7 de novembro de 2020

Volta a Portugal com impacto mediático de 80,1 milhões de euros

© Federação Portuguesa de Ciclismo
Foi um ano de incerteza para o ciclismo nacional - e que irá prolongar-se para 2021 -, com as equipas a terem de enfrentar a possibilidade da Volta a Portugal não ir para a estrada. Depois de avanços e recuos, a corrida saiu de Fafe a 27 de Setembro e a 5 de Outubro, Amaro Antunes conquistou a sua primeira Volta em Lisboa, continuando o domínio da W52-FC Porto na prova. Um estudo da Cision vem agora confirmar a importância que a corrida tem em termos de exposição mediática e como foi essencial para a sobrevivência da modalidade a Volta ter-se realizado, mesmo que com menos dias.

Segundo a empresa, o impacto mediático foi de 80,1 milhões de euros. "A corrida afirmou-se como um dos maiores eventos do país, confirmando ser uma das mais eficazes plataformas de comunicação das marcas patrocinadoras com o grande público", escreve a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC). A Cision classificou a Volta a Portugal como um acontecimento "Gold", a distinção mediática mais alta atribuída pela empresa. E este valor não incluiu, segundo a FPC, a transmissão em diferido no L’Équipe TV, em França.

A Volta chegou a ser adiada para 2021 pela Podium, empresa que detém os direitos de organização da corrida, cedidos pela FPC. Perante esta decisão, a FPC tomou as rédeas de uma complicada missão de colocar a corrida na estrada em tempo de pandemia. Menos dias, pelotão mais pequeno, mas além das nove equipas Continentais portuguesas, estiveram na Volta cinco formações estrangeiras, todas do segundo escalão mundial (ProTeam): Arkéa Samsic, Nippo Delko One Provence (França), Burgos-BH, Caja Rural (Espanha) e Rally Cycling (EUA).

(Texto continua por baixo da imagem)

"O AVE (valorização equivalente a publicidade) da Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa resulta de 3336 notícias publicadas nos órgãos de comunicação social portugueses entre 1 de Julho e 31 de Outubro, e de 4809 publicações sobre o evento nas redes sociais", lê-se no comunicado.

Foi na internet que foi publicado um maior número de notícias sobre a competição. Contudo, foi a transmissão televisiva da RTP1 que mais contribuiu para o retorno mediático. Foram mais de 51 horas de emissão por parte do canal público.

O estudo da Cision refere ainda que a Volta "teve uma presença transversal na comunicação social portuguesa, conseguindo alcançar 51 por cento da população, ou seja, 5,4 milhões de pessoas". "Estima-se que cada um desses indivíduos tenha contactado com 37 mensagens mediáticas sobre o evento", é salientado no comunicado.

Entre os meios de comunicação social e as redes sociais foram feitas mais de 200 milhões de impressões, “gerando 505.100 interacções por parte do público que recebeu mensagens sobre o evento.

Recorde-se que a importância da Volta foi reforçada, não só por ser ano após ano o momento com maior destaque mediático para mostrar os patrocinadores por parte das equipas portuguesas, mas porque em 2020 praticamente não houve competição. Após a corrida, por exemplo, o Grande Prémio O Jogo e o Grande Prémio Jornal de Notícias acabaram cancelados e antes, após o desconfinamento, houveram poucas provas.

Neste link pode recordar como se comportaram as equipas portuguesas de elite, neste 2020 tão atípico.

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