(Fotografia: Facebook Movistar) |
Para já, o objectivo é recuperar totalmente das graves lesões sofridas no contra-relógio inaugural do Tour e que chegaram a levantar dúvidas sobre a carreira de Valverde. O pior não se confirmou. O espanhol de 37 anos confessa que ainda sente algum receio quando treina, principalmente em dias de chuva. Porém, já faz uma média de 700 quilómetros por semana e aos poucos vai recuperando o ritmo certo para regressar às corridas. Não irá voltar à competição este ano, como chegou a ser avançado, mas 2018 é para ser de vitórias, como estava a ser 2017 até ao dia 1 de Julho.
Valverde falou ainda de Quintana e da desilusão do colombiano no Tour depois de ter perdido aquele que seria um braço direito muito importante logo na primeira etapa: "Exigiu-se muito a Nairo. Compete com muitos adeptos a apoiá-lo e se vê que não consegue render, vai um pouco abaixo. Tem uma mentalidade forte e é um ganhador. É muito exigente. A ver se mentalmente ficou mais fresco e começa bem o próximo ano."
Com Alberto Contador proporcionou uma enorme rivalidade espanhola, que agora chega ao fim com a retirada do ciclista da Trek-Segafredo. "Foi uma obsessão minha. Somos espanhóis e dá sempre gosto ganhar a grandes figuras, ainda mais se forem espanholas. O Alberto é muito competitivo em todas as corridas. Sempre tivemos uma rivalidade desportiva. Ganhar-lhe era como... 'Olha, ganhei ao Alberto'. Mas era apenas [uma rivalidade] a nível desportivo, não mais do que isso", contou.
É o joelho que ainda preocupa Valverde, mas aos poucos diz sentir-se melhor e as indicações para uma total recuperação são boas. Teremos de esperar por 2018 para ver o ciclista de Múrcia, conhecido por Bala, de regresso às corridas, depois de este ano ter conquistado 14 vitórias (número que inclui etapas, classificações gerais, de pontos e montanhas), senda interrompida pela violenta queda em Dusseldorf.
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