Com a saída de cena algo inglória dos irmãos Schleck, o Luxemburgo olha com enorme esperança para Bob Jungels. Depois de evoluir na estrutura da actual Trek-Segafredo - passou inclusivamente pela equipa de formação em 2012 - Jungels optou por trocar de ares e assinou pela Quick-Step Floors, atraído pela perspectiva de rapidamente conseguir ter a possibilidade de se mostrar numa grande volta. E assim foi.
Na Trek-Segafredo a saída de Jungels foi vista como quase uma traição pelos directores da equipa, que tinham grandes planos para Jungels. Mas o luxemburguês não quis esperar e na Volta a Itália de 2016 começou a comprovar aquilo que se esperava dele, talvez até mais cedo que o próprio Patrick Levefere, que o contratou, esperava. Chegou a liderar a corrida e venceu a classificação da juventude. Foi campeão nacional de contra-relógio e da prova em linha e venceu o título mundial de contra-relógio colectivo.
Há um ano foi aposta (ganha) apenas no Giro, mas em 2017 terá pela frente também o Tour. Porém, não há dúvidas que é em Itália que se quer apresentar ao seu melhor. Jungels parte com ambição para a corrida. Não se pode dizer que é um candidato à vitória, mas a expectativa é enorme para ver se consegue pelo menos repetir o que fez em 2016, sendo que a Quick-Step gostaria de o ver entrar no top cinco e apontar a um pódio. Difícil, mas este Jungels tem tudo para ser um excelente voltista.
2016 foi um ano inesquecível para Brambilla. Viveu um autêntico sonho durante Volta a Itália. Venceu uma etapa, vestiu a camisola rosa que tanto o emocionou e apesar de ao longo da corrida ter perdido algum protagonismo, manteve-se como uma ajuda preciosa a Jungels. Na Volta a Espanha também ganhou uma etapa. E Brambilla quer tentar repetir o sucesso de há um ano e talvez ir mais além.
Sabe que não é visto como um potencial candidato. É um bom trepador, mas as suas qualidades são mais adequadas para quem quer tentar ganhar etapas (ou clássicas). Será esse o objectivo de Brambilla. Estará certamente ao lado de Bob Jungels, mas no italiano recaem grandes expectativas de ser um dos homens espectáculo do Giro. Gosta de atacar, de arriscar e voltar a vestir aquela maglia rosa, nem que seja por um dia, será um dos principais objectivos do ano.
A Quick-Step pode ter em Jungels o homem para a geral, mas sabendo como está viciada em vitórias este ano (24), irá certamente tentar prosseguir essa senda com etapas no Giro e Brambilla é o ciclistas de características perfeitas para alguns dos dias. Entrar em fugas será um dos planos e o corredor irá tentar aproveitar uma das poucas oportunidades que irá gozar na equipa para alcançar resultados para ele próprio.
Sabe que não é visto como um potencial candidato. É um bom trepador, mas as suas qualidades são mais adequadas para quem quer tentar ganhar etapas (ou clássicas). Será esse o objectivo de Brambilla. Estará certamente ao lado de Bob Jungels, mas no italiano recaem grandes expectativas de ser um dos homens espectáculo do Giro. Gosta de atacar, de arriscar e voltar a vestir aquela maglia rosa, nem que seja por um dia, será um dos principais objectivos do ano.
A Quick-Step pode ter em Jungels o homem para a geral, mas sabendo como está viciada em vitórias este ano (24), irá certamente tentar prosseguir essa senda com etapas no Giro e Brambilla é o ciclistas de características perfeitas para alguns dos dias. Entrar em fugas será um dos planos e o corredor irá tentar aproveitar uma das poucas oportunidades que irá gozar na equipa para alcançar resultados para ele próprio.
Carlos Verona (24 anos, Espanha, Orica-Scott)
Verona não é um candidato à vitória, mas é um candidato a dar espectáculo. O espanhol pertence a uma nova geração daquele país com um enorme potencial. A Orica-Scott sabia bem o que estava a fazer quando não se importou de pagar para ter Verona ainda durante 2016, com Patrick Lefevere a estar desta feita do outro lado da barricada, ou seja, o director belga não gostou nada de perder um ciclista que ajudou a evoluir nos últimos anos.
O Giro será a oportunidade para Verona se mostrar, ainda que tenha Adam Yates como líder indiscutível. Mas a Orica-Scott certamente que dará a possibilidade do espanhol dar algum espectáculo, pois é um ciclista que gosta de correr ao ataque.
Carlos Verona não entra na lista de candidatos, mas na lista de ciclistas a seguir com atenção. Este poderá ser o ano em que o espanhol começa a afirmar-se e a procurar o seu espaço para em breve ser ele um dos líderes. Dele podemos esperar animação, lutar por etapas e talvez um top 20.
»»José Mendes líder da Bora-Hansgrohe na Volta a Itália««
»»Rui Costa à caça de etapas na Volta a Itália««
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