Depois de três anos na estrutura da Rádio Popular-Boavista, César Fonte sentiu que tinha chegado o momento de procurar um novo desafio. O ciclista considerou que para continuar a evoluir, o melhor seria mudar de equipa e apesar de ter recebido propostas de outras formações portuguesas, foi a da LA Alumínios-Metalusa-BlackJack que rapidamente o seduziu. Apesar de ter ponderado bem antes de formalizar a sua escolha, a presença de Edgar Pinto - com quem competiu nas camadas jovens -, o conhecimento que tinha da família do agora colega, as palavras do director desportivo José Augusto Silva e a garantia de um patrocinador já com um longo historial no ciclismo nacional - a LA Alumínios - foram factores que o convenceram a optar pela equipa de Albergaria-a-Velha.
"O projecto é novo, mas está a ser tudo muito profissional. Não falta qualquer tipo de condições aos ciclistas e isso acaba por ser motivador e ajuda a criar um bom ambiente na equipa", salientou César Fonte ao Volta ao Ciclismo. O corredor celebrou 30 anos em Dezembro e a idade também teve um peso na sua decisão de sair da Rádio Popular-Boavista. "No ano passado, a partir de certa altura da época as coisas não me estavam a sair bem no Boavista e decidi mudar de equipa. Achei que estava a chegar a uma idade que tinha de optar se queria continuar a evoluir ou se queria estagnar um bocado. Ao fim de três anos na equipa tinha que tentar mudar para assim continuar a realizar bons resultados. Até ver, acho que foi a melhor opção", explicou.
César Fonte acrescentou que depois de três temporadas numa equipa "a rotina começa a ser a mesma" e disse mesmo que chegou a um ponto que "correr ou não correr parecia igual". É por isso que diz que a mudança "vai ser boa para a carreira". No entanto, não tem razões de queixas das oportunidades que teve tanto na Rádio Popular-Boavista, como antes na Efapel. "Acho que sempre consegui agarrar essas oportunidades", referiu, realçando que agora tem "mais responsabilidades": "Temos o Edgar [Pinto] que é o líder assumido para a Volta a Portugal e para outras corridas em que esteja bem. Foi-me dado um papel importante dentro da equipa, que é o que procurava e que me entusiasma."
Apesar de Edgar Pinto ser o líder e de César Fonte ser um homem de confiança para o apoiar, haverá alturas em que também poderá lutar por vitórias. "Ao longo do ano vou ter corridas que serão ideais para mim, como por exemplo, as corridas de um dia, que são as que me sinto melhor. Claro que há outras que eu gosto de estar bem e se estiver, quero estar na discussão", afirmou. Uma dessas provas é o Grande Prémio Jornal de Notícias, que já conquistou e que é um dos objectivos para 2017. Este domingo realiza-se a Clássica Aldeias do Xisto, última das três corridas do Troféu Liberty Seguros. Contudo, César Fonte realça que é uma clássica para "puros trepadores", mas sendo um ciclista ambicioso, quer estar bem, depois de na Arrábida ter terminado na 27ª posição, a 1:22 minutos do vencedor Amaro Antunes (W52-FC Porto).
Numa altura em que recuperou a motivação para competir ao seu melhor, César Fonte confessou que se sente bem na LA Alumínios-Metalusa-BlackJack e que apesar da vontade de ter uma experiência no estrangeiro não se ter desaparecido, também é algo que já não é um objectivo definido: "Em Portugal acho que todos têm sempre aquela ambição de ir para o estrangeiro e fazer as grandes corridas a nível mundial, mas penso que o ciclismo português deu um salto e nota-se que as equipas nacionais estão a tentar melhorar e a investir mais nas condições que oferecem aos ciclistas. Mesmo em termos de competições também estamos melhor. Pessoalmente, a idade vai passando e já nem me ocorre muito sair para o estrangeiro. Já não tenho essa obsessão."
César Fonte não fecha a porta se uma boa proposta surgir. Porém, considera que as equipas também começam a olhar para a idade de um ciclista quando pensam nas contratações, pelo que quer concentrar-se na formação que agora representa e que não se cansa de repetir que se sente muito bem, elogiando ainda a competitividade que o pelotão nacional deste ano apresenta, o que é mais uma razão para se sentir feliz, motivado e com ambição para competir em Portugal.
»»Edgar Pinto: "Estamos a construir uma equipa com pessoas trabalhadoras e honestas. Acho que vamos ter um conjunto bom e unido" ««
»»José Augusto Silva: "É uma satisfação muito grande pôr na estrada, em tão pouco tempo, uma equipa de ciclismo com as condições que queremos dar" ««
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"Achei que estava a chegar a uma idade que tinha de optar se queria continuar a evoluir ou se queria estagnar um bocado"
César Fonte acrescentou que depois de três temporadas numa equipa "a rotina começa a ser a mesma" e disse mesmo que chegou a um ponto que "correr ou não correr parecia igual". É por isso que diz que a mudança "vai ser boa para a carreira". No entanto, não tem razões de queixas das oportunidades que teve tanto na Rádio Popular-Boavista, como antes na Efapel. "Acho que sempre consegui agarrar essas oportunidades", referiu, realçando que agora tem "mais responsabilidades": "Temos o Edgar [Pinto] que é o líder assumido para a Volta a Portugal e para outras corridas em que esteja bem. Foi-me dado um papel importante dentro da equipa, que é o que procurava e que me entusiasma."
Apesar de Edgar Pinto ser o líder e de César Fonte ser um homem de confiança para o apoiar, haverá alturas em que também poderá lutar por vitórias. "Ao longo do ano vou ter corridas que serão ideais para mim, como por exemplo, as corridas de um dia, que são as que me sinto melhor. Claro que há outras que eu gosto de estar bem e se estiver, quero estar na discussão", afirmou. Uma dessas provas é o Grande Prémio Jornal de Notícias, que já conquistou e que é um dos objectivos para 2017. Este domingo realiza-se a Clássica Aldeias do Xisto, última das três corridas do Troféu Liberty Seguros. Contudo, César Fonte realça que é uma clássica para "puros trepadores", mas sendo um ciclista ambicioso, quer estar bem, depois de na Arrábida ter terminado na 27ª posição, a 1:22 minutos do vencedor Amaro Antunes (W52-FC Porto).
"As equipas nacionais estão a tentar melhorar e a investir mais nas condições que oferecem aos ciclistas. Mesmo em termos de competições também estamos melhor"
Numa altura em que recuperou a motivação para competir ao seu melhor, César Fonte confessou que se sente bem na LA Alumínios-Metalusa-BlackJack e que apesar da vontade de ter uma experiência no estrangeiro não se ter desaparecido, também é algo que já não é um objectivo definido: "Em Portugal acho que todos têm sempre aquela ambição de ir para o estrangeiro e fazer as grandes corridas a nível mundial, mas penso que o ciclismo português deu um salto e nota-se que as equipas nacionais estão a tentar melhorar e a investir mais nas condições que oferecem aos ciclistas. Mesmo em termos de competições também estamos melhor. Pessoalmente, a idade vai passando e já nem me ocorre muito sair para o estrangeiro. Já não tenho essa obsessão."
César Fonte não fecha a porta se uma boa proposta surgir. Porém, considera que as equipas também começam a olhar para a idade de um ciclista quando pensam nas contratações, pelo que quer concentrar-se na formação que agora representa e que não se cansa de repetir que se sente muito bem, elogiando ainda a competitividade que o pelotão nacional deste ano apresenta, o que é mais uma razão para se sentir feliz, motivado e com ambição para competir em Portugal.
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