© Jumbo-Visma |
Em apenas dois anos com a Jumbo-Visma, Van Aert venceu três etapas no Tour, a Strade Bianche, já tem um monumento (Milano-Sanremo)... E além das vitórias, as suas grandes exibições estendem-se a ser um gregário de luxo para Primoz Roglic na Volta a França. Aos 26 anos, a sua passagem do ciclocrosse (que não abandona) para a estrada só não foi perfeita porque, em 2019, sofreu uma grave queda no Tour, que não só o obrigou a uma longa e difícil recuperação, como ainda levantou a questão se conseguiria regressar ao seu melhor. Conseguiu e muito melhor!
"Queria mesmo prolongar [o contrato] porque tornei-me muito melhor nesta equipa. Acho que todos viram que dei enormes passos em frente como ciclista em anos recentes. Estive sempre em forma quando precisava. Devo muito à equipa por poder trabalhar em prol dos meus objectivos", afirmou Van Aert, que vê o seu contrato ser renovado por três anos.
O ciclista admitiu que a decisão de assinar o novo vínculo foi tomada muito rapidamente, apesar de terem sido analisados alguns pormenores. No entanto, realçou que nunca duvidou que se chegaria a um acordo.
"Sinto-me muito bem aqui", assegurou, salientando que nunca conversou com outra formação, pois afinal está naquela que diz se ter tornado na melhor do mundo. "Era o melhor para mim ficar. Estou feliz que isto [contrato assinado] esteja feito", afirmou.
A Ineos Grenadiers era apontada como uma das interessadas em Van Aert, na perspectiva de construir um grupo que pudesse discutir as clássicas - principalmente as do pavé -, com o belga como líder, claro.
Richard Plugge, director da Jumbo-Visma, não escondeu como era importante manter Wout van Aert no plantel. "O Wout é um dos grandes nomes, uma das grandes estrelas do ciclismo", disse o responsável, que frisou como a equipa ajudou o belga a desenvolver-se como atleta. Referiu ainda que acertar pormenores demorou o seu tempo, mas: "Estou muito feliz por termos conseguido ficar com ele."
Van Aert terá como primeiro objectivo desta temporada as clássicas, seguindo-se a Volta a França, como aliás é habitual. A Volta a Flandres e o Paris-Roubaix estarão entre as principais provas que quererá ganhar. A primeira perdeu ao sprint para o rival Mathieu van der Poel em 2020, sendo que o monumento de Roubaix não se realizou devido à pandemia.
Para já, está actualmente em estágio com a equipa, mas ainda irá regressar ao ciclocrosse, até porque no final do mês haverá Mundiais da vertente.
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