participa".

De recordar que já foram apresentadas as etapas, mais ainda faltam conhecer pormenores do percurso (ver link em baixo).

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