Segundo as datas publicadas pela UCI, a desqualificação do atleta começa a 11 de Julho de 2018, ou seja, a partir desse dia todos os resultados estão anulados. 2018 foi precisamente o melhor ano da carreira do corredor de Barcelos, com seis vitórias, ao serviço da Rádio Popular-Boavista, mais a medalha de prata no contra-relógio nos Jogos do Mediterrâneo, com a camisola da selecção nacional. Essa medalha irá mantê-la, assim como os títulos nacionais de fundo e contra-relógio.
No entanto, a etapa ganha em Boticas na Volta a Portugal fica sem efeito, assim como o nono lugar na classificação geral. A prestação do gémeo nessa temporada, abriu-lhe as portas de uma segunda oportunidade na Caja Rural, equipa que representou em 2019.
Ainda assim, a anulação de resultados acaba por não remontar a 2016, como chegou a ser possível. Aquando da comunicação da suspensão provisória a UCI explicou: "[...] O ciclista português Domingos Gonçalves foi notificado da violação de uma regra anti-doping de uso de uma substância proibida baseada em anomalias detectadas no seu passaporte biológico entre 2016 e 2018."
Ou seja, 2016 e 2017 foram anos analisados, mas as datas agora reveladas apenas se referem aos resultados a partir de Julho de 2018.
Domingos Gonçalves faz 32 anos em Fevereiro e é profissional desde 2002. Além da equipa de José Santos, representou em Portugal a Efapel (2015) e esteve no estrangeiro três temporadas: La Pomme Marseille 13 (2014) e Caja Rural (2016 e 2019). Nas duas primeiras saídas teve como companheiro de equipa o irmão José Gonçalves.
Um possível regresso ao ciclismo só a partir de 12 de Dezembro de 2023, sendo Domingos o segundo português suspenso actualmente. André Cardoso está quase a poder voltar ao activo, com a sanção, também de quatro anos, a terminar a 26 de Junho.
Já Edgar Pinto está suspenso provisoriamente, tal como o espanhol Raúl Alarcón, vencedor de duas Voltas a Portugal pela W52-FC Porto.
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