(Fotografia: © Bora-Hansgrohe/VeloImages) |
Ora, o que as imagens da transmissão televisiva não conseguiram decifrar, nada como muitas e muitas pessoas "sacarem" dos telemóveis para filmarem o bicampeão do mundo para ajudar a esclarecer a queda. O próprio Peter Sagan partilhou as imagens na sua conta de Twitter, escrevendo algo resignado: "Estas coisas acontecem nas corridas"
Recordando o que se passou. No Kwaremont, Sagan resolveu acelerar a corrida numa última tentativa de apanhar Philippe Gilbert. Levou com ele os ciclistas belgas da BMC e AG2R, mas a escolha da berma para evitar o pavé, tendo em conta que estavam montadas barreiras, revelou ser um risco que não compensou. No vídeo (pode ver em baixo) vê-se que Sagan toca numa camisola que estava pendurada numa barreira. Sagan fala num toque com o braço, mas, não sendo completamente perceptível, parece que até poderá ter tocado no guiador provocando o guinar abrupto. A roda acabou por bater nos pés da barreira e o resto já se sabe: queda e fim da luta pela vitória para Sagan e Naesen. Avermaet conseguiu prosseguir para ser segundo.
Video that shows my crash at the @RondeVlaanderen was caused by a jacket that caught my left arm. These things happen in races (@Seal_jobs) pic.twitter.com/ZcTorQaG6X— Peter Sagan (@petosagan) 3 April 2017
Outra queda marcou a Volta a Flandres. O azar continua a perseguir Sep Vanmarcke e o belga que estava a fazer uma belíssima corrida, foi ao chão e desde logo percebeu-se que tinha ficado muito mal tratado. Hoje foi confirmado que partiu o dedo mindinho da mão direita e a participação no Paris-Roubaix está em risco.
"Hoje ainda é segunda-feira e, por isso, é muito cedo para decidir definitivamente se estará ou não na partida para o Paris-Roubaix", salientou Ken Vanmarcke, irmão do ciclista e director desportivo da Cannondale-Drapac. Acrescentou que, para já, a possibilidade de competir no domingo é muito reduzida, mas que esta terça-feira irá treinar para tentar perceber se aguenta fazer a corrida. "Temos de ser realistas. Não é uma lesão que impeça de andar de bicicleta, mas é muito dolorosa. Ainda mais, estamos a falar do Paris-Roubaix e não de uma corrida normal. É simplesmente a corrida mais dura que existe", afirmou o responsável.
Sempre que começa a aparecer em boa forma, acontece algo a Vanmarcke que o impede de confirmar todas as expectativas criadas quando há sete anos começou a aparecer nas clássicas. Em 2012 venceu a Omloop Het Nieuwsblad e no ano seguinte perdeu o Paris-Roubaix ao sprint com Fabian Cancellara. Soma ainda dois quartos lugares. Na Volta a Flandres foi terceiro por duas vezes, mas com 28 anos e numa nova equipa, Vanmarcke vê o tempo passar, o azar a continuar a persegui-lo e as vitórias a não aparecerem. Falhar o Paris-Roubaix será um rude golpe nas aspirações do belga. Mesmo que arrisque fazer com um dedo partido, também não será certamente as condições com que gostaria de se apresentar no terceiro monumento do ano.
»»Épico Gilbert reacende sonho dos cinco monumentos««
»»Segurança reforçada na Volta a Flandres««
"Hoje ainda é segunda-feira e, por isso, é muito cedo para decidir definitivamente se estará ou não na partida para o Paris-Roubaix", salientou Ken Vanmarcke, irmão do ciclista e director desportivo da Cannondale-Drapac. Acrescentou que, para já, a possibilidade de competir no domingo é muito reduzida, mas que esta terça-feira irá treinar para tentar perceber se aguenta fazer a corrida. "Temos de ser realistas. Não é uma lesão que impeça de andar de bicicleta, mas é muito dolorosa. Ainda mais, estamos a falar do Paris-Roubaix e não de uma corrida normal. É simplesmente a corrida mais dura que existe", afirmou o responsável.
Sempre que começa a aparecer em boa forma, acontece algo a Vanmarcke que o impede de confirmar todas as expectativas criadas quando há sete anos começou a aparecer nas clássicas. Em 2012 venceu a Omloop Het Nieuwsblad e no ano seguinte perdeu o Paris-Roubaix ao sprint com Fabian Cancellara. Soma ainda dois quartos lugares. Na Volta a Flandres foi terceiro por duas vezes, mas com 28 anos e numa nova equipa, Vanmarcke vê o tempo passar, o azar a continuar a persegui-lo e as vitórias a não aparecerem. Falhar o Paris-Roubaix será um rude golpe nas aspirações do belga. Mesmo que arrisque fazer com um dedo partido, também não será certamente as condições com que gostaria de se apresentar no terceiro monumento do ano.
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