Um voltista e um classicista. Daniel Viegas e João Almeida sonham alto, sem no entanto deixarem-se levar por uma ambição desmedida. Sabem o que querem e sabem o quanto terão de trabalhar para concretizar os objectivos. Daniel quer um dia estar na Volta a França. Já João prefere as clássicas e quer enfrentar o inferno do norte do Paris-Roubaix. Daniel quer também tornar-se num contra-relogista e talvez seguir os passos de Nelson Oliveira.
Esta terça-feira, os juniores portugueses (ambos com 18 anos) partem para o contra-relógio nos Mundiais do Qatar, tendo também agendada a presença na prova de fundo, na sexta-feira, na companhia de Pedro Teixeira. Os dois ciclistas do Clube de Ciclismo da Bairrada são repetentes nestas andanças dos Mundiais, pelo que não deixam transparecer grande nervosismo ou ansiedade. É mais entusiasmo que sentem por voltarem a estar num palco que sabem poder ser importante para os seus futuros.
João explicou como será enfrentada a corrida de 135,5 quilómetros: "Primeiro vamos tentar chegar integrados no pelotão. Depois vamos tentar o melhor lugar possível no sprint, que é provavelmente como irá terminar." Acrescentou que estão "mais ou menos habituados ao ritmo" deste tipo de provas, ainda mais tendo este ano competido em algumas competições no estrangeiro pela equipa e também em duas pela selecção.
O calor é, naturalmente, uma preocupação, mas João Almeida rapidamente dispara: "Sou do Algarve. Estou mais habituado do que a maior parte dos ciclistas." Porém, realçou que em Doha é muito diferente. "O país é outro, as pessoas são outras, as comidas são diferentes. Mas há países que têm alguma desvantagem, pois têm frio o ano todo!"
Mesmo estando ainda no escalão de juniores, ambos têm consciência que a participação em Mundiais poderá ser relevante para o futuro na modalidade. "Somos novos, mas é agora que se faz a diferença e um bom resultado pode definir muito a nossa carreira", salientou Daniel Viegas, que assegurou que "irá lutar" para chegar ao pelotão do World Tour. "É preciso muito trabalho e também muita sorte para encaixar nesse pelotão. Se calhar há um milhão de ciclistas e só lá estão 200 ou 300", acrescentou João Almeida.
Para já é o momento de se mostrarem em mais um Mundial para depois continuarem a trabalhar e tentar confirmar as expectativas de serem mais dois jovens talentos a emergir no ciclismo nacional.
»»Nelson Oliveira: "Vou dar o meu máximo para obter um bom resultado, mas não quero dar esperanças aos portugueses de um top dez ou um top cinco"««
Mesmo estando ainda no escalão de juniores, ambos têm consciência que a participação em Mundiais poderá ser relevante para o futuro na modalidade. "Somos novos, mas é agora que se faz a diferença e um bom resultado pode definir muito a nossa carreira", salientou Daniel Viegas, que assegurou que "irá lutar" para chegar ao pelotão do World Tour. "É preciso muito trabalho e também muita sorte para encaixar nesse pelotão. Se calhar há um milhão de ciclistas e só lá estão 200 ou 300", acrescentou João Almeida.
Para já é o momento de se mostrarem em mais um Mundial para depois continuarem a trabalhar e tentar confirmar as expectativas de serem mais dois jovens talentos a emergir no ciclismo nacional.
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