20 de setembro de 2020

As equipas do Tour uma a uma

Tivemos Volta a França! Depois de tanta incerteza e de tanto as equipas desejarem terem um Tour para salvar uma temporada que a pandemia ameaça tornar perdida, a corrida realizou-se mesmo, com um ou outro sobressalto, como os cinco casos positivos no primeiro dia de folga e os dois membros de staff mandados para casa pela Lotto Soudal ainda antes da prova. Porém, foi possível o destaque ser a competição. Não foi um Tour tão emocionante como o de 2019, mas contra-relógio final valeu uma Volta a França. Recordaremos aquela exibição de Tadej Pogacar durante anos e anos. Foi uma performance para a história de um jovem que esta segunda-feira vai celebrar 22 anos.

Como sempre, há aspectos positivos e negativos. Aqui ficam as prestações das equipas uma a uma, com a classificação por equipas a determinar a ordem. E lá aparece a Movistar a liderar, com Nelson Oliveira a somar mais uma subida a um pódio de uma grande volta.

Próxima paragem nas grandes voltas: Volta a Itália, de 3 a 25 de Outubro.

Classificações completas, via ProCyclingStats.

Movistar: Está em fase de renovação e está a ser lenta. Ainda assim, Enric Mas acabou por fazer um bom Tour, fechando num excelente quinto lugar, a 6:07 minutos de Pogacar. O espanhol foi crescendo de forma, manteve-se sempre muito discreto, mas de olhos postos num bom resultado. Falta é equipa. Alejandro Valverde também quase não se viu, contudo, um desastroso contra-relógio tirou-lhe o que seria mais um top dez. Mas lá está, não trabalha para companheiros. A equipa acaba por ganhar a classificação colectiva, o que é algo habitual, mas, mais uma vez, não apaga que a Movistar precisa de mais e melhor, com Mas a salvar a honra. Mas a equipa nem uma etapa ganhou. Nelson Oliveira cumpriu com a sua função e não é por acaso que continua a ser um dos gregários que os responsáveis não abdicam.

Jumbo-Visma: Que Tour tão amargo! A Jumbo-Visma tirou a Ineos Grenadiers do pedestal e terminou com a era Sky/Ineos. Porém, não conseguiu substitui-la como a força vencedora. A equipa holandesa foi a mais forte, mas também mostrou falhas - deveria ter ganho mais tempo na montanha, tal era a diferença para as outras equipas -, que não foram mais graves porque tinha um líder, Primoz Roglic, também ele forte. Ou seja, foi uma equipa completa. Uma das falhas acabou por ser a falta de maior controlo a Pogacar. Custou caro.

É inevitável destacar três ciclistas, além do esloveno. Sepp Kuss está feito num gregário de luxo aos 26 anos e já começa a pedir mais do que um papel secundário. Dumoulin foi um senhor. Não era o objectivo, mas o holandês sacrificou-se por Roglic. A ideia da equipa era tê-lo preparado para entrar na luta pela amarela, mas quando a equipa funcionou pior, Dumoulin fez tudo para ver Roglic ganhar. O sétimo lugar é uma recompensa, mas este Dumoulin já deixa antever um regresso aos melhores tempos.

Por fim, Wout van Aert. É um ciclista a quem faltam adjectivos para o elogiar. Venceu duas etapas, se calhar até poderia ter ganho mais e até a camisola verde, mas sempre disse que estava no Tour para ajudar Roglic. E que ajuda deu! Acabou por ser dos mais importantes na montanha, quando se esperaria que fosse dos primeiros a acabar o trabalho nas etapas. Afinal, foi dos últimos. Lealdade suprema, qualidade que nunca mais acaba, foi um super Van Aert, que está muito ganhador em 2020, mas que é também um verdadeiro homem de equipa.

Quanto a Roglic, esteve praticamente sempre bem e venceu uma etapa. Foi autoritário, foi somando bonificações que pareciam estar a ser tão importantes. Mas as forças faltaram-lhe quando 57 segundos de vantagem deveriam ter garantido o Tour, que a Jumbo-Visma esperava ser o culminar do trabalho feito nos últimos anos para se tornar numa potência. Há que perceber o que aconteceu, levantar a cabeça e tentar de novo.

Bahrain-McLaren: O quarto lugar de Mikel Landa (a 5:58) foi um menos mal para um espanhol que desiludiu como líder. É a segunda vez que fecha nesta posição - na outra foi como gregário da Sky -, mas tendo em conta que sempre assumiu que olhava para a vitória, ou pelo menos para o pódio, houve pouco Landa. Nem no dia em que a equipa tão bem preparou o seu ataque, o fez. 24 horas depois atacou só para mostrar que estava presente. Deveria ter mostrado muito mais. Mas a Bahrain-McLaren teve uma prestação colectiva muito positiva e ainda colocou Damiano Caruso no 10º lugar.

EF Pro Cycling: Tour de altos e baixos. Um última semana menos boa tirou o pódio a Rigoberto Uran (terminou em oitavo, a 8:02). Uma sequência de quedas, a começar no Critérium du Dauphiné e que continuaram no Tour, tiraram Sergio Higuita da corrida. Daniel Martínez desiludiu na geral, mas foi dele o momento alto, ao ganhar uma etapa, em Pas de Peyrol. Neilson Powless esteve em bom plano nas fugas, já Hugh Carthy esteve aquém do esperado e Tejay van Garderen esteve na corrida (caso não não se saiba!), mas o americano esteve completamente apagado. Ainda assim, Tour positivo para a EF Pro Cycling dada as armas que tinha e os azares que teve com Higuita.

Ineos Grenadiers: Os tempos da Sky terminaram, mas a nova era da equipa britânica, apostando de uma vez por todas nos seus jovens na Volta a França e deixando Chris Froome Geraint Thomas de fora, não correu nada bem. Egan Bernal esteve longe do seu melhor e nem terminou a corrida. Que estranho foi ver o colombiano sofrer tanto nas montanhas, mas melhores tempos virão para este fenomenal ciclista. A equipa também se pode queixar de muitos infortúnios. Pavel Sivakov e Andrey Amador começara o Tour a cair duas vezes no primeiro dia, Sivakov ainda voltou a sofrer incidentes, o que o limitou na missão de estar ao lado de Bernal. Richard Carapaz acabou por ser o maior destaque, mas perdeu a camisola da montanha no contra-relógio para um super Pogacar. Para a Ineos Grenadiers valeu aquele momento em que Carapaz e Kwiatkowski trabalham juntos numa fuga para cortar a meta lado-a-lado, com vitória para o polaco. Porém, perante os objectivos, esta foi uma Volta a França para esquecer... ou, se calhar, para aprender.

Trek-Segafredo: Não foi uma corrida fácil, mas no final houve uma compensação já merecida para Richie Porte. Foi dos anos em que melhor surgiu, talvez só comparável a 2016 e em 2017, neste último em que parecia estar fortíssimo, mas sofreu uma queda que lhe acabou com a temporada. O australiano assumiu que era a última vez que seria um líder no Tour e isso até parece lhe ter retirado alguma pressão, curiosamente. Talvez por achar que já não tinha nada a perder, esteve audaz, de olhos na frente da corrida. Porém, acontece sempre algo a Porte. Perdeu tempo na etapa do vento e na última de montanha teve um furo numa zona de sterrato, onde teve de pedalar com pneu em baixo enquanto não chegava ajuda. No final, no contra-relógio, tudo se compôs. O pódio assenta-lhe bem por tudo o que fez na sua carreira, de super gregário a um líder a quem escapava um bom resultado numa grande volta. Falta-lhe ainda a etapa. Bauke Mollema não terminou a corrida, o que terá tirado a Trek-Segafredo a possibilidade de alcançar algo mais. Mas com Porte no pódio a nota só podia ser muito positiva.

Astana: Ai Miguel Ángel López! Grande vitória de etapa, para depois estragar tudo com um contra-relógio de baixo nível, que lhe custou o pódio e até o top cinco (foi sexto). Mas a Astana pode ainda queixar-se que teve ciclistas abaixo do desejado (os irmãos Izagirre, por exemplo, com Ion a abandonar a meio devido a uma queda), que pouco ajudaram o colombiano na montanha. Ficou sozinho muito cedo quase sempre, com o estreante Harold Tejada até a ser dos que mais acompanhou López. Alexey Lutsenko fez a sua corrida, como era de esperar, porque também garante resultados. Uma vitória de etapa e missão cumprida. Tour com um lado positivo, mas a podia ter sido bem melhor. López tem de trabalhar mais o contra-relógio. Bem precisa se quiser ganhar uma grande volta.

AG2R: Romain Bardet queria etapas, acabou por perceber que poderia lutar por um bom lugar na geral, mas caiu na etapa que terminava onde tanto treina e abandonou. Pierre Latour também não terminou. Nans Peters salvou a equipa terminar um Tour de mãos a abanar, algo que seria muito mau tendo em conta que é uma das principais equipas francesas. A vitória na oitava etapa (grande exibição de Peters) foi o ponto alto e o que AG2R terá para recordar no Tour em que se despediu de Bardet e Latour (nesta corrida). Ambos estão a caminho de novos projectos - Sunweb e Total Direct Energie, respectivamente - e a equipa está de facto a precisar de algo novo.

UAE Team Emirates: Não foi a equipa para apoiar um líder candidato a vencer o Tour, mas acaba com resultados fenomenais. Tadej Pogacar resolveu muito sozinho, é certo, mas David de la Cruz merece uma menção, pois foi um dos muitos ciclistas que começou a corrida a cair e quando recuperou fez o que pôde para estar ao lado do esloveno. Os restantes também fizeram o possível, mas há que melhorar a qualidade em redor de Pogacar rapidamente, ainda mais agora que é o vencedor de um Tour e logo na estreia. Fabio Aru nem acabou a prova e deixou a equipa algo irritada. Mas no final, interessam os números: vitória na geral, na montanha e na juventude. Pogacar venceu três etapas e Alexander Kristoff ganhou logo a primeira, vestindo a amarela pela primeira vez na carreira. Mais palavras para quê. Sucesso para a UAE Team Emirates que tem um fora-de-série de apenas 21 anos, com uma maturidade e inteligência táctica pouco habitual, dada a idade.

Mitchelton-Scott: O centro das atenções era Adam Yates, que tinha o plano de conquistar etapas. Só que a amarela caiu-lhe no colo na quinta etapa, quando Julian Alaphilippe (Deceuninck-QuickStep) foi penalizado por receber um bidão numa zona proibida (dentro dos 20 quilómetros finais). Foram quatro dias como líder e quando perdeu a camisola amarela, o britânico (que está de saída para a Ineos Grenadiers) e a equipa perceberam que o pódio era possível, ainda mais quando Egan Bernal abandonou, mudaram a aposta. Yates quebrou nas últimas etapas de montanha, o contra-relógio não foi o melhor, pelo que o nono lugar não foi mau. A Mitchelton-Scott teve o seu destaque e mais não se poderia pedir perante os ciclistas presentes.

Groupama-FDJ: Volta a França para esquecer. Thibaut Pinot falhou na primeira etapa de montanha, queixando-se de dores nas costas devido à queda que teve logo no primeiro dia de corrida. Ele e outros companheiros caíram e foi o prenúncio de um Tour negativo. David Gaudu também ficou mal-tratado pelo que nem outra solução houve. Com a equipa a deixar o sprinter Arnaud Démare de fora, todo um plano caiu por terra quando Pinot mostrou que não seria o ciclista de 2019. Esperou-se que talvez tentasse uma etapa, mas nada. "Arrastou-se" até final. Stefan Küng foi um dos que ainda tentou duas fuga, mas foi um Tour muito mau, ainda mais para uma equipa francesa tão importante como a Groupama-FDJ.

Arkéa Samsic: Havia alguma expectativa quanto a Nairo Quintana que tão bem começou 2020. O confinamento não lhe fez bem e não ajudou ter sido atropelado num treino, pouco antes de regressar à Europa. O colombiano até deu indicações nos primeiros dias que talvez pudesse entrar nas contas de um top cinco, ou talvez um pódio. Mas não. Mais um ciclista que não se livrou de quedas e afundou-se na geral (17º a mais de uma hora de Pogacar). Warren Barguil mal se viu, Winner Anacona mostrou muito mais quando esteve na Movistar e Dayer Quintana... é difícil não pensar que foi ao Tour por ser irmão de quem é. Arkéa Samsic quer ser uma ProTeam de qualidade World Tour, mas Quintana foi mais uma vez uma desilusão.

Cofidis: Apostou alto e perdeu tudo. Guillaume Martin é um excelente reforço. Teve uma boa primeira semana, mas algo inesperadamente quebrou na segunda. De potencial lugar no pódio, ficou fora do top dez. A equipa precisa de ter mais força na montanha para ver Martin ir mais longe. Tem potencial para tal. A maior desilusão chama-se Elia Viviani. Mais um daqueles ciclistas que deu para esquecer que foi ao Tour. A sua missão era dar a primeira vitória na Volta a França à equipa em mais de dez anos. O último foi Sylvain Chavanel, em 2008. A equipa subiu a World Tour, mas a contratação de Viviani para o sprint está a ser uma aposta falhada. Foi um Tour muito mau para o italiano que mal se viu nos sprints.

CCC: A indefinição quanto ao futuro da equipa com a anunciada saída do patrocinador, não terá ajudado os ciclistas chamados a manterem-se focados. A CCC passou ao lado do Tour. Intrometeu-se em fugas, Ilnur Zakarin ainda esteve na luta por uma etapa, mas acabou por abandonar a corrida. Greg van Avermaet deveria ter-se mostrado mais, Michael Schär foi dos mais activos. Há pouco a dizer sobre a formação polaca que teve em Matteo Trentin o maior destaque. Tentou entrar na luta pela camisola verde, tendo sido terceiro, mas não teve hipóteses nos sprints para ganhar uma etapa.

Bora-Hansgrohe: Não correu bem. Lennard Kämna alcançou uma vitória de etapa que o confirma como ciclista de futuro (muito próximo), ele já que havia ganho no Critérium du Dauphiné. Porém, a Bora-Hansgrohe viu os seus objectivos saírem gorados bastante cedo. Emanuel Buchamnn foi uma desilusão. Aquela queda no Dauphiné deixou marcas e o alemão não recuperou em condições. Apontava ao pódio depois de ter ficado à porta em 2019, mas mal chegou a montanha, percebeu que não dava para estar na frente. Uma pena para um ciclista de quem muito se esperava. Mas para piorar as coisas, Peter Sagan também não está nada, nada bem. A camisola verde que parecia ter o seu nome foi parar a Sam Bennett (Deceunick-QuickStep). Sagan ainda a vestiu, mas cedo se percebeu que a missão seria difícil. O eslovaco está muito longe dos seus tempos áureos e com os sprints intermédios colocados este ano antes das montanhas, Sagan perdeu a luta com Bennett. E continua sem ganhar em 2020. A Bora-Hansgrohe trabalhou muito para Sagan e essa união e qualidade de trabalho, foi um ponto positivo, além de Kämna, claro.

B&B Hotels-Vital Concept p/b KTM: Valeu Pierre Rolland. É um ciclista com altos e baixos na carreira, mas quando corre sem grande pressão e com liberdade em alcançar o seu resultado, mostra-se na montanha e foi isso que fez. Não conseguiu a etapa, mas mostrou as cores de um equipa que só recebeu o convite para o Tour na terceira tentativa. Porém, o que Rolland fez não chega para evitar que a formação francesa ProTeam continue a viver no limbo. Bryan Coquard não se apresentou tão competitivo no sprint como o esperado, mas esteve na luta. Também caiu e terminou o Tour em esforço. A equipa tentou algumas fugas, mas sem resultado.

Sunweb: Não ganhou a classificação colectiva, mas há que lhe entregar um prémio de melhor equipa no Tour, a par da Jumbo-Visma. Estilos e objectivos diferentes claro, com a holandesa a trabalhar para ganhar a corrida e esta Sunweb a trabalhar para vencer etapas. E dar muito espectáculo. Quem diria! Pouco se esperava de uma equipa sem líderes para a geral, com Michael Matthews a ficar de fora das escolhas, com ciclistas muito jovens, mas a táctica não só deu resultado, como levou a Sunweb até à ribalta no Tour. A forma como atacava em grupo, no mínimo com dois ciclistas, mas muitas vezes com três, o timing com que depois um deles tentava a sua sorte e se não resultava um, havia outro para ir para a frente... Houve muita audácia e compensou. Três vitórias de etapa e não esteve longe de conquistar mais, principalmente com Marc Hirschi, que foi eleito o super combativo do Tour. O suíço ganhou uma, o dinamarquês Soren Kragh Andersen duas (e mal podia acreditar). Foi uma grande Sunweb!

Deceuninck-QuickStep: Terminar o Tour com duas vitórias e mesmo andar de amarelo era pouco. Vencer a camisola verde era algo bem melhor, mas continuava ser algo curto para uma equipa cujo ADN é ganhar, ganhar, ganhar. Porém, vencer nos Campos Elísios com Sam Bennett (já vencedor de uma das etapas) e confirmar assim a classificação dos pontos, abrilhantou mais a exibição da equipa belga. Não se poderia comparar com a fantástica edição de 2019, mas esperava-se ver mais desta formação. E perder a amarela de Julian Alaphilippe (longe do ciclista de 2019, mas ganhou a sua tirada) por receber um bidão quando era proibido... Isso foi mau de mais. Mas o Tour acabou bem.

Israel Start-Up Nation: Está a tentar criar uma grande equipa em redor de Chris Froome para 2021. Mas neste 2020, a estreia no Tour foi fraca. Nils Politt e Daniel Martin ainda entraram em fugas, mas principalmente o irlandês estava muito em baixo de forma, ele que foi mais um que não recuperou de uma queda sofrida antes da corrida. André Greipel já não é sprinter para estas andanças. As atenções nesta equipa talvez estejam mesmo centradas na próxima época.

NTT: É difícil fazer algo quando se perde as duas principais figuras por quedas. Giacomo Nizzolo estava a realizar uma excelente temporada, chegou ao Tour como campeão europeu, mas abandonou. Domenico Pozzovivo ia tentar mostrar-se na montanha, mas abandonou. Edvald Boasson Hagen ainda fez segundo numa etapa. Porém, a formação africana passou muito ao lado do Tour e bem precisava de algo melhor, já que vive alguma incerteza quanto ao futuro.

Total Direct Energie: Para quem foi a melhor equipa do segundo escalão em 2019 e para uma estrutura que recebeu um reforço financeiro no ano passado com a chegada da Total, por esta altura esperava-se mais e melhor. A formação francesa teve uma prestação apagada, viu Lilian Calmejane abandonar e ninguém conseguiu muito mais do que entrar numa fuga.

Lotto Soudal: Fez o Tour possível. Começar a corrida a perder John Degenkolb por chegar fora do tempo limite na primeira etapa depois de ajudar Caleb Ewan a recuperar terreno perdido, já foi mau. Mas ver Philippe Gilbert não partir para a segunda etapa devido à queda do dia anterior... Foi péssimo! Ficou quase toda a responsabilidade sobre os ombros de Ewan. Venceu duas etapas. A desilusão acabou por ser Thomas de Gendt. Pouco se viu daquele ciclista de ataque que anima etapas. Não foi o seu Tour e a equipa também se ressentiu disso.

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