Degenkolb é mais um grande nome confirmado
(Fotografia: Trek-Segafredo)
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Degenkolb (26 anos) torna-se desde já um dos principais nomes da 43ª edição da prova, que este ano subiu de nível, para o segundo mais alto da UCI (2.HC). O alemão estará na Volta ao Algarve a preparar a época das clássicas. Depois de um 2015 inesquecível, com vitórias em dois monumentos (a Milano-Sanremo e o Paris-Roubaix), Degenkolb começou 2016 a ser atropelado durante um treino em Alicante. Quase perdeu um dedo e a recuperação levou vários meses. O ciclista, então na Giant-Alpecin, nunca conseguiu atingir a melhor forma. Resolveu mudar de ares e procura na Trek-Segafredo reencontrar-se com as grandes vitórias, enquanto a equipa americana espera que Degenkolb possa preencher a vaga de sucesso deixada pela retirada de Fabian Cancellara.
O director desportivo da Trek-Segafredo - equipa que se inscreveu à última hora, após o cancelamento da Volta ao Qatar -, Dirk Demol, escolheu para acompanhar Degenkolb outro talentoso ciclista para as clássicas, Jasper Stuyven, os homens de trabalho Marco Coledan, Koen de Kort, Mads Pedersen e Gregory Rast e também o sprinter Giacomo Nizzolo. No entanto, o campeão italiano sofre de uma tendinite que o afastou da Volta a San Juan, também já cancelou a sua presença na Volta ao Dubai e o próprio admite que está em risco a participação na corrida portuguesa. "Os médicos avisaram-me para continuar com a terapia. É o que estou a fazer e penso que estou lentamente a melhorar", explicou Nizzolo, citado pelo Velonews. Esta terça-feira, o italiano ia ser avaliado pelo médico e tinha esperança de voltar à bicicleta já na quarta-feira. Se tal acontecer, então ainda é possível que Nizzolo comece a temporada no Algarve.
Mas o destaque da Trek-Segafredo vai também para Ruben Guerreiro. O português de 22 anos teve uma excelente estreia no Tour Down Under: liderou a classificação da juventude, andou pelo top 10, terminando na 18ª posição, naquela que foi a primeira corrida a nível do World Tour. Ruben Guerreiro poderá muito bem ter a oportunidade de lutar pela geral na Algarvia.
Dos Estados Unidos vem também a Cannondale-Drapac com a sua grande contratação: Sep Vanmarcke. O belga, de 28 anos, também está a preparar as fase das clássicas. Em 2016 foi o autor de um dos actos de maior fairplay do ano quando na Volta a Flandres não sprintou com Fabian Cancellara, deixando o suíço ficar em segundo (Peter Sagan já tinha cortado a meta), numa demonstração de respeito para um ciclista que havia vencido aquela corrida três vezes e a estava a fazer pela última vez. Ao trocar a Lotto-Jumbo pela Cannondale-Drapac, Vanmarcke espera mudar o estigma que o tem acompanhado: vai ficando perto de vencer um monumento, mas fica sempre a faltar um bocadinho.
Taylor Phinney é outro dos reforços da equipa e o americano quer relançar a sua carreira. Wouter Wippert, Ryan Muller, Alberto Bettiol, Sebastian Langeveld, Dylan Vanbaarle e Davide Villella completam a formação que estará no Algarve.
A Manzana Postobón, do escalão Profissional Continental, deseja que Colômbia volte a ter uma equipa de respeito. Naturalmente que pretende ser uma porta para os ciclistas colombianos, mas apostou também em ciclistas com experiência na Europa, pois quer competir com regularidade no Velho Continente. O português Ricardo Vilela e o holandês Jetse Bol foram escolhidos para liderar na Algarvia. O primeiro é aposta para o Alto da Fóia e Malhão e o segundo para as etapas planas. O espanhol Antonio Piedra completa o trio de europeus que será acompanhado pelos colombianos Aldemar Reyes, Hernán Aguirre, Juan Molano, Hernando Bohórquez e Juan Osorio.
De recordar que já estavam confirmados ciclistas como Thibaut Pinot, Tony Martin, Luis León Sánchez e os portugueses da Katusha-Alpecin Tiago Machado e José Gonçalves.
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