(Fotografia: ASO/Pauline Ballet) |
Mais de dois milhões de euros em prémios monetários estavam à espera das equipas na Volta a França. Entre vitórias de etapas, sprints intermédios, contagens de montanha, combatividade, classificação geral... durante 21 dias houve várias oportunidades para se amealhar algum dinheiro. Estamos a falar de equipas com orçamentos altos, em casos como a Sky rondam os 30 milhões de euros, os mais baixos no World Tour contam com cerca de 10 milhões para serem gastos durante a temporada. O dinheiro que vem do Tour pode não ser decisivo para o futuro de uma destas equipas, até porque é normalmente dividido pelos ciclistas, servindo como forma de premiar monetariamente o esforço de três semanas. Ainda assim, quanto mais se ganha, mas se dá aos corredores, o que é sempre motivante. Ora os valores foram divulgados após o final da 104ª edição da Volta a França e sem surpresa a Sky foi quem mais ganhou. Levou quase metade do valor disponível.
Do lado oposto surge a discreta Cofidis, que tendo Nacer Bouhanni apagado ganhou muito pouco. Porém, a surpresa vai para a presença nos últimos lugares da Movistar, equipa que está habituada a levar um bom cheque. Sem Alejandro Valverde (caiu e abandonou logo na primeira etapa) e com um Nairo Quintana fora de forma, mais ninguém da formação se mostrou no Tour. Porém, a pior equipa do World Tour foi mesmo a Bahrain-Merida, que perdeu o seu líder também na primeira etapa devido a uma queda, no mesmo sítio onde Valverde foi violentamente ao chão,
Mas vamos então às contas. O total do bolo era 2.287.650 euros. A Sky levou 716,590, sendo que 500 mil são da conquista do quarto Tour de Chris Froome. Por cada dia que o britânico e Geraint Thomas andaram de amarelo a Sky ganhou 500 euros, o quarto lugar de Mikel Landa rendeu 70 mil e a vitória na classificação de equipas 50 mil.
Segue-se a Cannondale-Drapac com Rigoberto Uran a ser o ganha-pão da equipa americana. Só o segundo lugar na Volta a França garantiu 200 mil euros dos 243,250 que foram amealhados. O colombiano ganhou também uma etapa: 11 mil euros. Na terceira posição não surge a formação de Romain Bardet, que ocupou o último lugar do pódio em Paris. A grande exibição da Sunweb valeu 177,790 euros. Foram duas classificações (pontos e montanha), ou seja 25 mil euros cada, e quatro vitórias de etapas, com Michael Matthews e Warren Barguil em destaque. Só depois surge então a AG2R com 173,040 euros ganhos, 100 mil do terceiro lugar de Bardet, que também venceu uma etapa.
Saltamos então para as últimas posições. A Cofidis passou quase completamente ao lado da corrida. É uma equipa francesa, com muitos anos no pelotão. Aposta forte no sprinter, mas Bouhanni desiludiu e nas fugas em que alguns ciclistas ainda estiveram também pouco se viu de destaque. Foram 19,230 euros ganhos. A Bahrain-Merida ficou com 19,960 e a Movistar com 24,090.
Apesar do dinheiro ser ganho pelos ciclistas, é tradicional o valor ser dividido por toda a equipa, sendo algo válido para qualquer competição e para equipas nos diferentes escalões.
Aqui fica a lista completa dos valores atribuídos e em baixo pode ver o vídeo com os melhores momentos da Volta a França.
- Sky 716,590 euros
- Cannondale-Drapac 243,250
- Sunweb 177,790
- AG2R La Mondiale 173,040
- Quick-Step Floors 115,440
- Lotto Soudal 87,590
- Astana 81,080
- Lotto-Jumbo 77,250
- Trek-Segafredo 69,580
- Orica-Scott 66,900
- UAE Team Emirates 63,910
- Dimension Data 59,710
- BMC 59,210
- Bora-Hansgrohe 55,290
- Direct Energie 43,720
- Wanty-Groupe Gobert 39,360
- Katusha-Alpecin 33,880
- FDJ 32,720
- Fortuneo-Oscaro 28,150
- Movistar 24,090
- Bahrain-Merida 19,960
- Cofidis 19,230
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