(Fotografia: print screen) |
O contra-relógio inaugural do Tirreno-Adriatico ficou marcado por uma daquelas imagens que certamente fará parte dos momentos de 2017, que normalmente se faz no final do ano. Afinal não é todos os dias que se vê uma roda simplesmente desfazer-se. Gianni Moscon não ganhou para o susto, tendo sido vítima de uma queda aparatosa, apesar de ainda ter feito um esforço inglório para parar em segurança. Quase três meses depois, a marca responsável pelas rodas divulgou as conclusões da investigação.
A PRO é uma subsidiária da Shimano que fornece as rodas à Sky e também à BMC. Naquele dia, Moscon acabou por ser o caso mais grave, pois mais duas rodas ficaram danificadas na Sky, mas sem as mesmas consequências. Nada aconteceu às utilizadas pelos ciclistas da BMC. Agora percebe-se porquê. A marca responsabiliza a escolha de pneus por parte da formação britânica.
"A investigação concluiu que é completamente seguro continuar a competir com a roda em causa. O incidente aconteceu porque o ciclista passou num buraco a alta velocidade e o pneu não correspondia à espessura mínima recomendada." explicou a PRO, através de um comunicado. Perante este resultado, a roda vai continuar a ser fornecida às equipas, além de estar disponível também para venda.
O incidente na primeira etapa do Tirreno-Adriatico acabou por estragar o contra-relógio da Sky, que acabou por tirar Geraint Thomas da discussão pela geral.
Sem comentários:
Enviar um comentário