(Fotografia: Direitos Reservados) |
Aitor González teve uma carreira fugaz. Prometeu muito, mas um escândalo de doping arruinou-a. Entre 2002 e 2004 venceu uma Volta a Espanha, etapas na Vuelta, Giro e Tour e tudo antes dos 30 anos. Espanha parecia que teria mais um grande voltista, mas quando rebentou o escândalo a chamada Operação Puerto, González foi relacionado com o médico no centro da polémica, Eufemiano Fuentes. Disse que só recebia vitaminas e defendeu o médico, mas em 2006 acabou suspenso por dois anos após um teste antidoping positivo. Afirmou que tinha ingerido suplementos alimentares contaminados. De nada lhe valeu. Nunca mais voltou ao ciclismo.
A sua vida entrou uma espiral descendente e Aitor González só voltaria a ser notícia pelos problemas com a lei. O mais recente foi divulgado pelo site espanhol Diario Información: o ex-ciclista foi detido, suspeito de uma tentativa de assalto a uma loja de telemóveis. Aitor González terá alegado inocência, explicando que o vidro foi partido por uma pessoa que tinha conhecido durante a noite numa festa. Foi libertado sob fiança.
A primeira detenção aconteceu em 2007 quando foi apanhado a conduzir alcoolizado. Mais tarde voltou a ser preso acusado de ter contratado três pessoas para agredir uma que lhe devia dinheiro. A terceira detenção esteve relacionada com um esquema financeiro ilegal.
Aitor González tem hoje 41 anos. Ao serviço da Kelme-Costa Blanca despontou como um ciclista de grande talento que confirmou primeiro na equipa espanhola e depois na Fassa Bortolo. A sua última equipa foi a Euskatel-Euskadi.
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